quinta-feira, 5 de abril de 2007

- Competitividade, Inovação e acção dos agentes locais

Torna-se necessário compreender antes de tudo, alguns conceitos que nos ajudam a compreender melhor o porquê de se falar em Competitividade e Inovação, quando no panorama nacional, parece que caminhamos para um abismo.
As materias aqui expostas são simplesmente, ferramentas de trabalho que procuram apoiar a formulação de opiniões e bem assim, discuti-las quando oportuno.
É intenção, do aqui exposto, o facto da competitividade Industrial não ser estagnada por investimentos de variada ordem, mas que seja contraposta numa relação directa com todos agentes locais: as empresas, as pessoas, as instituições de ensino, culturais, e de coesão social, entre outros.

Sermos competitivos em todas estas frentes, significa também, que só inovando podemos concorrer com economias paralelas, e para o que aqui interesssa, cidades paralelas.
Neste sentido, se o investimento não vem para Aveiro vai para outra cidade, mas faz-se, não se evapora, nem se extingue na sua razão de existir; nesta mesma linha de orientação também as pessoas e outros recursos, vem para Aveiro, ou para outro lado; ganha sem duvida, - quem criar diferenciação pela inovação, e em Aveiro temos exemplos brilhantes, mais no sector industrial que noutro qualquer, mas é um caminho a percorrer sem duvida. Um caminho de oportunidades.

1 comentário:

Artur Salvador disse...

Aveiro, dispõe de vantagens competitivas muito próprias, nomeadamente a sua proximidade ao mar, a existência de um porto comercial, caminhos-de-ferro, ligações viárias, o seu clima e a qualidade inegável dos aveirenses. Consequentemente deverá ser contínua e renovada a sua postura pró-activa, iniciando em alguns casos, processos de alterações radicais dos indicadores descritos, como forma de uma adequada promoção, privilegiando a instalação de novas empresas e de novos empresários.

E é neste sentido que Aveiro tem de estar na primeira linha do investimento, pela localização dos centros de decisão, pela atracção do conhecimento e de inovação. Tem no entanto de ter em atenção que as cidades são cada vez menos isoladas, e que devem fomentar a complementaridade de recursos, para maior rentabilidade de projectos.

Neste sentido, Aveiro será sempre o centro estratégico e convergente de todas as dinâmicas de desenvolvimento e de inovação.