quarta-feira, 26 de setembro de 2012

- Gerir finanças é um ato de cidadania.

Principalmente quando são finanças publicas!
 
Logo cedo aprendemos o que é um NÃO; uns mais que outros sabem ao longo da vida que nunca podemso ter tudo o que queremos e que tudo o o que se quer tem um preço que podemos não estar disponiveis para o pagar.
Assim, só podemos aprender a gerir expetativas: entre o que podemos ter e o que podemos ver. Tudo é gerivel e começa em casa.
 
O expresso, publicou um texto da Maria Martins que considero um tema que deve estar sempre em cima da mesa: "Saiba como esticar o dinheiro até ao fim do mês"
Como o dinheiro não é elástico, a única forma de o esticar é controlando-o. Uma especialista em educação financeira diz-lhe como em 16 passos.
A verdadeira independência financeira só existe quando se vive de acordo com o dinheiro que se tem. E isso consegue-se fazendo um plano de gastos mensal, "uma fotografia rigorosa de quanto tem para gastar (rendimento) e de quando precisa de gastar (despesa)", explica Susana Albuquerque, especialista em educação financeira. Apenas com planeamento controlará o dinheiro e aprenderá a distinguir "entre necessidades e desejos".
 
Organizar o dinheiro
 
Planeie o mês. Dificilmente controla o dinheiro se não faz ideia onde o vai gastar. Depois de fazer o seu plano, se for necessário, distribua o dinheiro por envelopes, identificando os diferentes fins a que se destinam. Lembre-se que há envelopes intocáveis, como os das despesas fixas, e que desviar dinheiro do envelope do hipermercado para o das saídas à noite vai "pesar-lhe" no estômago.
Anote todas as despesas. Literalmente todas - pois esta é a única forma que tem de perceber onde gasta o dinheiro. "Para cumprir e gerir bem o seu plano é essencial tomar nota de todos os gastos, desde o café que tira na máquina da faculdade até ao que gasta numa saída com amigos", alerta Susana Albuquerque: "Esse registo vai permitir perceber se está a cumprir o orçamento ou não e mostrar que ajustes precisa de fazer se não o está a cumprir." É frequente pensarmos apenas nas despesas fixas, como a renda, a água, luz, gás e supermercado, esquecendo o dinheiro que se gasta com um pastel de nata a meio da manhã ou uma revista todas as semanas. Depois de um mês a anotar tudo, vai aprender a fugir dos buracos negros que lhe sugam o dinheiro de forma impercetível.
Retire uma poupança no dia 1. "O segredo que nunca lhe contaram sobre a poupança, é que para ser infalível, ela deve ser feita à cabeça e não no final do mês, o que permite duas coisas, aumentar todos os meses a reserva para imprevistos ou objetivos futuros, e gastar de forma tranquila o que sobra, sem se sentir culpado", explica a autora do livro "Independência Financeira para Mulheres". Nem que sejam cinco euros por mês, vai valer a pena - o que poupa dá-lhe para um dos festivais de Verão.
Esqueça o Multibanco. Gastar dinheiro de plástico é tão fácil como jogar Monopólio, com a diferença que as suas notas são reais. Se tem dificuldades em gerir o orçamento, a melhor opção é andar com dinheiro no bolso. Dito isto, se já planeou o mês, sabe exatamente quanto deve gastar por semana. E é esse dinheiro que deve trazer consigo. Se tem um orçamento semanal de 30 euros é fácil perceber que ficou em maus lençóis quando prolongou uma ida ao cinema com um jantar no sushi e constatou, ao chegar a casa, que ficou apenas com 10 euros na carteira para o resto da semana.
Compense. O desaire da noite anterior leva a outro conselho. Se exagerou, agora terá de compensar. Não nos fica bem dizer isto, mas talvez tenha de passar o resto da semana a comer na cantina da faculdade ou a jantar atum com feijão-frade - mas ao menos, endireita as finanças para o resto do mês.
 
Onde poupar



Informe-se sobre o material de estudo. Precisará mesmo de comprar todos os livros? Não serão as sebentas e os exames dos anos anteriores suficientes para conseguir boas notas nos exames? Será que não há estudantes mais velhos a venderem livros em segunda mão? Já se informou se não pode requisitá-los na biblioteca? Equacione todas estas opções antes de gastar metade do orçamento em livros, que podem não ser de 1.ª necessidade.
Compre apenas o que precisa. Como sabe, os computadores fixos são mais baratos e têm a grande vantagem de não ficarem esquecidos na cantina da faculdade ou serem roubados no Metro. Pondere se precisa mesmo de um portátil ou o quer apenas como troféu para exibir aos novos colegas.
Compre o passe. Atenção aos transportes que tem de usar para chegar à faculdade. Ao fim de uma semana de aulas já terá ideia se vai usar apenas autocarro ou também o Metro, e quantas viagens fará, em média, por semana - não se esqueça de contabilizar as viagens a casa daquela tia que se propôs oferecer-lhe o jantar todas as quintas-feiras. Com base nestas informações, veja qual o tarifário mais interessante para si.
Elimine os vícios. Cigarros ou café, qualquer deles sai bastante dispendioso. Se a sua dose diária de nicotina e cafeína obriga a um maço de cigarros e 3 bicas, gasta cerca de 175 euros por mês Basta deixar os cigarros para poupar 120 euros. Já pensou no que pode fazer com 1440 euros no final do ano?
Programe as refeições. Assim pode comprar tudo o que precisa quando for ao supermercado e até cozinhar algumas delas apenas num dia em que tenha mais tempo livre. E evita a tentação de comer "qualquer coisa" fora, com a desculpa de se ter esquecido de comprar arroz ou de já ser tarde demais para fazer o jantar.
Tome o pequeno-almoço em casa. A diferença entre tomar a primeira refeição do dia em casa ou no café da esquina pode rondar os 50 euros. Com este dinheiro pode ir ao cinema, ao teatro e a um concerto todos os meses!
Seja criativo. Ser jovem é inverter as regras, certo? Então esqueça tudo o que leu sobre culinária e decida o que cozinhar em função dos ingredientes que tem em casa - e não o contrário. Se na despensa há esparguete e atum, por que razão há de sair de casa para ir comprar bacalhau demolhado para fazer à Braz?
Aproveite os cupões de desconto. Para poupar no supermercado deve cumprir duas regras sagradas: não ir de barriga vazia e levar uma lista de compras. Segui-las é meio caminho andado para trazer apenas o que precisa. Só vale a pena abrir exceções se deparar com promoções verdadeiramente fantásticas (do tipo 50% de desconto em cartão ou pague 1 e leve 2) em produtos que realmente usa e que lhe farão falta brevemente.
Faça intervalo na TV. Talvez ainda não tenha tido tempo para perceber, mas os universitários não têm uma grande relação com a televisão. Entre as aulas, as horas de estudo, as conversas com os amigos, e as saídas à noite, não conseguirá desfrutar dos 80 canais que paga mensalmente. E se a desculpa de manter a assinatura da televisão por cabo é o telefone fixo com chamadas grátis, ou a internet, faça bem as contas. Sai mais barato os seus pais aderirem à sua rede ou passarem a usar o skype (e até podem ver se você está com bom aspeto...), e passar a usar internet móvel.
Controle a água, luz e gás. Feche a torneira quando escova os dentes e se ensaboa no banho. Utilize as máquinas da roupa e da louça apenas com cargas completas. Apague as luzes, computador e televisão quando não estão a ser usados. Se tiver aquecimento, desligue-o quando sai de casa e durante a noite. Investir num edredão bem quente é mais económico e saudável.
Guarde-se para os saldos. Começam cada vez mais cedo e são cada vez melhores, por isso não há desculpa para não esperar para comprar um casaco quente ou umas boas botas para o inverno. Em caso de força maior, procure as promoções que se vão fazendo ao longo do ano.
 
in, Expresso a 25.SET.012:

- O que será das nossas cidades sem agricultura?

A razão de que tudo e compra e nada se produz, deu o que tinha a dar.

Logo depois do 25 de Abril, largos passos trilharam caminho no sentido da qualidade de vida, e direitos dos cidadãos... grandes avanças se conquistaram a saúde, na educação, na justiça, - tudo corria bem! Até se esquecer a realidade de um pais.

Portugal sempre foi um país de agricultura "mediterrânica"; primeiro no segmento da subsistência familiar e depois no complemento salarial do agregado. Vantagens: maior equilíbrio financeiro para as famílias, mais riqueza para o país, mais diversidade e empreendedorismo. Não teríamos os campos ao abandono, e tanta gente que não os infortunados pelo desemprego direto, sem solução no mercado de trabalho.

Agricultura. Sim, agricultura. Da de comer e dá imaginação para os mais ambiciosos.

Não podemos ser um pais de serviços, em que se produz e se inova no mercado de serviços e bens tecnológicos e se esquece a nossa maior riqueza. A agricultura.

O que será das nossas cidades sem agricultura?

Um lugar agradável para viver não será certamente…

- "O Mercado Único Funciona bem" ?

por Regina Bastos, eurodeputada.
 
Regina Bastos que apresentou o seu relatório no ano que se celebra o vigésimo aniversário da criação do Mercado Único, acentuou que "importa dar um novo fôlego ao Mercado Único que coloque no seu centro os cidadãos e os consumidores de modo a que possam beneficiar plenamente das suas vantagens, contribuindo para a coesão territorial, económica e social da União Europeia".
 
O relatório da Deputada do PSD ao Parlamento Europeu, Regina Bastos, sobre "As 20 principais preocupações dos cidadãos e das empresas europeias relativamente ao funcionamento do Mercado Único", foi hoje em Bruxelas aprovado por unanimidade na Comissão do Mercado Interno e da Protecção dos Consumidores.
Regina Bastos denunciou "o desfasamento entre as expectativas dos cidadãos e das empresas e a realidade do Mercado Único"
A Deputada portuguesa considerou que esse desfasamento decorre de três lacunas: "lacuna de informação; lacuna em matéria de transposição de legislação e lacuna legislativa".
A Deputada do PSD ao Parlamento Europeu, apontou insuficiências gritantes no reconhecimento de qualificações, na portabilidade de pensões, no reembolso de despesas de saúde, na abertura de contas bancárias, nas discriminações no emprego, no mercado interno digital, nas questões relacionadas com o fornecimento de energia e com o IVA, entre outras.
Regina Bastos realçou que nesta altura em que "a Europa é afectada pela grave crise financeira, económica e social" revitalizar e reforçar a eficácia do Mercado Único é essencial para permitir que a Europa se desenvolva, promova o crescimento e o emprego e assim aumente a confiança dos cidadãos e empresas.
A Deputada do PSD defende no seu relatório a necessidade de se criar um verdadeiro Mercado Único digital a funcionar devidamente e que seja seguro para consumidores e empresas, permitindo às empresas, em especial às PME conquistar novos mercados e dando acesso aos consumidores a novos produtos a melhor preço.
Por outro lado defendeu a necessidade de se reforçar a cooperação entre o Parlamento, o Conselho, a Comissão e os Estados-Membros, de modo a que os cidadãos se possam ver cada vez mais reflectidos quer nos principais projectos como nos actos diários da União Europeia.
A Deputada Regina Bastos considerou essencial:
1) governar melhor e em conjunto (tendo no seu relatório inserido um capítulo dedicado à Governança de modo a permitir um melhor controle da transposição correcta e atempada da legislação relativa ao Mercado Único);
2) informar os cidadãos dos seus direitos;
3) facilitar o exercício dos seus direitos (simplificando os procedimentos administrativos).
 
Brevemente, será consolidado o relatorio final e sobre o qual farei uma analise mais pormeorizada.
Para já fica a excelencia de um trabalho que interessa ao pais, e à europa. Afinal estamos num mercado unico.

- Por um turismo que vale PORTUGAL!