quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

- Competitividade entre cidades: a Marca.

Potenciar a atractividade de uma cidade, apostando nos seus diversos conceitos e caracteristicas, foi proposto em Ponte Lima e claro, registado...

«Na próxima edição das Feiras Novas, festividade tradicional que todos os anos, em Setembro, atrai milhares de pessoas à vila de Ponte de Lima, toda a propaganda relativa à festa vai incluir um "R" junto do respectivo logótipo, cujo símbolo é uma boneca chamada Gigantona Matilde. Isto porque a câmara municipal local acaba de registar em nome do município a marca "Feiras Novas" e a figura que as representa, no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI ). A autarquia justifica este registo com a necessidade de "impedir que terceiros utilizem, sem o seu consentimento, no exercício de actividades económicas qualquer sinal igual, ou semelhante, em produtos ou serviços idênticos ou afins daqueles para as quais a marca foi registada".»
in, JN de 23 JAN 2008

- Porto de Aveiro em grande estilo.

Os portos de Aveiro e de Gijón assina esta quinta-feira um acordo de geminação tendo em vista a partilha de informação e projectos de desenvolvimento com o objectivo de aumentar o tráfego.

Os portos de Aveiro e de Gijón assina esta quinta-feira um acordo de geminação tendo em vista a partilha de informação e projectos de desenvolvimento com o objectivo de aumentar o tráfego.Segundo o porto de Aveiro, as duas aministrações «estudarão a possibilidade de criar meios técnicos e financeiros, através de empresas conjuntas ou outros acordos comerciais, para promover o tráfego e outras actividades portuárias e a cooperação na formação de grupos técnicos de trabalho para intercâmbio de visitas de formação é outra das virtualidades do acordo, que prevê também a actuação como embaixadores de boa vontade entre os dois portos».Através da acordo «fomentar-se-á a relação e vantagens de estabelecer negócios com os Portos Irmãos». [+]

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

- As Cidades como Front-End of Innovation

O exemplo, vem de Braga..., e é aqui visto pelo canudo...


- “As cidades mais desenvolvidas devem redescobrir os seus factores produtivos”

Aqui fica uma entrevistinha do tema que se impõe... (de Paulo Brandão, Assistente do Departamento de Economia da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho)

Como é que se define o índice de competitividade global de uma cidade, tendo em conta as principais variáveis económicas?

Entendemos por competitividade toda a “ameaça credível”, segundo a terminologia da Teoria dos Jogos, de um crescimento sustentado. As variáveis aferidas são necessariamente variáveis que nos demonstrem o estado dos factores de produção. Hoje em dia, na sequência dos trabalhos dos principais autores da Teoria do Crescimento Económico (como Solow, Romer ou Blanchard), a dimensão factorial é entendida na sua máxima abrangência possível, logo devem ser estudadas, de um modo optimizado, as diversas famílias de factores de produção e não unicamente os clássicos “Capital” ou “Trabalho”. O trabalho que assinei com Júlio Barbosa sobre a competitividade das cidades capitais de distrito em Portugal recorreu, por isso, previamente, a todas as variáveis da publicação do Instituto Nacional de Estatística “Atlas das Cidades de Portugal”.

Em termos comparativos, como é que se define uma cidade competitiva e, por outro lado, uma cidade com défice de competitividade?

A “cidade com défice de competitividade” pode ter crescido no passado mas já não cresce (ou cresce menos) em dimensões de bem-estar populacional no presente. A cidade competitiva gera um bem-estar crescente para os seus habitantes. A “cidade com défice de competitividade” é suportada pelos residentes. A cidade competitiva é amada pelos seus residentes. A “cidade com défice de competitividade” afasta a população. A cidade competitiva atrai população. A “cidade com défice de competitividade” vive ameaçada pelo desemprego, pelo encerramento dos investimentos locais, pela degradação do parque habitacional, pelo abandono. A cidade competitiva gera trabalho, atrai agentes e decisões, rejuvenesce, vigora. [+]

- CRESCIMENTO SUSTENTADO E COMPETITIVIDADE À ESCALA GLOBAL

Sugestão do que poderia ser uma “carteira de actividades internacionalizadas" para Portugal em 2015, que permitisse um crescimento sustentado, uma menor intensidade energética do crescimento, a criação de empregos mais qualificados e a capacidade de reter e atrair quadros altamente qualificados e talentos.





E também o que poderia ser a visão territorial dessa “carteira de actividades”. Em ambos os casos estas Figuras destinam-se apenas a fornecer uma base de reflexão para a identificação de oportunidades nacionais e regionais.




fonte: desenvolvimento sustentavel

- Os paises da UE com melhor distribuição do rendimento são os mais competitivos

Portugal é o país com mais baixa competitividade em relação a todos os países que constam do quadro III, mas em contrapartida, é o país onde é maior a desigualdade na distribuição dos rendimentos. Efectivamente, em 2005, último ano em relação ao qual o Eurostat divulgou dados, em Portugal o rendimento dos 20% mais ricos da população era 8,2 vezes superior ao rendimento dos 20% mais pobres da população, portanto muito superior à média comunitária, que era 4,8 vezes. Por outro lado, em 1999, Portugal era já o país da U.E. onde a repartição era mais desigual (6,4 vezes), e apesar disso, entre 1999 e 2005, foi o país onde a desigualdade na distribuição do rendimento mais aumentou (+28,1%), quando o crescimento médio nos países da UE15 foi de 4,3%, ou seja, quase sete vezes menos do que o verificado em Portugal durante o mesmo período. Os dados do quatro também mostram que seria possível aumentar os salários em Portugal com uma melhor repartição do rendimento. Para alcançar isso, bastaria aproximá-la à repartição da média da UE15, o que teria efeitos importantes e positivos não só em termos de justiça social mas também da economia, já que determinaria o aumento do mercado interno o que, por sua vez, estimularia o crescimento económico. [+]