sexta-feira, 28 de outubro de 2011

- Reforma da Administração Local

Recentemente foi tornado publico o livro Verde da RAL. Depois de lido, reforma da AL sim, mas depois de bem discutida e bem explicada, especialmente a todos os agentes de terreno, os munícipes e os fregueses.
Admitir à partida que as populações têm a muito a ganhar com a dimensão e escala, só por si não basta; será de extrema importância perceber bem, o ciclo das novas competências a delegar, nomeadamente competências financeiras da gestão sustentável dos territórios, do qual pouco ou nada se sabe.

Teremos que discutir, a reforma, as agregações/fusões, que dou de barato que tenham fundamento tanto na actual conjuntura, no plano de ordenamento do território e finanças locais, mas não podemos esquecer que esta reforma da AL, vem numa embalagem que levou o pais a actual estado.

Somos então “obrigados” todos a reflectir. Se da reflexão, que se prevê séria e abrangente, sair uma opinião alargada da bondade de um reforma administrativa e territorial, pois sim, faça-se a reforma.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

- Memorando...

Quem gasta o que não pode, paga o que não quer...

Com alguma rapidez é o que me ocorre, depois de tanta notícia, umas com verdade outras com razoabilidade, outras com brutalidade, insensatez... adiante!

Vale tudo. Alguém falhou; não todos mas alguns; Pagam alguns não todos.

A economia está ameaçada, não no contexto nacional, mas globalmente. Soluções(?): para já rapar o rendimento das famílias; se for suficiente - óptimo, caso não o seja; utilizar as poupanças, quando terminarem e não houver rendimento é altura de voltar à raiz. Produzir 60% do consumo individual, com recurso à terra, à reciclagem, ao conhecimento e à inovação, fazer igualmente bem, com menos recursos.
As pessoas valem por tudo o que produzem! Primeiro per si, depois team work.

sábado, 15 de outubro de 2011

- “A COMPETITIVIDADE DOS TERRITÓRIOS NUM CONTEXTO DE GLOBALIZAÇÃO: UMA UTOPIA OU UMA REALIDADE?”

O final do século XX marcou o início de uma nova era. Uma nova era marcada pelo ciclo de reformas promovidas pelos Estados, pela menor intervenção destes na Economia, pelo desenvolvimento das novas tecnologias da informação e comunicação (TIC) e pelas modificações ocorridas na organização da produção (fim dos modelos fordista-keynesiano). Uma nova era que ficou igualmente marcada pela globalização, pela crescente internacionalização das economias e por um mercado mundial cada vez mais competitivo e globalizado. A globalização, conjugada com a menor intervenção dos Estados-Nação, a par do aumento da população urbana, trouxe não só um maior protagonismo aos territórios, como lhes atribuiu autonomias e responsabilidades acrescidas, e induziu as condições necessárias para a ascendência de novos territórios estratégicos (regiões e cidades).

[SALVADO ALVES, António Joaquim da Fonseca
Licenciado em Direito, Pós-graduado em Economia e Políticas Públicas pelo ISCTE
Doutorando na Faculdade de Letras de Lisboa/Departamento de Geografia

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

- TROIKA

Acredito no memorando a Troika; desconfio da sua execução; pelo menos em tão curto espaço de tempo.
A austuridade é um mecanismo necessário em democracia, no entanto não pode ser na razão de 3 para 30 (30 anos para destruir, 3 para reconstruir), pelo menos sem o acompanhamento de medidas positivas de gestão de capacidade: de criar recursos, de gerir recursos e de transformar recursos.

T.R.O.I.K.A
TODOS; Reunidos; Organizados; Individualmente; Kaizen; Ajuda

Para reflexão:
- Quanto custa colocar um desempregado de longa duração, novamente no ciclo do mercado laboral?
- Quantos anos demorará a recuperar o conhecimento agricola perdido, que alimentou seculos de culturas mediterrânicas?
- Sem consumo ou com consumo reduzido, qual é o caminho da recuperação economica e criação de valor empresa?
- Consumir produtos nacionais que são produzidos cá ou importados; não estando garantida a proveniencia, como vamos potenciar o contexto "nacional"?

Num pais à beira mar plantado, ainda bastará uma revolução seria no contexto de justiça fiscal, justiça na justiça, fiscalização tecnica, e penalização agravada, para que esse pais seja um exemplo de execução e sustentabilidade interna.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

- A cidade agregada

Também o modelo de organização territorial parece ter encontrado melhores dias no passado. Hoje o contexto de cidade que aqui temos vindo a definir, deixou de o ser num sentido fechado e passou a ser aberto, quase sem limites e sem fronteiras.
Hoje as cidades, quase espaços globais, serão brevemente agregadas... umas com outras, tornando o território numa dimensão incompreendida na totalidade ou pelo menos na sua base cultural com raízes históricas.
As raízes que se podem perder, agregam-se num novo modelo de definição territorial, que não é uma região, mas também não é um concelho... a cidade passa a ser um espaço físico, que concentra numa área maior, um numero ainda maior de pessoas; dizem os estudiosos que com esta agregação se ganha dimensão e poder económico, gerando então a capacidade de investimento que se perdeu nos últimos 5 anos.
Está tudo muito bem, mas ficará muito melhor quando o regime complementar da estratégia, for apresentado com o regime de compensação e delegação de competências que traduzirão o modelo de gestão do futuro da cidade agregada.

- O Capitalismo: modelo esgotado

Já é sabido, os abusos dão em rotura... mais tarde ou mais cedo; é um facto histórico
Os últimos 20 anos (nem vamos recuar mais), oficializaram o modelo esgotado do capitalismo, que deixou que a base do trabalho, poupança, investimento, fosse ultrapassada pela base investimento, financiamento, endividamento.
Ora, quem gasta o que não tem, não pode pagar o que deve; muito menos o que se propõe.
O capitalismo é um modelo esgotado, anulou o valor da força do trabalho e a produtividade adquirida na vida activa, e centrou o lucro maximizado no livro de apontamentos do merceeiro.
Já só resta o caminho dos impostos… para quem os paga ou para quem os pode ainda pagar.

sábado, 8 de outubro de 2011

- METODOLOGIAS PARA AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE COMPETITIVIDADE ECONÓMICA E PRODUTIVIDADE DE RECURSOS NATURAIS



O presente documento, foi editado pelo Departamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais e tem como objecto a relação entre competitividade económica e produtividade de recursos naturais ao nível macro e meso económico... aqui


- Innovation in Megacities: The Sustainable Development Case_SD61

– Environmental issues have started to play a key role in megacities planning. Transport, air pollution and infrastructures such as energy, water, waste and health care became the major problems to solve. Problems that have wide social and economic implications.

The main challenge facing megacities today is to find ways to answer the growing demand for public transportation, public services, and accommodation, and to figure out how best to improve living conditions in a way that is environmentally sustainable. Innovation and technology provide some answers but solid governance is and will remain a key factor for success.


Documento elaborado no âmbito do Projecto Analise de Tendencias Internacionais coordenado pelo DDP e integrado na plataforma Business Intelligence Unit da AICEP

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

- Green Project Awards 2011

No especial Green Project Awards conheça as melhores práticas distinguidas, cuja entrega de prémios se realizou no passado dia 15 de Setembro. Mário Grácio, director-geral da APA e presidente do júri dos Green Project Awards faz o balanço das quatro edições do evento.
doc. completo [Download] in, OJE 29.09.011

- Mais de 700 projectos em risco de perder fundos comunitários

Governo vai usar linhas do BEI para ajudar à execução destes projectos em risco.

As condições económicas adversas e as dificuldades de financiamento colocaram várias empresas em risco de perder o financiamento comunitário que já tinham garantido para os seus projectos. Neste momento estão 738 projectos em risco de exclusão que representam 475 milhões de euros, segundo dados avançados ao Diário Económico pelo Ministério da Economia.
Para evitar esta situação, o Executivo decidiu alterar os regulamentos da linha contratualizada junto do Banco Europeu de Investimento (BEI) de forma a alocar parte dos 370 milhões da primeira tranche de 450 milhões a estes projectos. "É necessário alterar os regulamentos porque a linha estava desenhada essencialmente para apoiar autarquias e instituições públicas", explicou fonte do Ministério. "Os poucos recursos que o País tem devem ser focalizados para a economia", acrescentou.
No âmbito deste esforço, o Executivo comprometeu-se a concluir a reprogramação do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) até dia 15 de Outubro de forma a poder, ainda este ano, injectar na economia os 372 milhões de euros que foi possível libertar. Tal como o Diário Económico tinha avançado em Agosto, o Governo conseguiu alterar as regras junto de Bruxelas para que a maior parte dos projectos passe a contar com uma comparticipação comunitária de 85%. Esta alteração beneficiará essencialmente as autarquias e as Instituições Privadas de Solidariedade Social. 

in, ECONOMICO 30.09.011

- QREN | Internacionalização

A sexta edição do QREN aborda a Internacionalização. Destaque para a entrevista a Eurico Brilhante Dias, vogal da aicep Portugal Global, que diz que "nunca antes houve tantos recursos financeiros orientados à internacionalização". Mais à frente fique a par do papel das regiões na internacionalização da economia portuguesa e os contributos do Qren para a internacionalização económica. Nota ainda para os casos de sucesso e leia as histórias promissoras de beneficiários do Qren.
doc. completo [Download], in OJE 29.09.011

terça-feira, 27 de setembro de 2011

- Documento Verde da Reforma da Administração Local

“Uma Reforma de Gestão, uma Reforma de Território e uma Reforma Política”

PREÂMBLO
A Reforma Administrativa do Poder Local impõe-se, na actualidade, como um pilar fundamental para a melhoria da gestão do território e da prestação de serviço público aos cidadãos.
O Poder Local Democrático potenciou melhorias na qualidade de vida da população em todo o território nacional e alargou o seu âmbito de competências. No entanto, vivemos um tempo em que o modelo de gestão deve ser analisado e estruturalmente melhorado, permitindo-se de tal forma o reforço saudável do Municipalismo. Os problemas e os bloqueios jamais se resolverão negando a realidade. É urgente assumir e preservar o que está bem mas, de igual modo, mudar estruturalmente o modelo de gestão autárquica em Portugal através de uma reforma que para além de resolver o presente, pretende garantir o futuro.
O Governo Português reconhece nas Autarquias Locais um veículo de descentralização de políticas que visam o desenvolvimento económico e social das populações, da mesma forma que evidencia a sua vontade política de realizar, conjuntamente com os autarcas e a sociedade portuguesa, uma reforma de gestão, uma reforma de território e uma reforma política do Poder Local (...) o doc. completo

- Local Collaborative Agenda for Economic Recovery!


"modest" draft proposal from José Mota

- The endless city: Culture and Organization

[Kees Boersma]
VU University Amsterdam, The Netherlands
Online publication date: 08 September 2010

«
Global cities never sleep. This is the impression that remains after reading The endless city, an ambitious book about global cities edited by Ricky Burdett and Deyan Sudjic in collaboration with the London School of Economics and Political Science and the Urban Age Project. The latter is a growing platform that brings together and facilitates meetings of scholars from various backgrounds and disciplines with policy-makers and practitioners. As one can read on their website (http://www.urban-age.net), it is the ambition of the Urban Age Project to set the agenda for global cities in what can now be considered as the urban age. The urban age, as the authors argue in the final chapter of the book, is not only a description but also a vision of what cities (can) do, how they grow, what they deliver and how they are organized. read more ... »

NOTA: artigo em referência na pagina do Prof. José Carlos Mota - UA

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

- Coworking ajuda no combate ao desemprego

O Coworking é um conceito emergente entre trabalhadores independentes. Este novo padrão de trabalho incentiva a partilha de espaço e conhecimento e está a conquistar cada vez mais adeptos. O HUB Porto, em Paranhos, é exemplo disso.

Por Inês Capelo e Marisa Macedo - jpn@icicom.up.pt
Publicado: 27.06.2011

- Ser freelancer é a nova Revolução Industrial

Já representam um quarto da economia nacional e a tendência é que cresçam mais. Ser "freelancer" é também um estilo de vida
Texto de Mariana Correia Pinto • 22/09/2011 in, PUBLICO       

Hugo Araújo não sabe o que é ter um emprego, no sentido clássico do termo. A vida dele são muitos projectos ao mesmo tempo – é trabalhador independente, patrão dele mesmo, "freelancer". Está num grupo que já representa um quarto da força da economia portuguesa. E que tende a crescer.
Começou a viagem pelo mercado de trabalho ainda no ensino secundário. Um trabalho aqui, outro ali - e uma rede que começou a compor-se. Fez um curso técnico de multimédia, especializou-se em animação 3D, formou-se em Novas Tecnologias da Comunicação da Universidade de Aveiro. Tem 22 anos.
As clássicas oito horas de trabalho nunca fizeram sentido para Hugo Araújo: "O das nove às cinco não existe" para um "freelancer", que enfrenta um modelo de emprego "mais trabalhoso": "São sete dias por semana".
Nova Revolução Industrial
Vítor Ferreira, investigador do Instituto de Ciências Sociais (ICS), em Lisboa, dá uma achega à dimensão do fenómeno: “O 'freelancer' vai ser a Revolução Industrial dos nossos tempos", afirma. "Está a tornar-se cada vez mais importante."
"Gosto de fazer as coisas à minha maneira e no meu 'timing'", diz Hugo Araújo para justificar a opção pelo trabalho independente. É verdade que chegou a tentar a fórmula tradicional dos currículos, mas rapidamente desistiu: "Quando olho para trás nem percebo porque o fiz, não serve de nada”.
Este é o "tempo de arriscar" - agora que está em casa dos pais e uma falha de dinheiro no fim do mês ainda não compromete. Hugo Araújo fala disto para introduzir um dos grandes problemas com que os "freelancers" lidam: "Nunca se sabe com quanto dinheiro se chega ao fim do mês". Até mesmo o conceito de "fim do mês" deixou de fazer sentido.
Ter projectos, e não carreira
Há uma palavra que se repete no discurso do jovem de 22 anos: "Projectos". É um espelho da análise de Vítor Ferreira: "A relação com o tempo profissional passa a ser sobretudo pensada a prazo, em termos de projecto".
É uma alteração do conceito de carreira, que significa "um caminho sem volta e uma alteração estrutural", afirma o investigador do ICS. "As sociabilidades são, hoje em dia, muito dispersas" – e isso altera a forma como as pessoas se relacionam.
Hugo Araújo admite que sim: que a solidão do trabalho de "freelancer" pode ser complicada. Por isso paga uma mensalidade num espaço de "coworking": "Há mais gente, podemos ir falando, tirando dúvidas", explica.
A ideia por detrás do "freelancer" é o de ser dono da própria vida. Imposição dos tempos com que Hugo Araújo vive bem: no fundo, é como se tivesse constituído a própria empresa – "Não existe ainda formalmente pelos custos que isso implica".
Não há empresa, mas criou-se uma marca. A Apicula – assim se chama o projecto global – trabalha em "webdesign" e design ecológico. No início do próximo ano talvez Hugo Araújo deixe de se apelidar formalmente de "freelancer". Mas o espírito será sempre esse.                

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

- TSU vrs IVA

Depois de ler, reler e ouvir... creio que teoricamente diminuir drasticamente a TSU e aumentar o IVA, são medidas com sentido invertido, ou seja, diminuir a TSU cria uma folga financeira aos empresários que não necessariamente às empresas; aumentar o IVA, objectiva a diminuição da procura, logo diminuição de vendas.
Conclusão: ao diminuir a TSU como media de salvaguarda do tecido empresarial, adia-se por algum tempo o inevitável, - o caos, mais desemprego e encerramento de empresas, porque afinal de contas actualmente em Portugal, não compensa e muito menos justifica que se mantenham empresas abertas. Não há mercado e não há poder de compra!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

- O Portugal de Merkel está na Grécia!

Conturbados os tempos em que a nossa identidade nacional se confunde com o potencial de uma Europa ameaçada. Países ricos, que são naturalmente diferentes dos países mais pobres, sentem-se incomodados porque a sua riqueza interna bruta está diminuída; grande parte dos seus parceiros de negócios, muitos desses países mais pobres, obviamente se vêm obrigados a fechar a porta; não consomem ou consomem menos, - muito menos!

Perde-se assim uma identidade nacional que nada tem a ver com um percurso condizido internamente, mas sim sob a capa da imposição Merkel, Sarkosy… e outros que tais; lideres actuais de países que assistiram ao período auge da Europa à custa de endividamento publico, familiar e individual, para que a sustentabilidade potenciada na produção industrial fosse uma constante; Produzindo alguém tem de comprar, é uma regra básica! Básico em Portugal é ganhar 100 e gastar 75… é não 150 ou mesmo 1500!
O Portugal de Merkel que está na Grégia, fortalece uma ideologia antagónica que promove os cumpridores vrs incumpridores, antecipando assim problemas; problemas que já tiveram retorno negativo nas eleições ainda próximas, em que Merkel perdeu terreno! Os países ricos não querem pagar a divida dos pobres e muito menos emprestar dinheiro; esquecendo por completo que o mercado existe além fronteiras, - assim com as cidades, são cada vez menos isolados e mais abertos; Globais!

O Pais está nas mãos dos mercados externos; internamente, há fome e o conhecimento perdeu-se no tempo; Desconhece-se o ciclo natural do cultivo e o significado de uma agricultura de subsistência.

Se na Europa moderna existe um país que cumpre os compromissos assumidos e outro que não cumpre, todos os olhos postos estão no incumpridor; falhando um, outros se seguirão; a Europa está assim sob ameaça; o euro com dificuldades em resistir. Portugal interessa por isso, enquanto for o agente do cumprimento das medidas troikanas, a título meramente de exemplo; seja a que preço fôr.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

- Holanda constrói ciclovia solar produtora de energia

Na cidade holandesa de Krommenie vai ser instalada uma ciclovia coberta por placas capazes de gerar energia solar.
A inovadora ciclovia vai estar coberta por uma camada de células solares acumuladoras de energia que vão estar protegidas por uma placa de vidro super resistente, capaz de aguentar o peso de um camião.

Espera-se SolaRoad produza energia suficiente para iluminar as ruas e os semáforos por onde passa, sendo que a energia que sobrar será transferida para uso doméstico.

O projecto pioneiro irá estender-se por 10 quilómetros, mas o objectivo é que no futuro a SolaRoad venha a cubrir todas a estradas do país.

A ciclovia é uma invenção de um consórcio formado pela Província do Norte da Holanda, a Organização holandesa de Pesquisa Cientifica Aplicada e a empresa Imtech.

in, SOL

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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A Eficiência Energética e as Alterações Comportamentais

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- Gestão do Conhecimento.

- Facilitar a Inovação na Administração Pública - O caminho para as boas práticas

- O que é um Living Labs?

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- Dois movimentos para uma cidade inovadora


Como transformar Lisboa numa cidade inovadora, criativa e capaz de competir num contexto global, gerando riqueza e emprego?
Carlos Carrapeto, Investigador em Gestão e Administração Pública, políticas públicas e governação. [07 Mai. 09]
Presume-se que esta pergunta, que sustenta o ponto de partida da reflexão para a elaboração da Carta Estratégica de Lisboa na área da competitividade, possa vir a ter uma resposta que resulte das respostas aos vários desdobramentos da própria pergunta. Porque só dessa forma se afastará o risco das generalidades, dos lugares-comuns e dos textos redondos salpicados de buzzwords. Contudo e assumindo que o processo participativo é feito de riscos, aqui fica uma tentativa de resposta para essa questão. Esta visão de Lisboa como cidade inovadora, criativa, competitiva no mundo global e próspera, pode vir a ser alcançado através da convergência de dois movimentos impulsionados pela Câmara Municipal de Lisboa (CML). Um movimento focado no reforço dos centros de conhecimento, no investimento em infra-estruturas para o seu desenvolvimento e na criação de condições para a atracção de talentos. Um outro movimento orientado para a dinamização das redes de inovação e de actores do desenvolvimento económico, orientado para as micro, pequenas e médias empresas, em especial para as empresas familiares, para o comércio, para os serviços às pessoas e para os criativos. Se é certo que as empresas se tornam inovadoras quando são lideradas por um inovador radical ou quando estão inseridas em redes de inovação eficazes, então uma boa parte da energia e dos recursos de governação local, numa cidade como Lisboa, devem ser direccionados para a criação de contextos adequados à emergência desses inovadores e à melhoria da eficácia das redes que já existam e que venham a emergir. A diminuição dos custos de contexto também se joga aqui, ao nível da eliminação das barreiras que inibem o fluir das relações nessas redes. Os dois movimentos, diferentes na sua natureza, podem alavancar essa mudança na cidade e nas suas dinâmicas. Não será o mesmo se apenas forem investidos alguns milhões de euros na recuperação de centros de conhecimento e na organização de grandes eventos que atraiam a Lisboa, os grandes “sábios” da actualidade. Também não surtirá muito efeito fomentar apenas a modernização do comércio, naquilo que é seu lado tangível, apoiar a criação de novas empresas em incubadoras e parques tecnológicos ou lançar uns concursos de ideias para novos empreendedores. Este nível de intervenção, tão comum hoje, por vezes não passa para além da superficialidade das coisas. É necessário arquitectar formas de intervenção que atinjam o coração dos factores associados à mudança. E, desse modo, é necessário encontrar formas de levar o conhecimento produzido às empresas. Mas também é preciso pôr em prática dinâmicas que encarem cada empresário, desde a proprietária de um salão de estética no centro da cidade, à empresa de metalomecânica, como os verdadeiros inovadores. E para, isso é preciso aproximar os produtores de conhecimento destes empresários e apoiar a elaboração e a reformulação de planos de negócio. Os dois movimentos significam, no fundo, dois tipos de actuação em rede. Porque mundo global é um mundo de redes, Lisboa deve procurar investir para ganhar a sua centralidade nas redes globais de inovação e criatividade. Mas porque a malha de micro-redes já existe e é ela que sustenta a economia da cidade, então o segundo movimento deve ser dirigido à dinamização dessas pequenas redes. Vários grupos de facilitadores, com a sua actuação orientada pelas valores da estratégia em causa, trabalhando no terreno em parceria com os outro actores (universidades, empresas, associações, administração pública central, famílias, indivíduos, etc.), a trabalharem por zonas geográficas da cidade, num processo seguro de reinvenção de modelos de negócio, podem fazer toda a diferença nesse processo de transformação da cidade.

QUADRO DE INICIATIVAS (EXEMPLOS)
No que se refere ao modelo de governação destes dois movimentos, também aí será necessário inovar. Neste caso, optando pela simplicidade. As agências são a solução mais utilizada, mesmo em Portugal. Podem ter a natureza de empresa municipal ou de associação privada sem fins lucrativos. Se for este o modelo escolhido deverá caracteriza-se pela inovação na gestão, não estar centrado na estética da sua actuação e não assentar numa departamentalização repleta de papéis de chefias. Outra possibilidade é a utilização de pequenas unidades funcionais (modelo da task-force) inseridas na orgânica da Câmara Municipal. O risco de captura pela cultura burocrática demasiado dependente do normativo é elevado e só poderá ser minorado com coordenadores com um perfil muito especial. Não haverá uma única solução, mas qualquer que seja a opção, o modelo de governação deverá assentar na criação de parcerias com os actores já existentes induzir formas de actuação conjunta alavancadas pelo espírito de inovação. Sim, é possível.
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- Cidades...

Hoje como ontem, a cidade ocupa um lugar de previlégio, não só pelo teor das ofertas a um publico diverso, mas também pelo patamar elevado que devolve a todos os que a ela se dirigem. Dirigem por diversos motivos, porque cidade é cidade!
Sabendo o conceito original, resta saber porque motivo, a cidade que rapidamente se torna cosmopolita, teima em crescer desmesuradamente, sem preocupações de sustentabilidade relativa. Sim, relativa! Ao meio ambiente, ao emprego, à fixação de investimento, fixação de habitação, qualidade de vida, lazer, etc., etc.
Cresce, cresce, cresce e nunca deixa de ser uma adolescente! Afinal não cresce, apenas se diz e mostra crescida.
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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

- Rendimentos Sociais

Todo o dinheiro público deve ter por trás, força de trabalho.
Neste contexto, pelo tempo e pelo custo associado a formação de um individuo e a sua colocação no mercado de trabalho, numa situação de desemprego, o estado deveria ser o primeiro a não permitir que essa força activa de trabalho, saia do mercado.
Ao permitir que isso aconteça, atribuindo um subsidio (mais que justo), está também a promover que essa força activa de trabalho, crie vícios e se deixe levar pela ilusão de obter um salário, sem lhe dedicar força laboral.
Neste processo a pessoa, em idade activa, perde a dinâmica de trabalho, empobrece, e começa a escalada de problemas para o estado resolver; recuperação, reformação, etc.
A grande mais valia de um pais é de facto a mão de obra e o contacto permanente com uma realidade activa; o contrário, além de limitador dessas dinâmicas, é também indutor de perca de bases... é no fundo, a crise da essência de uma sociedade; a mesma que cresce ao ritmo daquilo que produz.

- Investimento estrangeiro

No actual enquadramento da economia nacional, um dos caminho que nos aliviaria da crise, seria a captação de investimento estrangeiro, mas há 15 anos que não o conseguimos, por isso, com muita dificuldade o iremos conseguir agora... a não ser, que consigamos fazer a diferença, consigamos sobressair no meio de tantos outros...

Ninguém investe em Portugal, nem mesmo os portugueses, com um sistema de justiça como o que temos actualmente, em que para recuperar uma divida é preciso esperar anos; deixamos de ser aliciantes ao investimento.

A massa salarial, cresceu, não que fosse uma grande subida, mas colocou-nos em situação de desvantagem; só ultrapassamos isto com redução de salários; reduzindo os salários não conseguimos de maneira nenhuma dar uma força ao mercado.

Apesar de tudo, pouco queixume, é altura de arregaçar as mangas e mãos ao trabalho, se um não chega, arranje-se outro, ainda outro se assim tiver de ser.

Mais tarde valerá a pena!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

- O ultimo grito do despesismo...

91% (PIB) de divida publica - divida oficial
24% de endividamento das empresas publicas (cerca de 3 mil milhões ao ano)
30% relativo às PPP (crédito a 10 anos)

Admitindo que as empresas publicas poderão ter receitas proprias, chegamos a conclusão que temos um deficie publico que se situa entre os 120% e os 144% do PIB, consequencia principalmente de politicas economicas e de governação dos ultimos 10 anos.

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- o BCE é nosso amigo...

Numa Europa completamente ultrapassada, num contexto acentuado de divisão entre paises ricos e paises pobres, temos visto um retalhar completo das ideologias economicas e equilibro e crescimento unilateral. Ok, com certeza que não é isso que interessa.
Ficámos na mão dos avaliadores e do rating, que rotularam Portugal como um pais com poucas competencias para se gerir e concretizar as medidas a que se propõe: "raio de país que não se governa nem se deixa governar", - lá se dizia na nossa historia de tempos idos.
Conclusão, o BCE que é nosso amigo, e os amigos ajudam nas dificuldades, abre mão de uns milhões que empresta a diversos bancos a uma taxa simbolica de 1%; os mesmos que por sua vez, vão ao mercado, como foram ontem comprar divida publica, - no caso, a nossa, pelo valor simbólico de 6,71%...
E o BCE é nosso amigo, imagino se o não fosse...
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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

- Mudar a mentalidade e mudar a estratégia

Um estudo não recente, do Observatorio do Comercio, tornava publico que ao compararmos grandes superficies e compras, o melhor dia para as vendas é ao Domingo, quando avaliado o fim de semana, já durante a semana, as vendas acontecem sistematicamente à noite.
Ora, numa tentativa para perceber o falhanço do comercio tradicional nos ultimos anos, podemos começar por aqui; na data e horário em que supostamente as pessoas mais apetencia têm para comprar, o comercio tradicional tem as portas encerradas...
os estudos sobre a temática.
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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

- Recorrer ao FMI seria benéfico

Quem é o diz, é o Bastonário da Ordem dos Economistas, Rui Martinho; uma ideia que partilho e defendo. Face ao panorama que temos, cruzando toda a informação com eleições presidenciais e desempenho de execução orçamental, que deposita toda a esperança no primeiro trimestre de 2011, são motivos mais do que suficientes para defender o recruso ao FMI.
Segundo Rui Martinho «Portugal tem conseguido financiar-se nos mercados, mas em condições que não são as melhores. Com a entrada do fundo europeu ou do FMI, embora haja um ónus político, há uma melhoria das condições de financiamento que Portugal pode precisar».
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- ‘high-tech’ para 2011

A massificação dos ‘smartphones’, o aumento do número de ‘tablets’ e o ‘cloud computing’ são as tendências tecnológicas para este ano. [+]

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