sexta-feira, 28 de outubro de 2011

- Reforma da Administração Local

Recentemente foi tornado publico o livro Verde da RAL. Depois de lido, reforma da AL sim, mas depois de bem discutida e bem explicada, especialmente a todos os agentes de terreno, os munícipes e os fregueses.
Admitir à partida que as populações têm a muito a ganhar com a dimensão e escala, só por si não basta; será de extrema importância perceber bem, o ciclo das novas competências a delegar, nomeadamente competências financeiras da gestão sustentável dos territórios, do qual pouco ou nada se sabe.

Teremos que discutir, a reforma, as agregações/fusões, que dou de barato que tenham fundamento tanto na actual conjuntura, no plano de ordenamento do território e finanças locais, mas não podemos esquecer que esta reforma da AL, vem numa embalagem que levou o pais a actual estado.

Somos então “obrigados” todos a reflectir. Se da reflexão, que se prevê séria e abrangente, sair uma opinião alargada da bondade de um reforma administrativa e territorial, pois sim, faça-se a reforma.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

- Memorando...

Quem gasta o que não pode, paga o que não quer...

Com alguma rapidez é o que me ocorre, depois de tanta notícia, umas com verdade outras com razoabilidade, outras com brutalidade, insensatez... adiante!

Vale tudo. Alguém falhou; não todos mas alguns; Pagam alguns não todos.

A economia está ameaçada, não no contexto nacional, mas globalmente. Soluções(?): para já rapar o rendimento das famílias; se for suficiente - óptimo, caso não o seja; utilizar as poupanças, quando terminarem e não houver rendimento é altura de voltar à raiz. Produzir 60% do consumo individual, com recurso à terra, à reciclagem, ao conhecimento e à inovação, fazer igualmente bem, com menos recursos.
As pessoas valem por tudo o que produzem! Primeiro per si, depois team work.

sábado, 15 de outubro de 2011

- “A COMPETITIVIDADE DOS TERRITÓRIOS NUM CONTEXTO DE GLOBALIZAÇÃO: UMA UTOPIA OU UMA REALIDADE?”

O final do século XX marcou o início de uma nova era. Uma nova era marcada pelo ciclo de reformas promovidas pelos Estados, pela menor intervenção destes na Economia, pelo desenvolvimento das novas tecnologias da informação e comunicação (TIC) e pelas modificações ocorridas na organização da produção (fim dos modelos fordista-keynesiano). Uma nova era que ficou igualmente marcada pela globalização, pela crescente internacionalização das economias e por um mercado mundial cada vez mais competitivo e globalizado. A globalização, conjugada com a menor intervenção dos Estados-Nação, a par do aumento da população urbana, trouxe não só um maior protagonismo aos territórios, como lhes atribuiu autonomias e responsabilidades acrescidas, e induziu as condições necessárias para a ascendência de novos territórios estratégicos (regiões e cidades).

[SALVADO ALVES, António Joaquim da Fonseca
Licenciado em Direito, Pós-graduado em Economia e Políticas Públicas pelo ISCTE
Doutorando na Faculdade de Letras de Lisboa/Departamento de Geografia

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

- TROIKA

Acredito no memorando a Troika; desconfio da sua execução; pelo menos em tão curto espaço de tempo.
A austuridade é um mecanismo necessário em democracia, no entanto não pode ser na razão de 3 para 30 (30 anos para destruir, 3 para reconstruir), pelo menos sem o acompanhamento de medidas positivas de gestão de capacidade: de criar recursos, de gerir recursos e de transformar recursos.

T.R.O.I.K.A
TODOS; Reunidos; Organizados; Individualmente; Kaizen; Ajuda

Para reflexão:
- Quanto custa colocar um desempregado de longa duração, novamente no ciclo do mercado laboral?
- Quantos anos demorará a recuperar o conhecimento agricola perdido, que alimentou seculos de culturas mediterrânicas?
- Sem consumo ou com consumo reduzido, qual é o caminho da recuperação economica e criação de valor empresa?
- Consumir produtos nacionais que são produzidos cá ou importados; não estando garantida a proveniencia, como vamos potenciar o contexto "nacional"?

Num pais à beira mar plantado, ainda bastará uma revolução seria no contexto de justiça fiscal, justiça na justiça, fiscalização tecnica, e penalização agravada, para que esse pais seja um exemplo de execução e sustentabilidade interna.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

- A cidade agregada

Também o modelo de organização territorial parece ter encontrado melhores dias no passado. Hoje o contexto de cidade que aqui temos vindo a definir, deixou de o ser num sentido fechado e passou a ser aberto, quase sem limites e sem fronteiras.
Hoje as cidades, quase espaços globais, serão brevemente agregadas... umas com outras, tornando o território numa dimensão incompreendida na totalidade ou pelo menos na sua base cultural com raízes históricas.
As raízes que se podem perder, agregam-se num novo modelo de definição territorial, que não é uma região, mas também não é um concelho... a cidade passa a ser um espaço físico, que concentra numa área maior, um numero ainda maior de pessoas; dizem os estudiosos que com esta agregação se ganha dimensão e poder económico, gerando então a capacidade de investimento que se perdeu nos últimos 5 anos.
Está tudo muito bem, mas ficará muito melhor quando o regime complementar da estratégia, for apresentado com o regime de compensação e delegação de competências que traduzirão o modelo de gestão do futuro da cidade agregada.

- O Capitalismo: modelo esgotado

Já é sabido, os abusos dão em rotura... mais tarde ou mais cedo; é um facto histórico
Os últimos 20 anos (nem vamos recuar mais), oficializaram o modelo esgotado do capitalismo, que deixou que a base do trabalho, poupança, investimento, fosse ultrapassada pela base investimento, financiamento, endividamento.
Ora, quem gasta o que não tem, não pode pagar o que deve; muito menos o que se propõe.
O capitalismo é um modelo esgotado, anulou o valor da força do trabalho e a produtividade adquirida na vida activa, e centrou o lucro maximizado no livro de apontamentos do merceeiro.
Já só resta o caminho dos impostos… para quem os paga ou para quem os pode ainda pagar.

sábado, 8 de outubro de 2011

- METODOLOGIAS PARA AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE COMPETITIVIDADE ECONÓMICA E PRODUTIVIDADE DE RECURSOS NATURAIS



O presente documento, foi editado pelo Departamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais e tem como objecto a relação entre competitividade económica e produtividade de recursos naturais ao nível macro e meso económico... aqui


- Innovation in Megacities: The Sustainable Development Case_SD61

– Environmental issues have started to play a key role in megacities planning. Transport, air pollution and infrastructures such as energy, water, waste and health care became the major problems to solve. Problems that have wide social and economic implications.

The main challenge facing megacities today is to find ways to answer the growing demand for public transportation, public services, and accommodation, and to figure out how best to improve living conditions in a way that is environmentally sustainable. Innovation and technology provide some answers but solid governance is and will remain a key factor for success.


Documento elaborado no âmbito do Projecto Analise de Tendencias Internacionais coordenado pelo DDP e integrado na plataforma Business Intelligence Unit da AICEP