terça-feira, 18 de janeiro de 2011

- Rendimentos Sociais

Todo o dinheiro público deve ter por trás, força de trabalho.
Neste contexto, pelo tempo e pelo custo associado a formação de um individuo e a sua colocação no mercado de trabalho, numa situação de desemprego, o estado deveria ser o primeiro a não permitir que essa força activa de trabalho, saia do mercado.
Ao permitir que isso aconteça, atribuindo um subsidio (mais que justo), está também a promover que essa força activa de trabalho, crie vícios e se deixe levar pela ilusão de obter um salário, sem lhe dedicar força laboral.
Neste processo a pessoa, em idade activa, perde a dinâmica de trabalho, empobrece, e começa a escalada de problemas para o estado resolver; recuperação, reformação, etc.
A grande mais valia de um pais é de facto a mão de obra e o contacto permanente com uma realidade activa; o contrário, além de limitador dessas dinâmicas, é também indutor de perca de bases... é no fundo, a crise da essência de uma sociedade; a mesma que cresce ao ritmo daquilo que produz.

- Investimento estrangeiro

No actual enquadramento da economia nacional, um dos caminho que nos aliviaria da crise, seria a captação de investimento estrangeiro, mas há 15 anos que não o conseguimos, por isso, com muita dificuldade o iremos conseguir agora... a não ser, que consigamos fazer a diferença, consigamos sobressair no meio de tantos outros...

Ninguém investe em Portugal, nem mesmo os portugueses, com um sistema de justiça como o que temos actualmente, em que para recuperar uma divida é preciso esperar anos; deixamos de ser aliciantes ao investimento.

A massa salarial, cresceu, não que fosse uma grande subida, mas colocou-nos em situação de desvantagem; só ultrapassamos isto com redução de salários; reduzindo os salários não conseguimos de maneira nenhuma dar uma força ao mercado.

Apesar de tudo, pouco queixume, é altura de arregaçar as mangas e mãos ao trabalho, se um não chega, arranje-se outro, ainda outro se assim tiver de ser.

Mais tarde valerá a pena!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

- O ultimo grito do despesismo...

91% (PIB) de divida publica - divida oficial
24% de endividamento das empresas publicas (cerca de 3 mil milhões ao ano)
30% relativo às PPP (crédito a 10 anos)

Admitindo que as empresas publicas poderão ter receitas proprias, chegamos a conclusão que temos um deficie publico que se situa entre os 120% e os 144% do PIB, consequencia principalmente de politicas economicas e de governação dos ultimos 10 anos.

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- o BCE é nosso amigo...

Numa Europa completamente ultrapassada, num contexto acentuado de divisão entre paises ricos e paises pobres, temos visto um retalhar completo das ideologias economicas e equilibro e crescimento unilateral. Ok, com certeza que não é isso que interessa.
Ficámos na mão dos avaliadores e do rating, que rotularam Portugal como um pais com poucas competencias para se gerir e concretizar as medidas a que se propõe: "raio de país que não se governa nem se deixa governar", - lá se dizia na nossa historia de tempos idos.
Conclusão, o BCE que é nosso amigo, e os amigos ajudam nas dificuldades, abre mão de uns milhões que empresta a diversos bancos a uma taxa simbolica de 1%; os mesmos que por sua vez, vão ao mercado, como foram ontem comprar divida publica, - no caso, a nossa, pelo valor simbólico de 6,71%...
E o BCE é nosso amigo, imagino se o não fosse...
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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

- Mudar a mentalidade e mudar a estratégia

Um estudo não recente, do Observatorio do Comercio, tornava publico que ao compararmos grandes superficies e compras, o melhor dia para as vendas é ao Domingo, quando avaliado o fim de semana, já durante a semana, as vendas acontecem sistematicamente à noite.
Ora, numa tentativa para perceber o falhanço do comercio tradicional nos ultimos anos, podemos começar por aqui; na data e horário em que supostamente as pessoas mais apetencia têm para comprar, o comercio tradicional tem as portas encerradas...
os estudos sobre a temática.
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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

- Recorrer ao FMI seria benéfico

Quem é o diz, é o Bastonário da Ordem dos Economistas, Rui Martinho; uma ideia que partilho e defendo. Face ao panorama que temos, cruzando toda a informação com eleições presidenciais e desempenho de execução orçamental, que deposita toda a esperança no primeiro trimestre de 2011, são motivos mais do que suficientes para defender o recruso ao FMI.
Segundo Rui Martinho «Portugal tem conseguido financiar-se nos mercados, mas em condições que não são as melhores. Com a entrada do fundo europeu ou do FMI, embora haja um ónus político, há uma melhoria das condições de financiamento que Portugal pode precisar».
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- ‘high-tech’ para 2011

A massificação dos ‘smartphones’, o aumento do número de ‘tablets’ e o ‘cloud computing’ são as tendências tecnológicas para este ano. [+]

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