quinta-feira, 18 de abril de 2013

- Índice de Cidades: instrumento estratégico para a sustentabilidade.


Smart cities, cidades digitais e cidades inteligentes são conceitos que têm marcado a agenda de investigação da INTELI nos últimos anos.
Na Ásia e Médio Oriente prevalecem os projetos associados à construção de cidades a partir do zero, como são os casos de Masdar, nos Emirados Árabes Unidos e de Songdon, na Coreia do Sul. Na Europa e na América do Norte imperam projectos de regeneração urbana inteligente centrados em cidades com uma trajectória histórica e marcadas por especificidades económicas, sociais, culturais e institucionais, como é o caso da iniciativa “Amsterdam Smart City” na Holanda.
Também a União Europeia já colocou este tema na agenda política. Foram recentemente aprovados projectos de investigação, demonstração e inovação no âmbito do 7º Programa Quadro e do CIP – Programa Quadro para a Competitividade e Inovação, muito associados ao potencial das tecnologias de informação e comunicação como instrumentos de facilitação das funções urbanas e da vida nas cidades. 
No entanto, a maioria destas abordagens tem como ponto de partida as tecnologias e os negócios, descurando a vertente humana, social e política.
As smart cities do futuro deverão partir das pessoas e das comunidades onde vivem e trabalham. É um novo paradigma na forma de fazer cidades, que exige repensar estratégias, tecnologias, modelos e processos urbanos para responder aos actuais desafios ligados à qualidade de vida, ao equilíbrio do ambiente e eficiência dos recursos naturais, às desigualdades e à exclusão social. 
A INTELI está a desenvolver em parceria com as 25 cidades da rede RENER o Ìndice de Cidades Inteligentes 2020. Trata-se da elaboração de um instrumento estratégico que parte de um conceito integrado de:
Cidades que baseiam a sua atractividade na aliança entre a inovação económica, a sustentabilidade ambiental, a inclusão social e cultural e a governação aberta, em linha com a Estratégia Europa 2020.
Cidades que desenvolvem e utilizam soluções inteligentes baseadas em tecnologias de informação e comunicação para a promoção da conectividade urbana conducente à melhoria da qualidade de vida dos cidadãos. 

Objectivos

Posicionar estrategicamente os municípios portugueses num ranking de cidades inteligentes.
Monitorizar e avaliar o desempenho na prossecução dos objectivos de inovação política, social, tecnológica e ambiental dos municípios.
Mapear boas práticas internacionais em matéria de desenvolvimento urbano inteligente como suporte da definição de estratégias locais.
Potenciar a cooperação entre cidades nacionais na área da inteligência urbana.

Etapas Metodológicas
CONCEPTUALIZAÇÃO DO MODELO DE ANÁLISE
Definição do modelo conceptual de uma cidade inteligente
DIMENSÕES E SUB-DIMENSÕES DE ANÁLISE
Definição das componentes de análise do modelo conceptual
DEFINIÇÃO E SELECÇÃO DOS INDICADORES
Definição dos indicadores que permitam quantificar ou qualificar as sub-dimensões de análise
CÁLCULO DOS INDICADORES
Quantificação ou qualificação dos indicadores de acordo com informação secundária e primária
NORMALIZAÇÃO DOS INDICADORES
Estabelecimento de parâmetros mínimos e máximos para cada indicador de forma a permitir a sua comparabilidade
AGREGAÇÃO DE INDICADORES
Condensação de indicadores em dimensões e sub-dimensões que permitem avaliar a sua interacção e posicionamento
CÁLCULO DO ÍNDICE
Aferição do índice para cada Município
 



Parceiros

INTELI - Inteligência em Inovação, Siemens, Caixa Geral de Depósitos


in, http://www.inteli.pt/pt/go/indice-cidades-inteligentes-2020

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