Um dos grandes desafios deste novo século, - novo porque ainda agora começou, vai ter como referencia três conceitos, que naquilo que me interessa, constituirá certamente um factor de competitividade e inovação potenciado na abordagem da cidade hoje, e a cidade de amanhã. Falo de factores energéticos, dos cuidados com a agua, e o tratamento dos lixos.
Neste sentido, é de louvar que em Aveiro a câmara municipal apareça a defender um interesse obvio em receber uma plataforma mecanico-biologica de tratamento de lixos; - tem toda a razão de ser, e só mostra que o município quer ser factor de atractividade de pessoas e investimentos, isto porque se preocupa. Por outro lado, esta é uma abordagem também económica na medida em que o investimento a fazer-se em Aveiro, vai significar emprego e captação de recursos importantes para o município e para a região do Baixo Vouga, na medida em que este será sempre um projecto intermunicipal.
Por outro lado, factores energéticos que agilizada que está a produção assente cada vez mais, em processos inovadores e alternativos, temos a câmara a enveredar esforços em projectos intermunicipais, como é o caso da ALEAA (Agência Local de Energia de Aveiro e Águeda), em que é objectivo é uma aposta seria nas energias renováveis. Ou seja, promover alternativas energéticas de um bem, que não será escasso certamente, mas será sem dúvida caro aos cidadãos e aos municípios.
O cuidado com a agua, - não seja esta a maior valia, é também imprescindível à vida, terá no futuro de ser mais cuidada, e muito mais protegida, porque e estou certo, se localmente lhe for dada atenção, será factor decisivo à localização de pessoas, e consequentemente de bens.
Este é um tema que já está a ser seguido por outros, e por isso mesmo é nosso dever colocarmo-nos na corrida, e olhar a agua como essencial à vida, mas também como factor de competitividade.
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5 comentários:
A competitividade da agua trás agua no bico..., na medida em que se é o que penso, tem um preço e consequentemnte um custo a pagar pelo consumidor final. Ou seja, competitiva através do preço é um questão, compettiva através da qualidade é outra questão, e por vezes as duas não se cruzam.
Mas é uma boa abordagem!
Já agora essa da Solução encontrada pera Aveiro, da disponibilidade em receber uma estrutura mecanico-biológica para tratar os lixos tem que ser bem explicada...
Energias renovaveis e energias alternativas têm diferenças e não podem ser colocadas no mesmo horizonte de discussão, ou podem- causa-me alguma duvida... mas tu podes explicar.
Esta da Agencia de energia, trouxe-me à memoria a ideia de que este projecto já esteve em estudo aqui em Aveiro, e não avançou precisamente por falta de intermuniciplaidade no projecto, que no final levou a que os intervenientes não se entendessem, sabias disto não?
Claro, que há data e já lá vão uns anos, não se falava em alternativas energéticas e alternativas, - alternativas até no fornecimento como se fala hoje, por isso, só desejo boa sorte ao projecto.
Alguém tem tratar os lixos, mas no que diz respeito a Aveiro, o periodo de tempo em que Cacia e Taboeira tiveram que conviver com o aterro santitário, creio que já basta, como forma de penalização destas populações. No panorama nacional, também já chega a Aveiro estar a ser o caixote de lixo da região.
No entanto, na perspectiva de negocio era bom o investimento, as garantias é que são poucas ou nenhumas, ... mas vamos ouvindo quem sabe disto, e logo se vê.
Mas se dá emprego venha a unidade mecanicobiologica.
Competitividade das cidades pelo lixo, pela agua e pelo lixo... explica lá isso melhor...
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