terça-feira, 18 de agosto de 2009

- Cidades Competitivas: o papel da mobilidade


2 comentários:

Artur Salvador disse...

Aveiro apresenta um forte potencial para se afirmar como principal motor de desenvolvimento da região nas suas diferentes vertentes estratégicas, assumindo já hoje, a responsabilidade de ser a área promotora de toda uma região, não só pelo facto de ser capital de distrito, mas também pela sua capacidade de inovar e de lançar projectos pioneiros que permitem afirmar Aveiro a nível nacional e internacional.
A afirmação de uma cidade enquanto pólo de desenvolvimento económico faz-se, principalmente, mediante a combinação de dois factores de referencial de localização que se influenciam mutuamente: Pessoas e investimento.
Se, por um lado, a existência de capital humano de qualidade, pessoas com formação adequada em áreas estratégicas para a actividade económica e com espírito empreendedor são um factor de atracção de investimento, por outro, o investimento de qualidade e em inovação é um factor de atracção de capital humano, na medida em que as pessoas terão maior propensão para viver numa área que lhes permita desenvolver uma actividade compatível com a sua formação.
A mobilidade, acessibilidade e transportes são, igualmente, um dos principais vectores estratégicos de uma área urbana, município e região, afectando transversalmente diversas dimensões da sua competitividade e que já foram realçados anteriormente – empreendorismo, atracção de investimento e capital humano.
Para Aveiro se afirmar como cidade polarizada é essencial melhorar os acessos a dois níveis: fluxos desenvolvidos dentro da área urbana e entre a cidade e os municípios vizinhos; fluxos supra regionais, com a melhoria de acessos aos principais pontos de mobilidade de referência nacional.
Neste sentido, o projecto da linha de Alta Velocidade, com paragem na cidade é um investimento estrutural – para além de projectar Aveiro como um pólo de acessibilidade, favorece a localização de novas empresas, minimiza as distâncias aos grandes centros de decisão e projecta a região ao nível competitivo nacional.
De forma a que a formação de Aveiro, enquanto pólo de crescimento de uma região seja homogéneo, o investimento nas áreas da cultura, lazer e ambiente é igualmente estruturante e primordial.
Quanto maior a formação da população, maior é a procura de actividades culturais e de momentos de lazer, acrescentando que estes dois elementos são essenciais para a melhoria da qualidade de vida das populações.
Existe espaço em Aveiro para crescer na área da Cultura, quer através da criação de equipamentos de carácter supra-regional para a realização de grandes eventos, hoje insuficientes, quer através de uma maior divulgação das iniciativas e dos programas de actividades.
[excertos da minha tese de mestrado: A competitividade e inovação das cidades - o caso de Aveiro]

Anónimo disse...

Também acho a mobilidade importante no conceito de cidade competitiva, aliás, a competitividade faz-se pela mobilidade