sábado, 15 de dezembro de 2012

- É preciso "uma revolução" na Administração Pública

A economista Teodora Cardoso afirmou que o processo de privatizações tem de considerar "a necessidade de a política orçamental olhar para o futuro" e que é preciso haver "uma revolução" na administração pública.
 
A presidente do Conselho das Finanças Públicas, que falava na conferência "As privatizações não se discutem?", em Lisboa, explicou que "não se pode ignorar que o objectivo básico do orçamento é garantir a sustentabilidade e a boa afectação de recursos na economia".
"Quando o orçamento não chega, gasta-se mais e de uma maneira ou de outra isso há-de ser pago. Se as empresas públicas forem privatizadas, mas mantiverem este sistema não se ganha absolutamente nada", argumentou a economista.
Além disso, Teodora Cardoso defendeu ainda a necessidade de ter uma administração pública "muito qualificada": "Temos de ter uma administração pública muito diferente da que temos: mais qualificada, com mais responsabilidades de gestão e com capacidade estratégica. Isto é uma revolução", afirmou.
Para a economista, "a qualidade da administração pública é muito importante para o sector privado e é necessário que a administração pública e a política orçamental funcionem para bem do próprio sector privado".
Teodora Cardoso disse ainda que as privatizações em Portugal, entre 1995 e 2000, não funcionaram devido à "miopia da política orçamental, que sempre foi baseada em orçamentos estritamente anuais e ninguém pensava nas consequências disso mais tarde".
Para a economista, com as privatizações aumentaram-se as despesas em vez de se reduzir a dívida para entrar numa rota de sustentabilidade".
Também a "inadaptação da política económica ao enquadramento da moeda única" contribuiu para que as privatizações não tivessem permitido reduzir o stock da dívida.
"A moeda única tinha as vantagens de baixar os juros e permitir mais financiamento, mas íamos perder a política monetária e a política cambial e tínhamos de ajustar a política económica. Isso não foi feito", afirmou a economista.
Teodora Cardoso referiu ainda que o público passou a estar "muito mais consciente e exigente no que pedia aos serviços públicos" e que a solução do Estado foi "aumentar os meios para esses serviços".
"Nunca se pensou que tinha de haver aumento de eficiência nesses serviços", destacou, defendendo que é preciso "corrigir os erros" do passado nesta nova vaga de privatizações.
"Temos de perceber que a política orçamental tem, definitivamente, de deixar de ser um instrumento de estímulo à economia no curto prazo. E a política económica tem de concentrar-se em promover a melhor afectação de recursos na economia e procurar soluções para que o crescimento não venha da dívida. Diria que [as políticas orçamental e política] têm de funcionar de uma maneira oposta à que actuámos anteriormente", argumentou.
A economista falava na conferência "O processo de privatizações em curso: riscos e desafios", uma iniciativa organizada hoje, em Lisboa, pelo Instituto de Direito Económico, Financeiro e Fiscal e pela Faculdade de Direito de Lisboa.
 
in, JORNAL DE NEGOCIOS em 06.DEZ.2012

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

- Saída da crise passa por levar PME além fronteiras

O reequilíbrio da economia passa por expandir para o estrangeiro o mercado interno das Pequenas e Médias Empresas. Quem o garante são os convidados da última conferência do ciclo organizado pela Exame e Banco Popular, sob o tema "Na senda das exportações e da internacionalização".
Vanessa Sardinha e Fernando Pereira (www.expresso.pt)
10:24 Sábado, 24 de novembro de 2012


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

- Ondas de Peniche já produzem energia elétrica

Se pensava que Peniche só era famosa no surf, então leia com atenção: o Waverollerproduz energia elétrica a partir das ondas. Máquina única a nível mundial está no fundo do mar, a 900 metros da costa, perto do Baleal.
in, EXPRESSO

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

- As inovações tecnológicas que podem mudar as cidades

Um dos principais especialistas do MIT em espaços urbanos, Kent Larson demonstra numa Ted Talk as apostas tecnológicas que poderão melhorar a vida e o estado da cidade. Pode estar a olhar para o futuro da sua rua. É só ver o vídeo.
 


in, EXPRESSO 21.out.2012

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

- Um grande cérebro para a cidade

... [não posso estar mais de acordo]
 
"Os projetos de cidades inteligentes vencedores são aqueles que envolvem os cidadãos e as entidades privadas na definição das linhas estratégicas"

 
in, EXPRESSO de 08.OUT.2012

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

- Gerir finanças é um ato de cidadania.

Principalmente quando são finanças publicas!
 
Logo cedo aprendemos o que é um NÃO; uns mais que outros sabem ao longo da vida que nunca podemso ter tudo o que queremos e que tudo o o que se quer tem um preço que podemos não estar disponiveis para o pagar.
Assim, só podemos aprender a gerir expetativas: entre o que podemos ter e o que podemos ver. Tudo é gerivel e começa em casa.
 
O expresso, publicou um texto da Maria Martins que considero um tema que deve estar sempre em cima da mesa: "Saiba como esticar o dinheiro até ao fim do mês"
Como o dinheiro não é elástico, a única forma de o esticar é controlando-o. Uma especialista em educação financeira diz-lhe como em 16 passos.
A verdadeira independência financeira só existe quando se vive de acordo com o dinheiro que se tem. E isso consegue-se fazendo um plano de gastos mensal, "uma fotografia rigorosa de quanto tem para gastar (rendimento) e de quando precisa de gastar (despesa)", explica Susana Albuquerque, especialista em educação financeira. Apenas com planeamento controlará o dinheiro e aprenderá a distinguir "entre necessidades e desejos".
 
Organizar o dinheiro
 
Planeie o mês. Dificilmente controla o dinheiro se não faz ideia onde o vai gastar. Depois de fazer o seu plano, se for necessário, distribua o dinheiro por envelopes, identificando os diferentes fins a que se destinam. Lembre-se que há envelopes intocáveis, como os das despesas fixas, e que desviar dinheiro do envelope do hipermercado para o das saídas à noite vai "pesar-lhe" no estômago.
Anote todas as despesas. Literalmente todas - pois esta é a única forma que tem de perceber onde gasta o dinheiro. "Para cumprir e gerir bem o seu plano é essencial tomar nota de todos os gastos, desde o café que tira na máquina da faculdade até ao que gasta numa saída com amigos", alerta Susana Albuquerque: "Esse registo vai permitir perceber se está a cumprir o orçamento ou não e mostrar que ajustes precisa de fazer se não o está a cumprir." É frequente pensarmos apenas nas despesas fixas, como a renda, a água, luz, gás e supermercado, esquecendo o dinheiro que se gasta com um pastel de nata a meio da manhã ou uma revista todas as semanas. Depois de um mês a anotar tudo, vai aprender a fugir dos buracos negros que lhe sugam o dinheiro de forma impercetível.
Retire uma poupança no dia 1. "O segredo que nunca lhe contaram sobre a poupança, é que para ser infalível, ela deve ser feita à cabeça e não no final do mês, o que permite duas coisas, aumentar todos os meses a reserva para imprevistos ou objetivos futuros, e gastar de forma tranquila o que sobra, sem se sentir culpado", explica a autora do livro "Independência Financeira para Mulheres". Nem que sejam cinco euros por mês, vai valer a pena - o que poupa dá-lhe para um dos festivais de Verão.
Esqueça o Multibanco. Gastar dinheiro de plástico é tão fácil como jogar Monopólio, com a diferença que as suas notas são reais. Se tem dificuldades em gerir o orçamento, a melhor opção é andar com dinheiro no bolso. Dito isto, se já planeou o mês, sabe exatamente quanto deve gastar por semana. E é esse dinheiro que deve trazer consigo. Se tem um orçamento semanal de 30 euros é fácil perceber que ficou em maus lençóis quando prolongou uma ida ao cinema com um jantar no sushi e constatou, ao chegar a casa, que ficou apenas com 10 euros na carteira para o resto da semana.
Compense. O desaire da noite anterior leva a outro conselho. Se exagerou, agora terá de compensar. Não nos fica bem dizer isto, mas talvez tenha de passar o resto da semana a comer na cantina da faculdade ou a jantar atum com feijão-frade - mas ao menos, endireita as finanças para o resto do mês.
 
Onde poupar



Informe-se sobre o material de estudo. Precisará mesmo de comprar todos os livros? Não serão as sebentas e os exames dos anos anteriores suficientes para conseguir boas notas nos exames? Será que não há estudantes mais velhos a venderem livros em segunda mão? Já se informou se não pode requisitá-los na biblioteca? Equacione todas estas opções antes de gastar metade do orçamento em livros, que podem não ser de 1.ª necessidade.
Compre apenas o que precisa. Como sabe, os computadores fixos são mais baratos e têm a grande vantagem de não ficarem esquecidos na cantina da faculdade ou serem roubados no Metro. Pondere se precisa mesmo de um portátil ou o quer apenas como troféu para exibir aos novos colegas.
Compre o passe. Atenção aos transportes que tem de usar para chegar à faculdade. Ao fim de uma semana de aulas já terá ideia se vai usar apenas autocarro ou também o Metro, e quantas viagens fará, em média, por semana - não se esqueça de contabilizar as viagens a casa daquela tia que se propôs oferecer-lhe o jantar todas as quintas-feiras. Com base nestas informações, veja qual o tarifário mais interessante para si.
Elimine os vícios. Cigarros ou café, qualquer deles sai bastante dispendioso. Se a sua dose diária de nicotina e cafeína obriga a um maço de cigarros e 3 bicas, gasta cerca de 175 euros por mês Basta deixar os cigarros para poupar 120 euros. Já pensou no que pode fazer com 1440 euros no final do ano?
Programe as refeições. Assim pode comprar tudo o que precisa quando for ao supermercado e até cozinhar algumas delas apenas num dia em que tenha mais tempo livre. E evita a tentação de comer "qualquer coisa" fora, com a desculpa de se ter esquecido de comprar arroz ou de já ser tarde demais para fazer o jantar.
Tome o pequeno-almoço em casa. A diferença entre tomar a primeira refeição do dia em casa ou no café da esquina pode rondar os 50 euros. Com este dinheiro pode ir ao cinema, ao teatro e a um concerto todos os meses!
Seja criativo. Ser jovem é inverter as regras, certo? Então esqueça tudo o que leu sobre culinária e decida o que cozinhar em função dos ingredientes que tem em casa - e não o contrário. Se na despensa há esparguete e atum, por que razão há de sair de casa para ir comprar bacalhau demolhado para fazer à Braz?
Aproveite os cupões de desconto. Para poupar no supermercado deve cumprir duas regras sagradas: não ir de barriga vazia e levar uma lista de compras. Segui-las é meio caminho andado para trazer apenas o que precisa. Só vale a pena abrir exceções se deparar com promoções verdadeiramente fantásticas (do tipo 50% de desconto em cartão ou pague 1 e leve 2) em produtos que realmente usa e que lhe farão falta brevemente.
Faça intervalo na TV. Talvez ainda não tenha tido tempo para perceber, mas os universitários não têm uma grande relação com a televisão. Entre as aulas, as horas de estudo, as conversas com os amigos, e as saídas à noite, não conseguirá desfrutar dos 80 canais que paga mensalmente. E se a desculpa de manter a assinatura da televisão por cabo é o telefone fixo com chamadas grátis, ou a internet, faça bem as contas. Sai mais barato os seus pais aderirem à sua rede ou passarem a usar o skype (e até podem ver se você está com bom aspeto...), e passar a usar internet móvel.
Controle a água, luz e gás. Feche a torneira quando escova os dentes e se ensaboa no banho. Utilize as máquinas da roupa e da louça apenas com cargas completas. Apague as luzes, computador e televisão quando não estão a ser usados. Se tiver aquecimento, desligue-o quando sai de casa e durante a noite. Investir num edredão bem quente é mais económico e saudável.
Guarde-se para os saldos. Começam cada vez mais cedo e são cada vez melhores, por isso não há desculpa para não esperar para comprar um casaco quente ou umas boas botas para o inverno. Em caso de força maior, procure as promoções que se vão fazendo ao longo do ano.
 
in, Expresso a 25.SET.012:

- O que será das nossas cidades sem agricultura?

A razão de que tudo e compra e nada se produz, deu o que tinha a dar.

Logo depois do 25 de Abril, largos passos trilharam caminho no sentido da qualidade de vida, e direitos dos cidadãos... grandes avanças se conquistaram a saúde, na educação, na justiça, - tudo corria bem! Até se esquecer a realidade de um pais.

Portugal sempre foi um país de agricultura "mediterrânica"; primeiro no segmento da subsistência familiar e depois no complemento salarial do agregado. Vantagens: maior equilíbrio financeiro para as famílias, mais riqueza para o país, mais diversidade e empreendedorismo. Não teríamos os campos ao abandono, e tanta gente que não os infortunados pelo desemprego direto, sem solução no mercado de trabalho.

Agricultura. Sim, agricultura. Da de comer e dá imaginação para os mais ambiciosos.

Não podemos ser um pais de serviços, em que se produz e se inova no mercado de serviços e bens tecnológicos e se esquece a nossa maior riqueza. A agricultura.

O que será das nossas cidades sem agricultura?

Um lugar agradável para viver não será certamente…

- "O Mercado Único Funciona bem" ?

por Regina Bastos, eurodeputada.
 
Regina Bastos que apresentou o seu relatório no ano que se celebra o vigésimo aniversário da criação do Mercado Único, acentuou que "importa dar um novo fôlego ao Mercado Único que coloque no seu centro os cidadãos e os consumidores de modo a que possam beneficiar plenamente das suas vantagens, contribuindo para a coesão territorial, económica e social da União Europeia".
 
O relatório da Deputada do PSD ao Parlamento Europeu, Regina Bastos, sobre "As 20 principais preocupações dos cidadãos e das empresas europeias relativamente ao funcionamento do Mercado Único", foi hoje em Bruxelas aprovado por unanimidade na Comissão do Mercado Interno e da Protecção dos Consumidores.
Regina Bastos denunciou "o desfasamento entre as expectativas dos cidadãos e das empresas e a realidade do Mercado Único"
A Deputada portuguesa considerou que esse desfasamento decorre de três lacunas: "lacuna de informação; lacuna em matéria de transposição de legislação e lacuna legislativa".
A Deputada do PSD ao Parlamento Europeu, apontou insuficiências gritantes no reconhecimento de qualificações, na portabilidade de pensões, no reembolso de despesas de saúde, na abertura de contas bancárias, nas discriminações no emprego, no mercado interno digital, nas questões relacionadas com o fornecimento de energia e com o IVA, entre outras.
Regina Bastos realçou que nesta altura em que "a Europa é afectada pela grave crise financeira, económica e social" revitalizar e reforçar a eficácia do Mercado Único é essencial para permitir que a Europa se desenvolva, promova o crescimento e o emprego e assim aumente a confiança dos cidadãos e empresas.
A Deputada do PSD defende no seu relatório a necessidade de se criar um verdadeiro Mercado Único digital a funcionar devidamente e que seja seguro para consumidores e empresas, permitindo às empresas, em especial às PME conquistar novos mercados e dando acesso aos consumidores a novos produtos a melhor preço.
Por outro lado defendeu a necessidade de se reforçar a cooperação entre o Parlamento, o Conselho, a Comissão e os Estados-Membros, de modo a que os cidadãos se possam ver cada vez mais reflectidos quer nos principais projectos como nos actos diários da União Europeia.
A Deputada Regina Bastos considerou essencial:
1) governar melhor e em conjunto (tendo no seu relatório inserido um capítulo dedicado à Governança de modo a permitir um melhor controle da transposição correcta e atempada da legislação relativa ao Mercado Único);
2) informar os cidadãos dos seus direitos;
3) facilitar o exercício dos seus direitos (simplificando os procedimentos administrativos).
 
Brevemente, será consolidado o relatorio final e sobre o qual farei uma analise mais pormeorizada.
Para já fica a excelencia de um trabalho que interessa ao pais, e à europa. Afinal estamos num mercado unico.

- Por um turismo que vale PORTUGAL!


terça-feira, 19 de junho de 2012

- Um projeto que vale historia!

O projeto de requalificação da Avenida Lourenço Peixinho, na cidade de Aveiro, apresentado na segunda-feira pela autarquia, prevê fortes limitações à circulação automóvel e uma praça em cada topo, como espaços de convivência social.
Elaborado por uma equipa da Universidade de Aveiro (UA) a pedido da autarquia, o projeto esteve em debate público na sede da Assembleia Municipal, no qual o presidente da Câmara, Élio Maia, pretendeu recolher "todas as perspetivas" para a hora da decisão.
Jorge Carvalho, coordenador da equipa da UA, apresentou o projeto base para "o chão da Avenida", que carece, numa segunda fase, de regras de volume e usos para a transformação dos edifícios e de animação do espaço público.
"A função deve ser essencialmente pedonal, cumprindo as funções de centro e zona de receção da cidade. Pretende-se empurrar os carros para fora da Avenida, mas não eliminar", explicou.
Foram várias as vozes a manifestar receios de que, com a limitação automóvel, a Avenida acabe por ficar ainda mais deserta, como aconteceu com a Praça Marquês de Pombal e a Rua Direita, atualmente quase sem movimento.
Contrapôs o arquiteto Bruno Soares - membro da equipa da UA - que, mais do que a pedonalização dessas zonas, foi a transferência de serviços ali alojados para zonas mais periféricas e a abertura do centro comercial Fórum que lhes retiraram o movimento que tradicionalmente tinham.
A principal novidade do projeto base é o estabelecimento de uma praça no topo poente, dedicada aos peões, em que só vão poder circular veículos de emergência ou transportes públicos e haverá espaço para cargas e descargas.
O trânsito, que passa a ter apenas uma via em cada sentido limitado a uma velocidade de 30 quilómetros por hora, entra na Avenida em frente à Pastelaria Avenida, contornando-a, até aí, pela rua que serve a Associação Comercial.
No topo nascente, a solução é repetida, ficando o túnel que passa por baixo da estação reservado aos transportes públicos e como acesso a um futuro parque de estacionamento subterrâneo, com 400 lugares, e sendo criado um segundo "Rossio", para lá da linha férrea.
Segundo Bruno Soares, ao longo da Avenida os peões passam a ter, de cada um dos lados, passeios de 9,5 metros, contra os atuais três metros.
Aspeto gerador de alguma polémica no debate foi a supressão da pista ciclável, substituída pela convivência da bicicleta e do automóvel com marcação no asfalto.
A substituição das atuais árvores por outras, mais adequadas a amenizar o vento, é um dos pormenores que não foi descurado e teve por base um estudo do regime dos ventos, com dados dos últimos 30 anos e simulações computacionais aos vários cenários possíveis, apresentado por Carlos Borrego, ex-ministro do Ambiente e docente da UA.
MSO | Lusa/Fim [19.06.2012]

terça-feira, 24 de abril de 2012

- Vantagem Competitiva pela gestão racional da energia

Seria assim que poderia começar um belissima tese...; entretanto, aqui fica um passo de gigante no futuro do mercado de produção energetica; e se há coisa que Portugal tem é mar!

«Chama-se Waveroller e é o mais recente protótipo para aproveitamento da energia das ondas. Está a ser construído em Peniche e é único a nível mundial. Um novo empurrão à economia do mar.http://expresso.sapo.pt/portugal-volta-a-liderar-na-energia-das-ondas-video=f698292 »

segunda-feira, 23 de abril de 2012

- Políticas de Alto Rendimento



Contexto técnico à parte, interessa no presente realçar alguns factos relacionados com estratégia, perseverança e sustentabilidade das estruturas nacionais do alto rendimento.

Na génese da sua criação, estiveram sempre argumentos que pouco convenceram; mas nem por isso o país deixou de apostar forte nestas infraestruturas; com estas, dinâmica desportiva, emprego e o objetivo claro da conquista olímpica: formação cívica e claro, desportiva, altamente capacitada para potenciar a nossa participação nacional em grandes competições internacionais.

O Alto Rendimento assumiu então nos últimos 3 anos, vertentes multidisciplinares, que se replicaram pelo país, e outras com visão e estratégia, se tornaram únicas no país, como é o caso do Velódromo Nacional de Anadia, situado em Sangalhos, capital secular dos veículos de duas rodas e de grandes palmarés desportivos na modalidade….

Quem acompanhou a construção desta estrutura de raiz, mesmo só com a informação disponibilizada na imprensa, consegue ao fim de dois anos após a sua construção, mesmo que ainda inacabada, dar a mão à palmatoria e dizer: bem executado e bem trabalhado!

A obra, de design arrojado, que tem recebido rasgados elogios dos 4 cantos do mundo, tem sabido posicionar-se e conquistar a presença ativa tanto de atletas, como de competições, que ganham uma após a outra, o seu lugar de destaque.

Na altura em que se discute o modelo de gestão, e a sua tutela administrativa e financeira, com mais ou menos autonomia; delegação de gestão ou conceção, é importante dizer-se nesta altura que a estratégia, a dedicação e a persistência com que se tem desenvolvido trabalho no CARD – Velódromo Nacional, tem obrigatoriamente de ser olhado como a pedra basilar, e apontar o exemplo a seguir pelos demais CARD, mesmo que em áreas diferentes.

Vejamos: passada a fase de construção, equipamento, e afins, eis que começamos sem precedentes a ver, ouvir e ler que este CARD tem diariamente trabalho de terreno, semanalmente trabalho de competição, e sem precedentes também, trabalha as 6 áreas desportivas (Ciclismo, Esgrima, Judo, Ginástica, Trampolins e Desportos Acrobáticos) que ali encontram as melhores condições, tanto para a prática desportiva como para a preparação olímpica e mundiais. 

Tudo trabalho de uma equipa que neste momento já está de parabéns, só pela persistência, pela visão e pela capacidade de trabalhar o mercado desportivo das várias modalidades olímpicas do CARDVNS.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

- TEDx Carlos Leite em Cidades do Futuro

- Visão de futuro da Microsoft para 2019

- Programa Cidades Sustentaveis

- A importância de uma boa gestão dos equipamentos público-municipais ...

Num concelho com amplas ligações desportivas, o mais natural é que este se reveja no panorama atual, num papel de capital importância, tanto no plano social, como no plano pedagógico, chegando mesmo a traduzir-se como um dos principais mecanismos de educação e formação da sua população activa.

A última década, no Concelho de Anadia, foi especialmente feliz no crescimento do parque de infra-estruturas desportivas. De uma forma geral, a construção primou pelo seu carácter inovador e de qualidade, sempre na tentativa de revolucionar, divulgar e enraizar a prática desportiva.

A excelência que algumas destas instalações demonstram que estamos perante alterações importantes na filosofia de gestão deste setor. As instalações desportivas não podem ser apenas o resultado das ideias de quem projeta, sem olhar às funcionalidades e participação social, e muito menos podem satisfazer unicamente realizações pessoais e promessas políticas, da mesma forma que não poderemos basear a decisão de construção no fator assimetria, por comparação entre municípios.

A decisão de construir um novo equipamento desportivo deve fundamentar-se em aspectos como: capacidade de dar resposta às necessidades da população envolvente; localização estratégica; enquadramento ambiental; e funcionalidade que irá permitir uma gestão equilibrada. Seja qual for o modelo de gestão definido, este deve ter como finalidade a oferta do melhor serviço ao utente, consequência da análise das características próprias de cada município e da sua tradição desportiva que não é mais do que o estado de graça da realidade do concelho.

É certo que o papel das autarquias não será per si, suficiente, mas será com toda a certeza o único garante da eficácia da gestão da coisa pública, que o deverá exercer em articulação com os diferentes agentes desportivos existentes (cooperativa), complementando assim uma maior qualidade do segmento desportivo do concelho, potenciando enormes benefícios para os cidadãos, praticantes de modalidades em regime de manutenção de saúde activa ou de desempenho desportivo, nos variadíssimos estratos competitivos.

O desporto está enraizado e faz parte dos hábitos regulares da população em geral, quer como espectadores de actividades/espectáculos desportivos, quer como consumidores de produtos desportivos, apresentados como uma riqueza natural envolvente, promovida através de iniciativas de carácter desportivo, que pela sua importância e grandeza, podem trazer inúmeras pessoas ao nosso concelho, tanto para participar activamente como para acompanhar os atletas ou simplesmente para assistir às provas.

E é por esta abordagem que aqui deixo, que a gestão das instalações desportivas, sejam municipais, terão de ser vistas além da mera gestão de merceeiro, - valida mas insuficiente.

A gestão das instalações desportivas deve ser uma preocupação permanente da autarquia que deve também procurar analisar a todo o tempo cada situação e o melhor modelo de gestão, definindo bem, a vocação, missão e objectivos de cada equipamento face à potencial procura desportiva; a potencialidade do equipamento em relação à sua utilização; a capacidade de gestão da estrutura orgânica e funcional da entidade gestora do equipamento; a realidade social e económica do meio no qual se insere o equipamento; a dinâmica e capacidade das entidades, desportivas ou não, da zona de influência do equipamento desportivo.

A gestão de equipamentos público-municipais, deixou à muito de ser um ato de mera de gestão entre o deve e o haver, para ser um projecto de ambiciosa gestão de sinergias e de parcerias em relação aberta com os diversos agentes do concelho e do plano nacional.


Artur Salvador
Project Manager and Business
[G-Insport – Gestão de Equipamentos Desportivos e de Lazer]