quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

- O Hypercluster da economia do MAR

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- Um domínio de potencial estratégico para o desenvolvimento da economia portuguesa.

«A repetição de fracassos na concretização de estratégias de modernização da economia portuguesa recomenda que se identifiquem os factores responsáveis por esse desvio sistemático entre o que é programado e o que é realizado. Esta identificação é mais importante agora porque um novo programa de modernização tem de considerar a alteração das condições estratégicas quando se passa do padrão de
modernização da economia nacional para o padrão de modernização da globalização competitiva. Se não forem devidamente identificados estes dois constrangimentos – os factores responsáveis pelos fracassos na concretização de estratégias de modernização e as novas condições estratégicas no actual padrão de modernização – os novos programas que forem apresentados estarão condicionados por um grau de risco excessivo.
A economia portuguesa falhou a sua entrada no padrão de modernização da globalização competitiva, como já tinha falhado o seu programa de ajustamento do seu modelo de desenvolvimento associado com a integração na União Europeia (então designada como Comunidade Económica Europeia), não aproveitando as oportunidades oferecidas pelos recursos transferidos como fundos comunitários e o alargamento do mercado de referência dentro das condições da liberdade de circulação.
Identificar os factores e as relações que geraram estes dois fracassos estratégicos é uma condição necessária para que não continuem a ser repetidas estas discrepâncias entre o que é apresentado como possível (e dispondo de recursos suficientes para ser realizado, ainda que muitos desses recursos não fossem gerados no interior da economia portuguesa) e desejado (tendo mesmo a dignidade de ser integrado em programas políticos que foram sufragados em eleições), mas que, de facto, não encontra confirmação nos indicadores que registam o que realmente se obteve. Se o que era possível e era desejado não foi concretizado, terá de se reconhecer que há factores, imprevistos ou não considerados, submersos ou deliberadamente ocultados, que são responsáveis por essa distorção que impede que o que é anunciado seja realizado...»
[Doc. Completo in, SaeR/ACL, Lisboa 2009]

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- Estrategia e competitividade

in, saer

- O papel das cidades no desenvolvimento de Portugal

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O economista Ernâni Lopes identifica a formação de talentos e de recursos humanos como o principal problema de Portugal, e não a falta de dinheiro, disse, há momentos, durante a apresentação do seu livro 'Cidades e Desenvolvimento', que conta com a parceria do SOL, em Lisboa.

«As cidades têm que produzir, esta sempre foi a sua função milenar. No entanto, o papel das cidades actuais está limitado a resolver o problema da qualidade de vida, ou seja, o problema do consumo», in, SOL
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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

- Semana Global do Empreendedorismo 2009

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De 16 a 22 de Novembro, milhões de pessoas de todo o mundo vão reunir-se para celebrar a "semana global do empreendedorismo", um movimento global criado para promover o empreendedorismo, a criatividade e a inovação. Vale a pena acompanhar!
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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

- SAL de Aveiro

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Este ano chegou a temer-se o pior. A safra esteve ameaçada...
Contudo, este ano, a produção de 908 toneladas - superior em 44% relativamente a 2008 - foi vendida em poucos dias. No passado recente muito ficava por escoar.in,
JN
Aveiro competitiva, são as raizes da terra e os seus valores naturais, que no conjunto representam uma dinâmica económica deveras interessante. Valemos por aquilo que somos e por aquilo que temos do que melhor sabemos fazer...
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- Medida pós-crise: Exportar cavalos

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Pois é!
Olhar para a crise, com algum tempo para nos encontramos com a imaginação, dá nisto.
Aveiro, distrito com apetências agrícolas, com várias ligações ao cavalo, várias feiras e eventos desportivos ligados ao cavalo, um pouco por todo o lado, Aveiro, Oliveira do Bairro, Águeda, etc., etc., deve olhar para ele num contexto desportivo, mas também num contexto de turismo desportivo e dinâmicas económicas.
Quem é afirma é Jack Soifer, «Temos no Alentejo, no Ribatejo e nas Beiras óptimas condições para criar cavalos para exportação e receber turistas-cavaleiros. Após um período de gestação de 11 meses e dois anos a crescer no campo em liberdade, há que adestrar ou desbastar o potro.
No final de um ano de equitação faz-se a pré-escolha, determinando se o cavalo é apto para o desporto ou só para o passeio. Na Península Ibérica ainda podem ser seleccionados para o toureio. Alguns cavalos são vendidos após três meses de desbaste, quando ainda não se vê o que eles podem dar».[
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- Aveiro, um distrito na rota da competitividade

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Ultimamente, apesar de um clima de incerteza na recuperação económica e da estabilidade social (emprego e qualidade de vida), somos brindados com alguns desempenhos que mostram que apesar de tudo vale sempre a pena lutar por condições de excepção e por um lugar no patamar cimeiro da dinamização económica regional.
Aqui perto, em Sever do Vouga, é produzida a torre eólica mais eficiente do mundo [
JN], um conceito industrial baptizado com o nome de E82, possibilita uma produção de energia eléctrica de mais 30% face às torres tradicionais e foi desenvolvida pelos alemães da Enercon.
A empresa responsável pela sua construção é a A. Silva Matos (ASM), uma "holding" familiar criada há 30 anos, que começou pela área da metalomecânica e hoje aposta forte na área da energia.
Águeda, um municio que nos últimos anos, arregaçou as mangas, e implementou uma dinâmica de modernização administrativa surpreendente, tendo em vista que estamos a falar de um organismo público, e hoje consegue um importante galardão no patamar da qualidade e serviço publico europeu, o EFQM- COMMITTED TO EXCELLENCE [
cm-agueda], alem de dinamizar um importante parte industrial regional e cativar novos investimentos.
Anadia, um concelho, de apetência desportiva depois de concluir o Velódromo Nacional em Sangalhos, foi galardoado, na pessoa do Presidente Litério Marques, com o Prémio mérito desportivo, que muito orgulha a região e Sangalhos, terra de ciclismo.[
cm-anadia]
Oliveira do Bairro, um concelho que inovou, adaptou-se às características da governação autárquica inovadora, e além de um parque escolar, registe-se dos primeiros a financiar-se em sede QREN, tem um espaço de Inovação, que prima pela localização e pela qualidade dos eventos que ali reclama.
A sua localização, com acessos privilegiados à estação da CP e à A1, conjugados com um conceito de mobilidade urbana único, coloca o concelho no patamar das exigências básicas à fixação de pessoas e empresas.


Destas referências, reitero o fantástico compromisso de desenvolvimento económico a que este território é sujeito diariamente, relevando um contexto básico que defendi em Fevereiro na minha tese de mestrado, de que as cidades são cada vez menos isolados e cada vez mais abertas e integradas num contexto intermunicipal, e numa sinergia de saberes, conhecimentos que são potenciados no conjunto regional e do Baixo Vouga.
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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

- Reabilitação Urbana: JESSICA

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Programa Jessica injecta 100 milhões de euros na reabilitação urbana.

O programa Jessica ( Joint European Support for Sustainable Investments in City Areas), lançado pelo Banco Europeu de Investimento (BEI), prevê um volume de investimento de 100 milhões de euros em Portugal para a reabilitação urbana. Portugal foi o primeiro a assinar este programa, no valor de 130 milhões de euros, dos quais 100 milhões destinam-se aos diversos Programas Operacionais e 30 milhões para a Direcção Geral do Tesouro e Finanças. [+]
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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

- Competitividade, limiar da pobreza e salário minimo.

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Tanto se fala em competitividade. Portugal é o pais da banda larga, vamos para a terceira autoestrada, um segundo aeroporto em Lisboa, um país com grande apetencia para o desenvolvimento da biotecnologia, inovação, etc., etc., etc.

Portugal em 2009: salario minimo 450€ - limiar da pobreza 354,29€

Para 2010: fala-se/exige-se (com poucas hipoteses de triunfo), em aumentar o salario minimo 25,00€, ou seja, para 475€... o limitar da pobreza, utilizando o metodo que o define em todo o mundo ronda os 400,00€, ou seja, em Portugal, face ao actual contexto economico, deve ver o mesmo actualizado para um valor proximo de 400,00€.
A concluir, proponho o seguinte exercicio: discute-se a viablidade económica das empresas em pagar mais 25,00€ mês a um trabalhador (cerca de 400,00 € ano)... o mesmo que ficaria 75,00€ acima do valor medio do limiar da pobreza... será este o preço da competitividade nacional ou será o preço da incompetencia?
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- Lazer e turismo ciclavel

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No tempo e no espaço em que se promove a bicicleta como meio priveligiado de mobilidade, recordo com alguma saudade, tempos idos em que via chegar para passar uns dias na terra o "Bike Turist", uma pessoa que se dispunha a percorrer quilometros dias a fio, uns atrás dos outros; vinham de espanha, de frança, da alemanha...
Hoje, arrancar um ciclista do carro, da cama e do sofá, é antes de mais um desafio... depois passa a moda. E estamos perto desta fase: o projecto Cicloria, é uma moda, e como tal deve ser discutido, interiorizado e dinamizado.
A região centro tem de longa data, uma grande apetencia para a produção e dinamização da bicicleta, e por isso acho que deve ter a nossa atenção e todos devem estar envolvidos.

«A Universidade de Aveiro e as autarquias da Murtosa, Ovar e Estarreja promovem, dia 6 de Novembro, a Conferência «O Lazer e o Turismo Ciclável em Portugal». A realizar no Auditório da Reitoria da UA, a partir das 09h30, este evento desenvolve-se no âmbito do Projecto «Cicloria», iniciativa aprovada recentemente pelo POVT - Eixo IX – Acções Inovadoras para o Desenvolvimento Urbano - Acessibilidade e Mobilidade Urbana. A organização da conferência convida os investigadores e/ou profissionais a apresentarem um poster sobre a temática e os interessados em participar a inscrever-se até 30 de Outubro».

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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

- Portugal vai crescer acima da Zona Euro

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Tenho algumas duvidas neste crescimento.
No entanto, não deixo de ver com algum optimismo que o relatorio agora publicado nos dá alguma vantagem face a outros paises da zona euro.
in, OJE, 16.OUT.09
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- Pensar a cidade...

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Já não há duvidas: tempos de crise, dificultam o crescimento das cidades. é então necessário promover uma analise interior, para que se percebam quais os agentes potenciadores da sua competitividade/sustentabailidade:

Hoje no DN, vem uma noticia sobre as salinas de Aveiro. Vale a pena pensar nelas...

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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

- Investigação em beneficio das PME

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Orçamento: 1.3 mil milhões EUR (2007 - 2013)

As PME constituem uma grande parte da economia e indústria europeias. Os 23 milhões de PME da UE formam 99% de todos os negócios e proporcionam até 80% dos empregos nalguns sectores industriais, como os têxteis.

Investigação para as PME: para apoiar pequenos grupos de PME inovadoras na resolução de problemas tecnológicos comuns ou complementares. [
+]
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terça-feira, 13 de outubro de 2009

- N'trilhos

Um projecto da Câmara Municipal de Agueda, ao qual deixo uma referencia, pelo seu cariz inovador, e pelo potencial turisto e estrategico que atribui ao concelho e à região do Baixo Vouga.



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- Relatório Saer

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O turismo, o ambiente, as cidades, os serviços de valor acrescentado e a economia do mar são os cinco domínios estratégicos em que Portugal deve apostar para sair da crise e garantir o desenvolvimento económico, diz o relatório da Saer - Sociedade de Avaliação de Empresas e Risco.
Cada uma destas áreas "representa em si uma constelação, um cluster ou mesmo um cluster de clusters (hypercluster) de actividades económicas com um potencial de desenvolvimento que é exponencial quando articulado em modelos integrados de cooperação e interpenetração de componentes, permitindo aproveitar o máximo de capacidades e potencialidades que encerram".
in OJE, em 13.OUT.09
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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

- Nobel da Economia

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Num clima global de mudanças, não podia esperar outra entrega que não esta. Investigação e governação económica, geradora de desequilíbrios sociais enormes, são agora objecto de estudo e prémio.
«A economista americana Elinor Ostrom e o economista Oliver E. Williamson, também americano, venceram hoje o Prémio Nobel da Economia.
Os dois premiados trabalham actualmente nos Estados Unidos: Elinor Ostrom na universidade de Bloomington (Indiana) e Oliver Williamson na de Berkeley (Califórnia).
Os dois economistas foram galardoados pelo trabalho que desenvolveram na área de investigação e análise da governação económica».
Publico, em 12.OUT.09
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quinta-feira, 1 de outubro de 2009

- Vale a pena pensar em Desenvolvimento Económico 2010...

No entanto, recentemente vieram a publico duas noticias que me chamaram à atenção, uma pela expectativa no futuro outra pelo sectarismo do vicio. Especificamente e publicadas no expresso FMI prevê crescimento da economia portuguesa em 2010 e Fumadores produzem menos.
Boas prespectivas para 2010, apesar não ver as coisas com o mesmo optimismo, e por outro lado, continua a caça ao fumador, que neste ritmo está no limite que antecipa o estatuto de criminoso, motivo pelo qual pode ser despedido.

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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

- PME podem financiar-se sem juros nas tecnologias da Cisco

Esta é uma execelente noticia. Há muito que acompanho a CISCO e as sua dinâmicas tecnologicas, e ai está um forte impulso à modernização das PME...




«As Pequenas e Médias Empresas (PME) podem a partir de agora obter um financiamento a zero por cento de juros em todas as tecnologias da Cisco até um máximo de 250 mil euros, através de um programa criado pela Cisco Capital em Portugal.
Criado em 2008, o programa EasyLease alargou este ano o financiamento "0% de juros" a todas as tecnologias e está disponível até 31 de Julho de 2010 para a ajudar as PME a conseguir vantagens competitivas, através de soluções Cisco.» [+] in, OJE/Lusa
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- Rede europeia PRACE

Execelentes noticias...
Portugal vai acolher a sede do consórcio europeu de supercomputação, o PRACE, que ficará em Lisboa a partir de 2010 e funcionará como uma rede de acesso a meios de cálculo extremamente poderosos.

"A ideia é criar uma rede europeia dos maiores supercomputadores para concorrer com o que já existe nos EUA, porque a Europa estava um pouco atrás nesta área", disse hoje à Lusa Pedro Alberto, responsável pela operação do Milipeia, o maior supercomputador para computação de alto desempenho existente em Portugal.
[+]

OJE/Lusa

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

- Planeamento e perspectiva estratégica das cidades

Creio eu, que a intervenção na cidade, hoje, faz-se ao nível de um impulso/estimulo, num ambiente local propício à inovação social e à iniciativa empresarial, ambos fruto de um contexto crescente competitividade inter-urbana.
Isto só será possível com a forte mobilização, dos responsáveis (decisores politicos) e, de todos os agentes necessários à realização das políticas propostas.
Cabe, neste contexto, às autarquias não tanto o “fazer”, mas antes o “animar”, apostando na promoção de uma saudável troca de conhecimentos e experiências, interna e periféricas.
É dentro desta perspectiva, que o planeamento e o desenvolvimento estratégico, ganham especial força, constituindo uma condição indispensável para que qualquer cidade, construa o seu futuro de base competitiva e sustentável.
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- Inovação mantém Portugal na 43ª posição no 'ranking' de competitividade

«Portugal segurou a 43º posição graças ao facto de ter subido duas posições no pilar da Inovação, contrabalançado as quedas registadas nos pilares de Requerimentos Básicos e Indicadores de Eficiência».[+]
São sempre bem vindos os indices que nos colocam em patamares de distintos no contexto da europa, no entanto, estes devem ser vistos com prudência, porque creio, vivemos uma epoca em que a nossa evolução é medida no contetxo, simplex, e magalhães... indices extraordinários e que de sustentabilidade e criação de riqueza têm pouco.
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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

- PLC 2009

Vale a pena estar atento!

«A conferência Produtividade, Liderança e Competitividade deste ano,
PLC 2009, realizar-se-á em Aveiro no dia 15 de Outubro. A organização, a cargo da M&M Engenharia, da Rittal e da Phoenix Contact, apresentará temas de grande interesse e actualidade sobre a utilização correcta de infra-estruturas eléctricas em Portugal, nas áreas da Energia e da Automação. »
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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

- Amanhã nasce um sonho! VN.CAR:SANGALHOS

Velodromo Nacional - Centro de Alto Rendimento, de Sangalhos.




Amanhã, pelas 17 horas em Sangalhos, com a presença de ilustres e os outros, será inaugurado o tal icone nacional, que esperamos todos nós traga muitas alegrias; dê lugar à conquista de muitos premios, e que seja gerador de riqueza nacional.

Acompanho também, a emoção do Presidente da FPC Artur Lopes, nas palavras tarsncritas no DN de hoje.
Logo a seguir, a 12 e 13 de Setembro, a pista vai rolar com a realização da “I Copa Ibérica de Pista". SANGALHOS EM FESTA E EM GRANDE!

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- CORDIS CALL for People

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- By Nature - Turismo Sustentável em Áreas Classificadas

Os projectos "Buy Nature - Turismo Sustentável em Áreas Classificadas" e "Valorização das Estâncias Termais da Região Centro", aprovados pelo Governo no âmbito do Programa de Valorização Económica de Recursos Endógenos (PROVERE), foram apresentados ontem, dia 9 de Setembro.... e foi com alguma, imensa pena, que vi que as termas da Curia e Vale da Mó, p.e., ficaram de fora ou então fui eu que não estive atento e não ouvi falar delas.

De qualquer forma o concurso para o reconhecimento formal Estratégias de Eficiência Colectiva PROVERE, decorreu, de 21 de Outubro de 2008 a 19 de Janeiro de 2009...

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

- Aveiro marca de afectos (Last Episode)


Por Carlos Coelho, Criador de Marcas e Presidente Ivity Barnd Corp

«Aveiro é uma marca territorial pioneira, talvez a primeira terra de marketing experiêncial do Pais. Por iniciativa da Câmara Municipal, foi inaugurado há poucas semanas o Welcome center de Aveiro, um pólo agregador da oferta da região, que reúne os diversos operadores turísticos. Uma ideia simples: informar, divulgar, mas também vender, produtos e pacotes de experiências de turismo, valorizando o património e permitindo ao visitante comprar uma experiência guiada, a este lugar encantado. Foi o que fizemos, uma viagem por esta terra de afectos (a última nesta volta às marcas de Portugal ) onde os doces, afinal, não se fazem apenas de ovos.


Aveiro é a mais bela escultura hidrográfica da costa portuguesa, mas este como tantos outros lugares, parece continuar invisível, aos olhos distraídos dos insistem em não querer vêr, as verdadeiras riqueza do
nosso país...» [+]
Nota: Ver o video sobre Aveiro em "Emissões"
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- A mobilidade como factor estratégico.

A cidade de Anadia apresenta um forte potencial para se afirmar como motor de desenvolvimento nas diferentes vertentes estratégicas, assumindo já hoje, uma responsabilidade crescente na promoção de Região Centro, não só por estar integrada no 3.º distrito do pais, mas também pela sua capacidade de inovar e de lançar projectos pioneiros que permitem uma afirmação nacional e internacional, como acontece por exemplo, com a criação/dinamização da Rota da Bairrada.
Anadia desenvolve-se como uma cidade polarizadora, na base de um desenvolvimento estratégico, apostada no desporto (tirando partido, agora mais que nunca, do Velódromo Nacional), na gastronomia e claro, no vinho e na vinha.
A afirmação de uma cidade enquanto pólo de desenvolvimento económico faz-se principalmente, combinando dois factores de referencial de localização que se influenciam mutuamente: as pessoas e investimento.
Se, por um lado, se a existência de capital humano de qualidade, - pessoas com formação adequada, em áreas estratégicas da actividade económica e com espírito empreendedor, são um factor de atracção de investimento, por outro, o investimento (publico) em mobilidade, é um factor de atracção desse mesmo capital humano, objectivando maior propensão para viver em áreas que lhes permitam desenvolver uma actividade profissional compatível com a sua formação.
Mobilidade, acessibilidade e transportes são, igualmente, dos principais vectores estratégicos de uma área urbana, afectando modo transversal, diversas dimensões da sua competitividade: empreendorismo, atracção de investimento e capital humano.
Para Anadia se afirmar como a cidade polarizadora, é essencial melhorar os seus acessos (e a dois níveis): os fluxos desenvolvidos dentro da área urbana e o conjunto de cidade (freguesias inclusive); e os fluxos cidade/municípios vizinhos, através de sinergias de transportes (caminhos de ferro e rede de expressos, por exemplo).
Anadia, cidade mobilizada, constituirá um investimento estrutural, que além de a projectar como pólo de acessibilidades, favorecerá a localização de novas empresas, minimizando as distâncias aos grandes centros de decisão e projectando a cidade na região, ao nível competitivo nacional.
Maior mobilidade, significa também dizer, maior incentivo à formação, maior procura de actividades culturais e de momentos de lazer, melhorando substancialmente a qualidade de vida das populações.
As questões da Mobilidade são por isto tudo, transversais ao nível do planeamento e deverão estar na primeira linha no contexto de decisão, tanto ao nível dos transportes, espaços públicos, edifícios, equipamentos e ambiente urbano, fazendo depender delas os processos de negócios, as transacções de serviços, pagamentos e todas uma série de relações multidisciplinares entre Estado, cidadãos, e o sector empresarial.
Mobilidade precisa-se! Anadia Agradece! E, Sangalhos agradece.
[publicado no JB, de 10.SET.09]
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terça-feira, 8 de setembro de 2009

- WeAdapt: Adaptar a moda a necessidades

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A WeAdapt – Inclusive Design and Engineering Solutions –, spin-off da Universidade do Minho que desenvolve e comercializa online produtos inclusivos, apresenta peças baseadas em projecto de investigação, no Parque Municipal de Exposições da Lousã, no dia 12 de Setembro, no âmbito do Festival Solidário e cujas receitas reverterão para a associação ARCIL.[+]
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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

- Mais de 5000 PME's fecharam as portas...

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Segundo dados recentes, abordados hoje no Correio da Manhã, desengane-se quem julgava que esta fase tinha passado, mas de cinco mil pme's, na sua maioria, «pequenos e microempresários vão abandonar a actividade e sair do mercado, engrossando as fileiras do desemprego. As empresas do retalho e da construção estão entre as mais afectadas. Sem ganhar dinheiro e com responsabilidades fiscais pesadas, a maioria opta por fechar a porta a contrair maiores dívidas».
Este é só mais um sinal claro, daquilo que há ainda para fazer no que diz respeito a estrategias de dinamização economica nacionais, regionais e locais.
Eu cá na minha modesta informação, tenho dado umas dicas, mas ninguem me dá ouvidos! Continue-se a permitir construção, sem colocar o emprego na primeira linha das decisões politicas, que isto rebenta...
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terça-feira, 25 de agosto de 2009

- Comboios já operam no Pólo de Cacia

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O Pólo de Cacia da Plataforma Logística Portuária de Aveiro recebeu ontem o primeiro comboio, tendo sido descarregados 34 contentores com destino ao Porto de Aveiro, para posterior exportação por via marítima. Fonte [APA]





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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

- Aveiro em 1.º (PME Excelência)

PME Excelência
Trata-se de uma iniciativa do IAPMEI, criada com o objectivo de premiar as PME nacionais que se evidenciam pela qualidade dos seus desempenhos económico-financeiros e que conta com a parceria do Turismo de Portugal, I.P., do Banco Espírito Santo, do Banco BPI, da Caixa Geral de Depósitos, do Millennium BCP e do Santander Totta.

Em termos de localização, os distritos do Porto e Lisboa, seguidos de Aveiro, Leiria e Braga, com respectivamente 70, 68, 50, 31 e 26 empresas, são os que reúnem a maior concentração de PME Excelência.

Na listagem apresentada, apracece a empresa AGROMOLICIERO, de Aveiro.

[Fonte, IAPMEI]

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

- Energia e Telecomunicações

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Recentemente numa acção de desempenho profissional, fui chamado a defender dois factores chave da competitividade entre cidades – a energia e telecomunicações.
Logo a partida, é fácil perceber que estão os ligados, complementam-se e promovem desenvolvimento e as demais dinâmicas sócio-económicas. Sem energia não existem telecomunicações e sem telecomunicações não são executadas politicas públicas, nem mesmo as decisões e objectivos privados.
Neste contexto, torna-se adequado adoptar como opções de futuro, posturas dinâmicas num contexto de eficiência energética (tanto do edificado, como por parte dos utilizadores comuns), prevendo e promovendo através da gestão de custos, um leque de serviços e componentes flexíveis que se adequam às necessidades do processo global.
Telecomunicações eficientes, reduzem o tempo de resposta operacional de um processo, com ganhos efectivos na gestão de recursos móveis, imóveis e humanos, efectivando obviamente uma poupança de custos que poderão ser alocados a outros processos, rentabilizando assim os sistemas cruzados e versáteis.
Os factores energéticos e de telecomunicações num contexto de Plano Estratégico de Eficiência, será sem dúvida um processo gerador de competitividade que deve ser maximizado.

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- Cidade do Conhecimento

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First Cartaxo City, second Aveiro City.... who know's?

O Cartaxo será a primeira localidade portuguesa a desenvolver o projecto «Cidade do Conhecimento», que visa a construção de um «cluster» do conhecimento, que junta várias empresa e instituições ligadas às tecnologias e à inovação.

A «Cidade do Conhecimento» é um conceito que tem vindo a ser desenvolvido a nível internacional pelo Pitroda Group em colaboração com os municípios.
Fica a referencia.
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quarta-feira, 12 de agosto de 2009

- Inovação, Competitividade e Projecção Externa

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Estimular a competitividade empresarial, passa por induzir comportamentos favoráveis à inovação sistemática, por criar dinâmicas de aperfeiçoamento contínuo e por acelerar o processo de modernização e crescimento económico. [documento completo, IAPMEI]
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terça-feira, 11 de agosto de 2009

- A competitividade que vem da terra...

Eu sou daqueles que defende que nunca deveriamos de ter largado a terra em favor do consumismo adquirido e produzido por terceiros.
Perdemos a capacidade de sobreviver e, com esta um conhecimento profundo as tecnicas e culturas agricolas.
Para mal de todos nós, - «A produção de cereais caiu 40% na campanha de 2008/2009. Portugal nunca foi auto-suficiente em cereais, mas este ano nem sequer conseguirá satisfazer um quarto das suas necessidades. As importações vão aumentar e a balança comercial ficará ainda mais desequilibrada»

in, expresso 09 AGO 09




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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

- Investir para competir.

Criar a necessidade, gerar interesse e, no alinhamento, investimento (publico ou privado).
Creio que é esta a ordem natural da percepção que sobreviveu ao presente abalo económico/social global e será esta a base da competitividade e da sustentabilidade de cada cidade do nosso território nacional.
É necessário? Comprovar por a+b; tem interesse? Definir o contexto e eliminar alternativas; Vamos investir? Plano de investimento dotado de eficácia financeira.



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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

- A Mobilidade em Cidades Medias

Recentemente a DGOTDU no âmbito das Cidades Polis XXI, apresentou um rol de intenções e prespectivas para o pais que intendo serem vitais, e para as quais devem ter toda a nossa atenção.
Dos 4 vertices apresentados, interessa-me particularmente, focalizar as "Redes urbanas para a competitividade e a inovação", que tipificam diversos processos de cooperação entre municípios, entidades públicas e entidades privadas, no contetxo de uma rede urbana de raiz temáticaou territorial; assente num Programa Estratégico comum de desenvolvimento urbano; centrada nos factores de competitividade e inovação.
Estes pilares da competitivadde e inovação das cidades destinan-se a obter massa crítica de desenvolvimento e afirmação nacional e internacional; estimular a cooperação entre cidades para a valorização partilhada de recursos, infra-estruturas e equipamentos.
Concluindo, as Redes urbanas para a competitividade e a inovação, não serão mais do que o “Reforço e sustentabilidade dos fluxos de pessoas e bens, incluindo as condições de acessibilidade, entre os diversos nós da rede de cidades”
[DGOTDU, 2009]

- As mudanças económicas como desafio para a cidade.

Um facto marcante do século XX, e que transita para o século XXI, é a importância que o processso de urbanização e as cidades em particular assumem no funcionamento das economias e na vida das pessoas. Podemos, sem grande risco, afirmar que a maioria dos eventos marcantes da história recente tem uma dimensão urbana. As cidades estão associadas a saltos qualitativos importantes na qualidade de vida das populações (por isso atraíram e continuam a atrair populações) mas estão igualmente na génese de muitos dos grandes problemas da actualidade (crime, pobreza urbana, congestão, problemas ambientais, desenraízamento social, etc). Temos, hoje em dia uma relação contraditória com as cidades. Vivemos nelas, procuramos nelas a resposta para muitas das nossas necessidades, mas simultaneamente temos nostalgia da vida do campo, que ainda representa para muitos de nós uma memória da vivência da infância e juventude. Os tempos mais recentes produziram fenómenos ainda mais contraditórios, como é o caso de uma periferia cada vez maior, submergindo num processo de urbanização, por vezes caótico, modos de vida com traços de ruralidade, deixando os seus habitantes numa situação difícil, pois suportam os malefícios do processo de urbanização e não beneficiam tanto das vantagens associadas ao modo de vida urbana como os habitantes dos centros das cidades.
[José da Silva Costa, Professor Catedrático da Faculdade de Economia da Universidade do Porto]
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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

- Parcerias de I&D+i nas cidades

A cidade na sua limitação de área que muitas vezes se confunde, e intercala objectivos económicos e politicas poucos sustentáveis, deixa em aberto alguma objectividade para a necessidade estratégica de se definirem politicas de cidade apoiadas no conceito “cidade região”, numa lógica de cooperação inter-regional, recorrendo a instrumentos de intervenção específicos centrados no conhecimento, como é o exemplo o "innovation hub", conceito que traduz um espaço de excelência onde a ciência, a tecnologia e a inovação são colocados ao serviço da revitalização e desenvolvimento urbano sustentável das cidades.
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terça-feira, 4 de agosto de 2009

- Aveiro Welcome Center.

Recentemente abriu em Aveiro um conceito que considero do mais inovador possivel na relação publico/região, falo do AWC.
Este projecto tem como objectivos o desenvolvimento e promoção do Turismo Concelhio através da disponibilização e estruturação da oferta turística do Município de Aveiro num único local, pelo que este espaço irá desempenhar um papel central na procura turística, através da estruturação da oferta turística local.

Simplemente, inovador e verdadeiramente potenciador de Aveiro enquanto cidade pólo de atracção turisca global.

- Regresso competitivo.


Das minhas ferias regresso e trago na bagagem um vontade imensa em virar o mundo, tornar-me num empreendedor e criar algo de inovador. Vamos ver até quando dura este estado de graça.


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terça-feira, 7 de julho de 2009

- Ambição PME XXI

As pequenas e médias empresas são a espinha dorsal da nossa economia. Contribuem para a inovação, a criação de emprego, a distribuição de riqueza e a coesão económica e social das comunidades onde se inserem. Este é um papel que o Ministério da Economia e da Inovação estimula, ao apresentar um conjunto de programas e instrumentos adaptados à realidade destas empresas.

São soluções financeiras e iniciativas de assistência empresarial que foram agora reunias numa iniciativa global a que se chamou Ambição PME XXI. Porque só a ambição e espírito empreendedor das PME podem garantir um futuro melhor para Portugal.
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- Programa PRAUD

Sendo do conhecimento público que as cidades, estão velhas, degradadas e que muito há a fazer (antes de derrubar e fazer de novo), gostraia de deixar aqui uma ferramente de apoio da DGOTUD.
Este Programa, com notável longevidade, visa apoiar a renovação e reabilitação de áreas urbanas degradas, assumindo-se como um instrumento essencial das políticas de ordenamento do território, numa óptica de requalificação, revitalização e melhoria da qualidade de vida nos centros urbanos.
O Programa desenvolve-se em duas vertentes: através do apoio à constituição e funcionamento de Gabinetes Técnicos Locais, encarregues da elaboração de planos, estudos e projectos de intervenção, e através do apoio directo a projectos de requalificação de espaço público e de imóveis, nas áreas urbanas carecidas de reabilitação.
Objectivo:
- Constituição de Gabinetes Técnicos Locais (GTL) e Operações de Reabilitação de Áreas Urbanas Degradadas
O programa tem como objectivo promover, em parceria com as autarquias locais, operações de reabilitação ou renovação de áreas urbanas degradadas, através de auxílios técnico - financeiros.
Apresenta duas vertentes distintas:

- Uma, de cariz instrumental, que apoia a criação de gabinetes técnicos, formados por equipas pluridisciplinares, que na dependência das câmaras municipais assegurem a elaboração de estudos, projectos e acções que preparam e antecedem as operações de reabilitação e conservação abrangidas pelo programa – são os GTL’s, Gabinetes Técnicos Locais.

- Outra, relativa a operações materiais de reabilitação ou renovação de áreas urbanas degradadas que se designa por PRAUD-OBRAS , traduzida numa comparticipação dos custos da operação, suportados pela autarquia.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

- Crise reactiva.

Em Portugal,

CGD duplica fundos de capital de risco [
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Em Espanha,

Fundo de Investimento Local gera 375 mil empregos, diz governo espanhol [
+]

Concluo destas duas referências, que a actuação dos governos e a aposta em medidas de apoio ao micro negocio, são medidas necessárias para potenciar o emprego e gerar competitividade e inovação nos mercados sem fronteiras.
São dois exemplos distintos, mas as realidades são semelhantes. Por isso enpenho e empreendam...


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sexta-feira, 19 de junho de 2009

- A Era Conceptual...

Recentemente, sentia-me em baixo de tanto ouvir falar em crise e, de cada vez perceber menos do contexto.
Assim, na procura constante que faço para obter respostas, encontrei um livro, que aconselho desde já e chama-se "
A Nova Inteligência".
Um livro onde o autor, Daniel Pink nos mostra que o futuro e o sucesso pessoal e profissional pertencem a pessoas imaginativas, intuitivas, capazes de gerar empatia e emoções.
Neste livro, o autor apresenta aqueles que considera serem os novos seis pilares do sucesso: Design, História, Sinfonia, Empatia, Diversão e Sentido. No conjunto realçam a entrada numa nova era..., a E
ra Conceptual. Com ela vai-se a crise, creio!





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terça-feira, 16 de junho de 2009

- A importância das Zonas Industriais…

Mesmo em anos sem crise, deve ser prestada atenção às zonas industriais…
Ultimamente, por força de lei e na tentativa de ordenar o território, a proliferação de empresas had-hoc deram lugar a aglomerados industriais, num conceito dos países desenvolvidos.
A comparação de diversas experiências, desperta-nos a um interesse afinado e generalizado detido num público distinto e estimulado por políticas públicas que se não o são, devem procurar ser, mais eficientes.
As redes intermunicipais, que já abordei em opinião explanada anteriormente, tem como objectivo promover uma maior cooperação com municípios vizinhos, para se obterem economias de escala, economias de aglomeração e, realço, a importancia da gestão de sinergias de serviços locais.
Não basta hoje, promover a oferta de zonas industriais bem infra-estruturadas, estrategicamente localizadas e com bons acessos viários, para que investidores e empresários procurem fixar o seu processo de negócio; indubitavelmente será aconselhada uma aposta séria em dinâmicas sociais e de coesão económica, que animem esses mesmos espaços e os agentes locais geradores de emprego.
Hoje, a crise actual, afigura-nos um cenário pouco animador, que algures num tempo mais ou menos longínquo, realçará a importância das pessoas e da sua atitude empenhada em fazer a diferença, pelo que é preciso não esquecer que neste processo, existe um ciclo económico saudável, na qual “todos” os negócios são complementares e, o facto de diariamente constatarmos um conjunto assustador de lay-off’s, falências, etc., sabemos também que a prazo novos e renovados negócios surgirão, não antes de mais e novos encerramentos…
Quero com isto dizer, que estamos num processo sério e demorado do reequacionar da economia global, onde a cadeira valor, não poderá permitir tamanha diferença entre o salário mínimo, o médio e o máximo. A injustiça que aqui está presente, permitiu que a sociedade evoluísse num efeito de nuvem, com o resultado que todos conhecemos e que me abstenho de aprofundar.
Pensar o emprego, as zonas de privilégio, as dinâmicas e as estratégias de sustentabilidade, são o hoje o desafio que o futuro de amanhã exige.
Anadia, dispõe à partida de três grandes vantagens competitivas: a centralidade e as acessibilidades, o coração da BAIRRADA e o clima e a qualidade das suas gentes. Obviamente que estas grandes vantagens não estão dispostas necessariamente pela ordem de qualidade e só o são verdadeiramente, quando forem adoptadas politicas pró-activas, iniciando em alguns casos, processos de alterações radicais das suas variáveis ou dos recursos de competitividade, objectivando um concelho que é bom para viver, trabalhar e divertir.
E é neste sentido que Anadia tem de estar na primeira linha pelo investimento e pela dinamização das zonas industriais, a começar pela Zona Industrial do Paraimo, uma das únicas que pode acolher o conhecimento que é disputado entre Aveiro e Coimbra. Será necessário, prudente e urgente reinventar aí, vários conceitos económico-sociais e fundamentalmente, ajudar a reinventar o conceito de emprego e de empresa.
Nos próximos anos vamos assistir a um renovar constante destes conceitos e o emprego será cauteloso, brioso e constituirá facto decisivo da sociedade que se prevê dinâmica, empreendedora, mas também mais humana e cautelosa com as opções que toma.
Será ela a implementar um modelo de gestão adequado, tendente à resolução das carências apresentadas; para o Paraimo, com imaginação e com recurso a fundos comunitários, temos a oportunidade de resolver de vez e, potenciar a instalação um polo tecnológico no Paraimo, como tributo ao empreendedorismo do povo sangalhense.
O Velodromo Nacional justifica que ali bem perto seja promovida investigação desportiva, testadas e apresentadas alternativas de deslocação em veiculos de duas rodas da Bairrada; além do vinho, claro. SANGALHOS merece!


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segunda-feira, 8 de junho de 2009

- Spin-offs académicas

As spin-offs académicas são um meio de transferência de tecnologia das universidades para o mercado, sendo um mecanismo óptimo para a criação de emprego e dinamização da economia do país. Assim, as spin-offs académicas são consideradas jovens empresas criadas e apoiadas pelas universidades e pelos indivíduos ligados institucionalmente a estas. A sua criação resulta de um processo interactivo em que as características intrínsecas dos indivíduos, a existência de um ambiente motivador e propício e a natureza do envolvimento com a instituição, constituem forças motrizes. Deste modo, são considerados aspectos fulcrais os atributos do investigador e as suas características empreendedoras (perfil psicológico, experiências, know-how tecnológico) assim como a sua capacidade de formar e se integrar em equipas empreendedoras - empreendedorismo colectivo. Por outro lado, o papel das universidades e centros de investigação é extremamente relevante. As actividades destas devem incluir a promoção das interacções entre a comunidade científica e o ambiente externo e a criação de políticas de apoio (aliar-se às incubadoras, programa de financiamento) afim de rentabilizar as suas pesquisas. [retirado de EMPREENDER]
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quarta-feira, 3 de junho de 2009

- Aveiro

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Aveiro, é uma cidade emblemática que tem no seu território um recurso natural, que deve ser entendido como um conceito prioritário de investimento publico e privado, porque desse recurso se podem extrair soluções diversas para os momentos conturbados que vivemos.


Esse recurso é..? exacto! A Ria de Aveiro, a unica que é objecto de estudo, fornece alimento, lazer, paixão e dedicação.


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- Cidade competitiva...

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... e dinâmica!

Depois de dois anos a tratar a materia, muito me tenho questionado sobre a verdadeira razão da competitividade de uma cidade: são as pessoas, são os meios, são as coisas... ?

São todas claro... uma cidade só é competitiva quando consegue oferecer aos seus cidadãos, aquilo que os de fora querem...





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terça-feira, 2 de junho de 2009

- EUREKA

EUREKA is a pan-European network for market-oriented, industrial R&D.

Created as an intergovernmental Initiative in 1985, EUREKA aims to enhance European competitiveness through its support to businesses, research centres and universities who carry out pan-European projects to develop innovative products, processes and services.

Through its flexible and decentralised Network, EUREKA offers project partners rapid access to a wealth of knowledge, skills and expertise across Europe and facilitates access to national public and private funding schemes.

The internationally recognised EUREKA label adds value to a project and gives participants a competitive edge in their dealings with financial, technical and commercial partners.

Through a EUREKA project, partners develop new technologies for which they agree the Intellectual Property Rights and build partnerships to penetrate new markets.

The EUREKA Clusters play a key role in building European competitiveness, driving European standards and the interoperability of products in a wide range of sectors. The result is a clear demonstration of the strength of pan-European teamwork in the European Research Area.

The EUREKA Umbrellas are thematic networks which focus on a specific technology area or business sector. The main goal of an Umbrella is to facilitate the generation of EUREKA projects in its own target area.

Each year hundreds of individual projects are initiated by European companies, an increasing number of which are SMEs. These contribute to improved wellbeing, security, environment and employment in Europe and beyond.

Each year the EUREKA Lillehammer Award is given to a project that has demonstrated its outstanding contribution to the environment. The EUREKA Lynx Award goes to the SME that has achieved or expects to achieve a significant increase in turnover as a result of participation in a EUREKA project.

By encouraging and assisting businesses to innovate, the EUREKA Initiative complements the European Union's Framework Programme in working actively towards the common European objective of raising investment in R&D to 3% of GDP by 2010.

EUREKA’s main results are summarised in the Initiative’s Annual Report.
[see more]
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- O papel das universidades na promoção da inovação e apoio às PME’s



Esta é uma iniciativa de grande valia regional, na qual a Câmara Municipal de Aveiro, mostra e discute o seu trabalho de terreno.

[Em termos locais, o objectivo do Município de Aveiro será desenvolver um Plano de Acção Local que vá ao encontro das necessidades das PMEs e que fomente o empreendorismo. Para que esse Plano atinja esta finalidade é fundamental que o mesmo seja executado com todos os actores locais, regionais ou nacionais relevantes nesta área. Por esse motivo já foi criado um Grupo de Acção Local que conta com a presença das seguintes entidades: a Comissão de Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR-Centro), a DGOTDU (Direcção Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano), o Conselho Empresarial do Centro, a Universidade de Aveiro, a Associação Nacional dos Jovens Empresários, a Associação Industrial do Distrito de Aveiro, a Associação Comercial de Aveiro, o IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Medias Empresas), o BPI e a GRUPUNAVE. Para além destes organismos contamos ainda com a Escola Professional de Aveiro e a Escola Secundária Jose Estevão]

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quinta-feira, 28 de maio de 2009

- Vantagens Regionais e Competitividade das Empresas Familiares

Num mercado global, uma pequena empresa familiar apenas pode ser competitiva se se especializar num elo da cadeia de valor, comprando e vendendo no mercado bens ou serviços intermédios.
in, [Pedro Cosme da Costa Vieira
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- ALMAS100

Recebi por mail e, depois de o confirmar achei o conteudo brilhante, além de extremamente motivador para tempos de crise.

A empresa Almas100, de Aguada de Cima, que conheço à anos, desconhecia era o seu carater inovador e a estratégia de penetração de mercado, ligada ao sector cerâmico, e que esteve recentemente na TSF. O contexto que ali é partilhado vale a pena ser ouvido, até porque se sobrepõe à actual situação do mercado da cerâmica em Portugal. [aqui]

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sábado, 16 de maio de 2009

- Crise, dissonância cognitiva e competitividade

"Nos momentos de crise, a solução não está no mercado. está dentro de si! E consequentemente dentro da sua organização" in, [Active Management Group]

quinta-feira, 30 de abril de 2009

- PRADA Transformer

Não é museu, não é loja... Prada Transformer é um espaço itinerante e transformável, que tanto pode ser uma galeria de arte como uma sala de cinema ou uma passerelle. Criado por Rem Koolhaas, é um dos projectos mais arrojados e ambiciosos da marca Prada

Concebido para acolher uma série de eventos culturais, o Prada Transformer está actualmente localizado junto ao palácio Gyeonghui, em Seul, Coreia do Sul. É uma estrutura tetraédrica, composta por quatro formas diferentes - um hexágono, uma cruz, um rectângulo e um círculo - e foi desenhada de modo a que os pavimentos possam transformar-se em paredes e as paredes em tectos.
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- IMI: cláusula de salvaguarda

Com a publicação do Decreto-Lei 287/2003, foi introduzido o novo Código do IMI, substituindo a anterior "Contribuição Autárquica" que visava a introdução de formas mais justas da tributação do património, nomeadamente, através da aproximação do "valor fiscal" dos prédios ao seu valor de mercado, em especial os mais antigos. No entanto, para evitar eventuais situações de ruptura de muitos dos contribuintes com um encargo muito reduzido decorrente da avançada idade do prédio no qual habitavam, foi paralelamente introduzido um regime de salvaguarda, que previa aumentos limitados deste tipo de tributação até ao final de 2008 (com valores de aumento máximos de 120?).
Texto de João Pedro A. Luís, Tax Senior Manager mCorporate, in OJE
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terça-feira, 28 de abril de 2009

- Empresas do futuro disputadas por Aveiro






Para além da crise, um outro Portugal está a nascer nas universidades, com projectos empresariais inovadores que se lançam à conquista do mundo.

O ‘power point' da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (Aicep) que serve para apresentar Portugal aos potenciais investidores estrangeiros não deixa margem para dúvidas: o país - "que experimentou as alterações mais dramáticas nos últimos 30 anos", diz o documento - é um repositório de alta tecnologia, inovação e comunicações, que vão desde sectores tradicionais como os têxteis, até às indústrias do futuro, como as eólicas, a energia das ondas, a via verde e os computadores para pré-adolescentes. Tudo envolvido no que há de melhor: o sol, o mar da costa Ocidental da Europa e nós próprios, os portugueses - dos quais, segundo o ‘slide' 16, 42% falamos uma segunda língua, com a abrangência de ser "a língua dos que nos visitam", afirma o ‘slide' 31.


in, DE


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segunda-feira, 20 de abril de 2009

- Crise ou Oportunidade?


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- DGOTDU

“ As cidades são os núcleos decisivos da organização de sistemas territoriais que as ultrapassam a si próprias...” DGOTDU, Sistema Urbano Nacional, Vol.3, pág.37, 1999

- in, JB [06 ABR 09]

Recentemente, com a apresentação da minha Tese de Mestrado à Universidade de Aveiro sobre este tema, resultou uma enorme expectativa em promover um debate alargado sobre a competitividade das cidades, alguns efeitos e condicionantes de espaço e ambiente, de grandeza, como o número de habitantes, estruturas implementadas, mobilidade, transportes, múltiplos aspectos culturais e sociais e um factor que mesmo em tempos de crise deve ser pensado e acautelado, o emprego.
As cidades são cada vez menos isoladas, e cada vez mais estratégicas e quando aqui apresento o conceito competitividade, faço-o num imperativo global de recurso à Inovação (a mesma que poderá promover a diversidade necessária à sobrevivência e distinção das cidades), num contexto de atracção e fidelização de publico a um processo de negócio/social também estrategico e sustentado.
Significa que ser competitivo, promovendo um desenvolvimento económico equilibrado de um ou mais territórios, cria uma dependencia directa em factores decisivos do quotidiano, como os recursos à Investigação & Desenvolvimento, à formação activa e à empregabilidade; factores que potenciam e dinamizam as relações inter-regionais, apostadas na diversificação da oferta, tanto de serviços de qualidade, como de novos produtos, e que no conjunto elevam a qualidade de vida das pessoas nas cidades.
As mesmas cidades que podem competir entre si, complementando-se e alargando conceitos, desde a atracção de investimento, até à fixação de pessoas, passando, pela mobilidade sazonal de pessoas e bens e de trocas culturais, sociais e desportivas.
O emprego, passa deste modo, a ocupar um patamar de relevancia para extrema relevancia, na medida em que se assume como factor potenciador do processo de decisão, isto é, - futuramente teremos as pessoas em idade produtiva empregadas e isto é um desafio enorme, quando falamos em dinâmicas territoriais, presentes em todas as decsiões, todas! E não só na geração Obama… equacionar factores de empregabilidade, ultrapassa os factores de diversão e ocupação de tempos livres e de mobilidade; e embora continuem a ser necessários à promoção de um cresimento equilibrado da sociedade, invertem-se agora a ordem de prioridades.
Recorrendo a indicadores regionais, disponibilizados por entidades acreditadas no nosso sistema político e económico, em conjunto com as melhores praticas nacionais e europeias, comparámos de forma sistémica valores que colocam a cidade de Anadia (contexto Baixo Vouga), num patamar de destaque no panorama nacional, que em muito se traduz no desenvolvimento de cluster's importantes, como o Vinho e a Cerâmica, e actualmente em desenvolvimento estrutural (com um futuro promissor), um cluster desportivo, na area dos veiculos de duas rodas.
Ganhar vantagem competitiva, apostado num saber-fazer adquirido em decadas de conhecimento, passa a ser outro desafio que encontra um ambiente favorável no contexto de zonas industriais actuais, e zonas industriais de nova geração, onde a promoção e a troca de conhecimentos se baseiam na relação tripartida, potenciada entre a decsião politica, as universidades e as empresas.
E é nesta perspectiva, que surgirão futuramente as redes intermunicipais de contexto genérico, apostadas na construção de uma nova dimensão económica para o concelho de Anadia, centradas nos vários desafios expostos, e sem duvida, na criação de emprego.
Serão as pessoas empregadas, o objecto e a centralidade da vida em comunidade, onde a repartição da riqueza não encontra outra tábua de equidade e justiça, a não ser numa elevada taxa de empregabilidade; - e todos têm lugar e todos os trabalhos são de mérito: saibamos pois valorizar as mulheres e os homens que varrem os lixos nas ruas, e aqueles que pensam, estudam e promovem politicas e dinâmicas territoriais. São todos MULHERES e HOMENS!

terça-feira, 14 de abril de 2009

- Inflação e Deflação

Com a crise.... a competitividade ganha novos contornos, pouco claros e muito pouco esclarecedores.
Por um lado temos de ser competitivos, criativos e dinâmicos, mas dados recentes colocam a inflação em indices de há 50 anos atrás e a consequencia emergente da deflação; adiar consequtivamente qualquer aquisição material.
Vai ser preciso uma atitude positiva para contornar esta situação, mas a gestão corrente indica-nos que as empresas vão fechar para se reequacionarem e poucas manterão as portas abertas no actual contexto; muitas abrirão renovadas, com novos contratos a curto e a curtissimo prazo e o grande desafio passará a ser conviver com isto.

quinta-feira, 26 de março de 2009

- Aveiro Criativo



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- Eficiência energetica em edificios municipais

O consumo de energia em Portugal tem aumentado significativamente nos últimos anos como reflexo do desenvolvimento socio-económico verificado. Este aumento é marcadamente visível na área de edifícios. Esta realidade é indicativa da necessidade de actuação nesta área, demonstrando que os edifícios representam um ponto fulcral de trabalho, tendo em vista a redução de consumos de energia.
As autarquias detêm um papel preponderante nesta matéria, não só porque têm sob sua responsabilidade a gestão de um considerável número de edifícios, mas também devido ao contacto próximo que têm com a comunidade, funcionando como instrumento de sensibilização, e assumindo o seu papel de entidade fiscalizadora e regulatória.
No sentido de disponibilizar uma ferramenta com carácter informativo sobre a temática, direccionado essencialmente aos decisores e aos responsáveis da gestão do edifício, a Energaia, no âmbito do projecto eds.NORTE, propôs-se a desenvolver o presente manual.
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sexta-feira, 20 de março de 2009

- O Papel da Energia Nuclear na Europa

A energia é, e continuará a ser, uma das principais preocupações globais do Século XXI, não constituindo a Europa excepção. Com a estimativa do forte crescimento da procura global de energia nos próximos anos, questões prementes estão a ser colocadas relativamente ao futuro do abastecimento de energia, da competitividade económica das diferentes fontes de energia e dos impactes ambientais associados.
Até 2050, a população mundial ultrapassará os 9 mil milhões de pessoas. Sem dúvida que o consumo de energia irá aumentar significativamente e prevê-se que duplique até aos 20 Gtoe por ano enquanto, para o mesmo período, se prevê que a procura de electricidade venha a triplicar. Face a uma tão grande procura, os países vêem-se agora forçados a procurar formas eficientes - económica, tecnológica e ambientalmente - para satisfazer o crescimento expectável.