Contexto técnico à parte, interessa no
presente realçar alguns factos relacionados com estratégia, perseverança e
sustentabilidade das estruturas nacionais do alto rendimento.
Na génese da sua criação, estiveram sempre
argumentos que pouco convenceram; mas nem por isso o país deixou de apostar
forte nestas infraestruturas; com estas, dinâmica desportiva, emprego e o
objetivo claro da conquista olímpica: formação cívica e claro, desportiva,
altamente capacitada para potenciar a nossa participação nacional em grandes
competições internacionais.
O Alto Rendimento assumiu então nos últimos 3
anos, vertentes multidisciplinares, que se replicaram pelo país, e outras com
visão e estratégia, se tornaram únicas no país, como é o caso do Velódromo
Nacional de Anadia, situado em Sangalhos, capital secular dos veículos de duas
rodas e de grandes palmarés desportivos na modalidade….
Quem acompanhou a construção desta estrutura
de raiz, mesmo só com a informação disponibilizada na imprensa, consegue ao fim
de dois anos após a sua construção, mesmo que ainda inacabada, dar a mão à
palmatoria e dizer: bem executado e bem trabalhado!
A obra, de design arrojado, que tem recebido
rasgados elogios dos 4 cantos do mundo, tem sabido posicionar-se e conquistar a
presença ativa tanto de atletas, como de competições, que ganham uma após a
outra, o seu lugar de destaque.
Na altura em que se discute o modelo de gestão,
e a sua tutela administrativa e financeira, com mais ou menos autonomia;
delegação de gestão ou conceção, é importante dizer-se nesta altura que a
estratégia, a dedicação e a persistência com que se tem desenvolvido trabalho
no CARD – Velódromo Nacional, tem obrigatoriamente de ser olhado como a pedra
basilar, e apontar o exemplo a seguir pelos demais CARD, mesmo que em áreas
diferentes.
Vejamos: passada a fase de construção,
equipamento, e afins, eis que começamos sem precedentes a ver, ouvir e ler que
este CARD tem diariamente trabalho de terreno, semanalmente trabalho de
competição, e sem precedentes também, trabalha as 6 áreas desportivas
(Ciclismo, Esgrima, Judo, Ginástica, Trampolins e Desportos Acrobáticos) que
ali encontram as melhores condições, tanto para a prática desportiva como para
a preparação olímpica e mundiais.
Tudo trabalho de uma equipa que neste momento
já está de parabéns, só pela persistência, pela visão e pela capacidade de
trabalhar o mercado desportivo das várias modalidades olímpicas do CARDVNS.