segunda-feira, 29 de novembro de 2010

- A qualidade de Vida em Portugal

Há poucos dias foram apresentados ao publico, alguns dados do país que vale a pena conhecer. 20 municipios foram avaliados em diversos parametros economicos-sociais.
O projecto Melhores Municipios para Viver (M2V) é uma iniciativa que visa a avaliação da Qualidade de Vida (QV) e a divulgação a novel nacional dos pontos fortes dos nossos municipios. Esta iniciativa procura, também, a identificicação de oportunidades de melhoria, estando assim a contribuir de forma directa e indirecta para a promoção e desenvolvimento da QV.
O doc. completo aqui.
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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

- 2.ª Forum Empresarial by AIDA


Hoje, um dia que dediquei a adquirir novos conhecimentos! Seminário AIDA em Ilhavo.
Alguns pontos a reter:
Analisando a nossa economia a 30 anos, podemos concluir que já estivemos bem, só que com uma pequena ressalva; estivemos enganados. Hoje, é do conhecimento publico que deveríamos ter orientado as politicas publicas para a criação de riqueza, ou seja, bens transaccionáveis! Em vez disso, criamos auto-estradas, pontes, banda larga, serviços, serviços, serviços.... conclusão, entramos em 2010 a derrapar aos 140 mil milhões de euros, quando em 98, andaríamos a rondar os 60 mil milhões. Nem sei que diga!
Bem, não temos nada para vender, ou pouco, então afinal qual é a solução: Inovar!
Inovar, significa, aprender com os erros e reverter a situação. Cabe a cada um de nós... em tempos na china, eram os próprios funcionários a propor a descida dos salários para poupar o seu emprego... mas isso era na china, lá longe!
Inovar, aprendendo com os erros, significa agir à frente das dificuldades; ou seja, agir já hoje, agora... já sabemos para onde vamos e ao que vamos, há que contrariar as decisões, mesmo as tomadas...
Hoje a divida publica, voltou a subir! Alguns estranham ou dizem-no somente; então, mas um mercado altamente sofisticado, com um conhecimento de causa altamente eficiente, ficar-se-ia pela aprovação do Orçamento de Estado?? Com certeza que não; orçamento aprovado não quer dizer que seja executado; e mesmo que o tente é necessário que se efective a concretização dos conceitos ai descritos, - aqueles mesmos que dependem do zé povinho; o mesmo que compra com o IVA a 23%, o mesmo que investe, compra, transfere, poupa, etc., etc... o mesmo que perdeu benefícios fiscais, regalias sociais, apoios do estado, etc... está por sua conta, tudo é um desafio.
Todos vamos ter de produzir algo; algo a que possamos incrementar valor, e gerar mais valias; dizem-nos, é preciso internacionalizar, criar canais de comunicação e uma logística útil e eficaz. Concordo! Ontem, já íamos tarde, mas ontem foi aprovado o orçamento, e lá nas suas milhenas de linhas, não está vertida esta intenção; apoio à internacionalização como uma máxima nacional.
No passado já tivemos 24 mil empresas a exportar, hoje umas 18 mil com tendência para descer mais. 90% do nosso tecido empresarial são PME, e destas 45% são micro empresas... uma estrutura criada que dificulta muito o processo que nos vai salvar, a internacionalização. Precisam-se de apoios, e com eles, decisões claras e objectivas: justiça, massa salarial indexada à produtividade, qualificação de RH e legislação laboral adequada; é preciso no fundo do poço, olhar para cima e ver luz, ver soluções. Ser claro e objectivo. É preciso financiar a economia; não estradas, não serviços, não outras coisas, são validas certamente, mas primeiro invista-se em criação de riqueza; voltem a colocar a vaca e o porco nos currais das casas em Portugal... voltem a valorizar a agricultura mediterrânica. Voltemos ao mar, há quem diga que o nosso futuro passa por ai....
Mas afinal, é o mar? É a banda Larga? É o turismo, são os portos, a floresta, somos o quê, que pais somos e para onde caminhamos? Quem define isto?
Como dizia o outro: apresentem-me soluções, problemas tenho os meus e bastam. Afinal tudo é um desafio, e quem tardar a perceber isto ai sim, vai passar um mau bocado; um mau bocado que pode ir até 2 décadas.

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- Os novos ricos!

Actualmente, face a um conjunto de medidas que na sua génese nos espantam, é rico quem não tem uma casa do banco, e que neste contexto, consiga manter o emprego. Passará a fazer parte de uma classe de privilegiados, que salvo outras situações adversas passarão pela crise, com alguma normalidade. Gerindo simplesmente!
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