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A gestão das cidades portuguesas, apesar dos elevados progressos, continua num patamar, na maioria dos casos, ainda muito insuficiente para responder aos desafios da competitividade, não por razões de "hardware" (equipamentos fisicos / materiais), mas, principalmente, por razões de "software" (conhecimento / qualificação de recursos / posicionamento competitivo).
A cidade não é, não pode ser, um espaço que assiste ao definfhamento económico. Ela é, hoje, o factor decisivo no desenvolvimento economico, social e cultural das regiões onde se insere, do País que a acolhe, num quadro de competitividade cada vez mais forte e exigente entre regiões inseridas no mapa da globalização competitiva, onde se definem e posicionam adequadamente ou definham, arrastando, nesse definhamento, o próprio País.
A concretização das mudanças necessárias na economia e sociedade portuguesas passam, determinantemente, pela capacidade das cidades portuguesas e dos seus lideres assumirem o seu papel de transformadores das condições de competitividade no quadro global e, assim, geradores de riqueza e bem-estar para as suas regiões e para o País.
Ernâni Lopes
[in, o papel das cidades no desenvolvimento de portugal, edição SOL, Dez.09]
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