sexta-feira, 30 de setembro de 2011
- Mais de 700 projectos em risco de perder fundos comunitários
Governo vai usar linhas do BEI para ajudar à execução destes projectos em risco.
As condições económicas adversas e as dificuldades de financiamento colocaram várias empresas em risco de perder o financiamento comunitário que já tinham garantido para os seus projectos. Neste momento estão 738 projectos em risco de exclusão que representam 475 milhões de euros, segundo dados avançados ao Diário Económico pelo Ministério da Economia.
Para evitar esta situação, o Executivo decidiu alterar os regulamentos da linha contratualizada junto do Banco Europeu de Investimento (BEI) de forma a alocar parte dos 370 milhões da primeira tranche de 450 milhões a estes projectos. "É necessário alterar os regulamentos porque a linha estava desenhada essencialmente para apoiar autarquias e instituições públicas", explicou fonte do Ministério. "Os poucos recursos que o País tem devem ser focalizados para a economia", acrescentou.
No âmbito deste esforço, o Executivo comprometeu-se a concluir a reprogramação do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) até dia 15 de Outubro de forma a poder, ainda este ano, injectar na economia os 372 milhões de euros que foi possível libertar. Tal como o Diário Económico tinha avançado em Agosto, o Governo conseguiu alterar as regras junto de Bruxelas para que a maior parte dos projectos passe a contar com uma comparticipação comunitária de 85%. Esta alteração beneficiará essencialmente as autarquias e as Instituições Privadas de Solidariedade Social.
- QREN | Internacionalização
A sexta edição do QREN aborda a Internacionalização. Destaque para a entrevista a Eurico Brilhante Dias, vogal da aicep Portugal Global, que diz que "nunca antes houve tantos recursos financeiros orientados à internacionalização". Mais à frente fique a par do papel das regiões na internacionalização da economia portuguesa e os contributos do Qren para a internacionalização económica. Nota ainda para os casos de sucesso e leia as histórias promissoras de beneficiários do Qren.
doc. completo [Download], in OJE 29.09.011
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terça-feira, 27 de setembro de 2011
- Documento Verde da Reforma da Administração Local
“Uma Reforma de Gestão, uma Reforma de Território e uma Reforma Política”
PREÂMBLO
A Reforma Administrativa do Poder Local impõe-se, na actualidade, como um pilar fundamental para a melhoria da gestão do território e da prestação de serviço público aos cidadãos.
O Poder Local Democrático potenciou melhorias na qualidade de vida da população em todo o território nacional e alargou o seu âmbito de competências. No entanto, vivemos um tempo em que o modelo de gestão deve ser analisado e estruturalmente melhorado, permitindo-se de tal forma o reforço saudável do Municipalismo.
Os problemas e os bloqueios jamais se resolverão negando a realidade. É urgente assumir e preservar o que está bem mas, de igual modo, mudar estruturalmente o modelo de gestão autárquica em Portugal através de uma reforma que para além de resolver o presente, pretende garantir o futuro.
O Governo Português reconhece nas Autarquias Locais um veículo de descentralização de políticas que visam o desenvolvimento económico e social das populações, da mesma forma que evidencia a sua vontade política de realizar, conjuntamente com os autarcas e a sociedade portuguesa, uma reforma de gestão, uma reforma de território e uma reforma política do Poder Local (...) o doc. completo
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- The endless city: Culture and Organization
[Kees Boersma]
VU University Amsterdam, The Netherlands
Online publication date: 08 September 2010
«Global cities never sleep. This is the impression that remains after reading The endless city, an ambitious book about global cities edited by Ricky Burdett and Deyan Sudjic in collaboration with the London School of Economics and Political Science and the Urban Age Project. The latter is a growing platform that brings together and facilitates meetings of scholars from various backgrounds and disciplines with policy-makers and practitioners. As one can read on their website (http://www.urban-age.net), it is the ambition of the Urban Age Project to set the agenda for global cities in what can now be considered as the urban age. The urban age, as the authors argue in the final chapter of the book, is not only a description but also a vision of what cities (can) do, how they grow, what they deliver and how they are organized. read more ... »
«Global cities never sleep. This is the impression that remains after reading The endless city, an ambitious book about global cities edited by Ricky Burdett and Deyan Sudjic in collaboration with the London School of Economics and Political Science and the Urban Age Project. The latter is a growing platform that brings together and facilitates meetings of scholars from various backgrounds and disciplines with policy-makers and practitioners. As one can read on their website (http://www.urban-age.net), it is the ambition of the Urban Age Project to set the agenda for global cities in what can now be considered as the urban age. The urban age, as the authors argue in the final chapter of the book, is not only a description but also a vision of what cities (can) do, how they grow, what they deliver and how they are organized. read more ... »
NOTA: artigo em referência na pagina do Prof. José Carlos Mota - UA
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sexta-feira, 23 de setembro de 2011
- Coworking ajuda no combate ao desemprego
O Coworking é um conceito emergente entre trabalhadores independentes. Este novo padrão de trabalho incentiva a partilha de espaço e conhecimento e está a conquistar cada vez mais adeptos. O HUB Porto, em Paranhos, é exemplo disso.
Por Inês Capelo e Marisa Macedo - jpn@icicom.up.pt
Publicado: 27.06.2011
Publicado: 27.06.2011
- Ser freelancer é a nova Revolução Industrial
Já representam um quarto da economia nacional e a tendência é que cresçam mais. Ser "freelancer" é também um estilo de vida
Texto de Mariana Correia Pinto • 22/09/2011 in, PUBLICO
Hugo Araújo não sabe o que é ter um emprego, no sentido clássico do termo. A vida dele são muitos projectos ao mesmo tempo – é trabalhador independente, patrão dele mesmo, "freelancer". Está num grupo que já representa um quarto da força da economia portuguesa. E que tende a crescer.
Começou a viagem pelo mercado de trabalho ainda no ensino secundário. Um trabalho aqui, outro ali - e uma rede que começou a compor-se. Fez um curso técnico de multimédia, especializou-se em animação 3D, formou-se em Novas Tecnologias da Comunicação da Universidade de Aveiro. Tem 22 anos.
As clássicas oito horas de trabalho nunca fizeram sentido para Hugo Araújo: "O das nove às cinco não existe" para um "freelancer", que enfrenta um modelo de emprego "mais trabalhoso": "São sete dias por semana".
Nova Revolução Industrial
Vítor Ferreira, investigador do Instituto de Ciências Sociais (ICS), em Lisboa, dá uma achega à dimensão do fenómeno: “O 'freelancer' vai ser a Revolução Industrial dos nossos tempos", afirma. "Está a tornar-se cada vez mais importante."
"Gosto de fazer as coisas à minha maneira e no meu 'timing'", diz Hugo Araújo para justificar a opção pelo trabalho independente. É verdade que chegou a tentar a fórmula tradicional dos currículos, mas rapidamente desistiu: "Quando olho para trás nem percebo porque o fiz, não serve de nada”.
Este é o "tempo de arriscar" - agora que está em casa dos pais e uma falha de dinheiro no fim do mês ainda não compromete. Hugo Araújo fala disto para introduzir um dos grandes problemas com que os "freelancers" lidam: "Nunca se sabe com quanto dinheiro se chega ao fim do mês". Até mesmo o conceito de "fim do mês" deixou de fazer sentido.
Ter projectos, e não carreira
Há uma palavra que se repete no discurso do jovem de 22 anos: "Projectos". É um espelho da análise de Vítor Ferreira: "A relação com o tempo profissional passa a ser sobretudo pensada a prazo, em termos de projecto".
É uma alteração do conceito de carreira, que significa "um caminho sem volta e uma alteração estrutural", afirma o investigador do ICS. "As sociabilidades são, hoje em dia, muito dispersas" – e isso altera a forma como as pessoas se relacionam.
Hugo Araújo admite que sim: que a solidão do trabalho de "freelancer" pode ser complicada. Por isso paga uma mensalidade num espaço de "coworking": "Há mais gente, podemos ir falando, tirando dúvidas", explica.
A ideia por detrás do "freelancer" é o de ser dono da própria vida. Imposição dos tempos com que Hugo Araújo vive bem: no fundo, é como se tivesse constituído a própria empresa – "Não existe ainda formalmente pelos custos que isso implica".
Não há empresa, mas criou-se uma marca. A Apicula – assim se chama o projecto global – trabalha em "webdesign" e design ecológico. No início do próximo ano talvez Hugo Araújo deixe de se apelidar formalmente de "freelancer". Mas o espírito será sempre esse.
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quarta-feira, 14 de setembro de 2011
- TSU vrs IVA
Depois
de ler, reler e ouvir... creio que teoricamente diminuir drasticamente a TSU e
aumentar o IVA, são medidas com sentido invertido, ou seja, diminuir a TSU cria
uma folga financeira aos empresários que não necessariamente às empresas;
aumentar o IVA, objectiva a diminuição da procura, logo diminuição de vendas.
Conclusão:
ao diminuir a TSU como media de salvaguarda do tecido empresarial, adia-se por
algum tempo o inevitável, - o caos, mais desemprego e encerramento de empresas,
porque afinal de contas actualmente em Portugal, não compensa e muito menos
justifica que se mantenham empresas abertas. Não há mercado e não há poder de
compra!
terça-feira, 13 de setembro de 2011
- O Portugal de Merkel está na Grécia!
Conturbados os tempos em que a
nossa identidade nacional se confunde com o potencial de uma Europa ameaçada. Países
ricos, que são naturalmente diferentes dos países mais pobres, sentem-se
incomodados porque a sua riqueza interna bruta está diminuída; grande parte dos
seus parceiros de negócios, muitos desses países mais pobres, obviamente se vêm
obrigados a fechar a porta; não consomem ou consomem menos, - muito menos!
Perde-se assim uma identidade
nacional que nada tem a ver com um percurso condizido internamente, mas sim sob
a capa da imposição Merkel, Sarkosy… e outros que tais; lideres actuais de países
que assistiram ao período auge da Europa à custa de endividamento publico,
familiar e individual, para que a sustentabilidade potenciada na produção
industrial fosse uma constante; Produzindo alguém tem de comprar, é uma regra básica!
Básico em Portugal é ganhar 100 e gastar 75… é não 150 ou mesmo 1500!
O Portugal de Merkel que está na
Grégia, fortalece uma ideologia antagónica que promove os cumpridores vrs
incumpridores, antecipando assim problemas; problemas que já tiveram retorno
negativo nas eleições ainda próximas, em que Merkel perdeu terreno! Os países ricos
não querem pagar a divida dos pobres e muito menos emprestar dinheiro;
esquecendo por completo que o mercado existe além fronteiras, - assim com as
cidades, são cada vez menos isolados e mais abertos; Globais!
O Pais está nas mãos dos mercados
externos; internamente, há fome e o conhecimento perdeu-se no tempo;
Desconhece-se o ciclo natural do cultivo e o significado de uma agricultura de subsistência.
Se na Europa moderna existe um país
que cumpre os compromissos assumidos e outro que não cumpre, todos os olhos postos
estão no incumpridor; falhando um, outros se seguirão; a Europa está assim sob
ameaça; o euro com dificuldades em resistir. Portugal interessa por isso,
enquanto for o agente do cumprimento das medidas troikanas, a título meramente
de exemplo; seja a que preço fôr.
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