quarta-feira, 31 de janeiro de 2007

- PORTUGAL SOBE 36 LUGARES NA ACTRACÇÃO DE INVESTIMENTO

Portugal passou de 53º para 17º lugar no que diz respeito à capacidade de atracção de Investimento Directo Estrangeiro, de 2005 para 2006, segundo o último índice de globalização realizado pela consultora A.T. Kearney e a revista FOREIGN POLICY.
A subida de 36 lugares fica a dever-se a um “modelo de promoção do destino de Portugal mais eficaz”, liderado pela Agência Portuguesa para o Investimento (API), explicou ao Diário Económico o director-geral da consultora em Portugal.
Segundo João Rodrigues Pena, os resultados da API começam agora a “dar os seus frutos” graças sobretudo ao seu “pragmatismo” e “agressividade”. O “volume de recursos colocado no mercado à procura e a gerir as oportunidades foi claramente superior” ao verificado antes da criação da API, considera o responsável.


Fonte: API e Diário Económico

terça-feira, 30 de janeiro de 2007

- Alterações no clima, vão alterar a competitividade das cidades

O cenário traçado pelos cientistas reunidos em Paris é pessimista. Para alguns países, as consequências do aumento das temperaturas podem ser terríveis. Os peritos temem que o nível das águas do mar possa subir, nos próximos 25 anos, quase 90 centímetros. Se isso vier a acontecer, a Indonésia, por exemplo, poderá perder mais de 2 mil das suas pequenas e paradisíacas ilhas. E o cenário global, se nada for feito, é de cada vez mais vagas de calor, seca e cheias.
Sob o alto patrocínio das Nações Unidas, os 500 especialistas do Grupo Intergovernamental sobre a Evolução do Clima (Giec) vão tentar chegar, em Paris, a um relatório final com uma posição comum onde se apontem caminhos e soluções para o problema do aquecimento do planeta.

Nos últimos anos a Terra atingiu as temperaturas mais altas alguma vez registadas e os peritos prevêem que a situação piore se não se tomarem medidas drásticas.

"Esperamos convencer as pessoas de que as alterações climáticas são reais, de que a responsabilidade dessas acções é nossa e de que temos realmente de alterar a nossa forma de estar", alerta o especialista Keneth Denman.

O grupo de trabalho deverá ter um relatório pronto na próxima sexta-feira mas, para que esse texto possa ser adoptado pela ONU e sirva de base para as negociações do novo acordo mundial sobre o clima, a realizar em 2012, terá que ser ratificado por mais de 190 países.

Perante a evidência de que as temperaturas estão a aumentar, que os gelos derretem, que há cada vez menos neve e que aumenta o nível das águas do mar em todo o mundo, os cientistas apontam o dedo às emissões de dióxido de carbono e de metano.

Como resolver o problema de uma forma economicamente viável e que não ponha um travão ao progresso da humanidade é o grande desafio para os líderes mundiais.

Fonte: SIC EXPRESSO, em 30 JAN 2007

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

- Transformar a "Pateira de Fermentelos" num oceanário

"Se Lisboa tem um oceanário, Águeda vai ter um fluviário". A afirmação é Gil Nadais, presidente da Câmara Municipal de Águeda, que anunciou a intenção de construir um fluviário, uma espécie de oceanário de peixes de água doce, na pateira de Fermentelos que é a maior lagoa da Península Ibérica.

Fonte: JN em 29 JAN 2007

sexta-feira, 26 de janeiro de 2007

- Portugal foi o segundo país que mais se globalizou nos últimos 30 anos

Portugal foi o segundo país do mundo, logo a seguir à China, que mais melhorias registou, durante os últimos 30 anos, no índice da globalização calculado pelo instituto suíço KOF.Esta entidade, sedeada em Zurique, realiza, desde 1970 até agora, um cálculo do grau de globalização que se verifica em cada um dos países. Leva em conta para esse cálculo indicadores de ordem política, económica e social e colocou, na edição deste ano publicada na passada sexta-feira, Portugal no 13.º lugar entre 121 países, com um resultado de 83,06 pontos.Recuando 30 anos neste ranking, Portugal estava na 34.ª posição, com 41,86 pontos. Esta quase duplicação na pontuação faz com que Portugal se destaque claramente como um dos países onde o fenómeno da globalização mais se fez sentir durante as últimas três décadas. Ligeiramente à frente, com uma melhoria de 43,21 pontos, aparece apenas a China, um país que nos últimos anos protagonizou uma marcada abertura ao resto do mundo. Em terceiro lugar fica a vizinha Espanha.

Fonte: DN, em 25 JAN 2007

- Cidades atraem mais turistas do que os destinos sol e mar

As cidades estão a receber cada vez mais turistas, que procuram sobretudo programas ligados à cultura, aos city breaks, gastronomia, turismo náutico e negócios. O sector sol e mar tem vindo a cair na preferência dos turistas e esta realidade reflecte-se nos crescimentos que a região norte e a cidade de Lisboa evidenciaram nos últimos anos. A região norte foi, em 2006, a que maior crescimento registou nas dormidas de turistas, quer nacionais quer estrangeiros, em estabelecimentos hoteleiros, com um aumento de 11,9% face a 2005, seguida de muito perto por Lisboa, que apresentou um acréscimo nas dormidas de 11,8%. O Algarve foi a região que menos cresceu (2%), a seguir ao Alentejo, com um aumento de apenas 0,8%, face ao ano de 2005.

Fonte: DN, em 25 JAN 2007

quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

- BIOCANT PARK

O BIOCANT PARK é o primeiro parque de biotecnologia em Portugal, cujo objectivo é patrocinar, desenvolver e aplicar o conhecimento avançado na área das ciências da vida, apoiando iniciativas empresariais de elevado potencial.O BIOCANT PARK disponibiliza um centro de investigação e desenvolvimento em biotecnologia – BIOCANT, com quadro próprio de investigadores e alicerçado na forte tradição científica dos centros de investigação de excelência da Universidade de Coimbra e da Universidade de Aveiro.

Mais informação em: Biocant Park

quarta-feira, 24 de janeiro de 2007

- Dados Económicos do Distrito de Aveiro

A divulgação da nossa região é um meio fundamental para atrair investimentos. Nesse sentido este módulo disponibilizará um conjunto de informação de apoio ao investimento, subdividida num conjunto de módulos interactivos: - Informação económica sobre o Distrito de Aveiro e os seus 19 Concelhos; - Informação de apoio à localização de empresas (zonas industriais existentes, regulamentos, PDM´s , etc); - Informação sobre incentivos financeiros ao investimento;
- Informação Económica da Região

segunda-feira, 22 de janeiro de 2007

- Investigadores de Aveiro na «televisão à medida»

Investigadores de Aveiro e do Porto, da PT Inovação e do INESC, inventaram um novo sistema que permite aos telespectadores assumirem o controlo da programação construída com canais de televisão à medida – sem anúncios – e que aprende os hábitos do seu dono, noticia o Diário Económico.«Este novo sistema será apresentado à PT no início de Março e deverá chegar ao grande público dentro de três anos. A nova solução de TV personalizada tem a ver com o nPVR, um gravador de TV inteligente digital que obedece aos critérios de selecção dos consumidores e disponibiliza uma grelha de conteúdos à medida do utilizador. A tecnologia foi desenvolvida ao longo dos últimos dez meses pela PT Inovação, em Aveiro e o INESC Porto (Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores) e consiste num sistema virtual de personalização dos conteúdos num contexto de rede.O montante de investimento «terá sido apenas de várias dezenas de milhares de euros mas irá mudar os hábitos de uma indústria de muitos milhões de euros». in, OLN

- As melhores cidades portuguesas: Classificação Expresso das melhores cidades portuguesas para viver em 2007

Olhamos para as cidades e podemos ver-nos a nós próprios enquanto agentes de mudança. Está lá o melhor e o pior de que somos capazes. Uma boa parte da nossa identidade como país está inscrita nas pedras dos monumentos, nas paredes das casas que habitamos ou nas fachadas dos prédios onde trabalhamos. O tema do urbanismo ainda não entrou na esfera das nossas preocupações e muito menos na agenda dos políticos, pois não faz ganhar ou perder eleições. No entanto, nas últimas autárquicas foram já vários os candidatos que esgrimiram argumentos importantes ligados a esta matéria.



Fonte: Expresso

- Prémio reconhece Aveiro destino de qualidade

Aveiro é «primeira região de Portugal a ser reconhecida como destino costeiro turístico de qualidade, agradável tanto para os visitantes como para o ambiente com a atribuição, esta segunda-feira, do certificado “Quality Coast”, atribuído pelo projecto “CoPraNet – Coastal Practice Network” O galardão foi atribuído no seguimento da candidatura ao programa “CoPraNet” (Região da Ria de Aveiro) que tem como objectivo «alcançar uma certificação internacional transparente, que demonstre a qualidade dos destinos turísticos – “QualityCoast”».

Fonte: OLN

- Turista estrangeiro gastou 68 euros por dia na região

Um estrangeiro gastou em média, por dia, 68 euros, e um português 46 euros, quando visitaram, em 2003, a Região Centro do país, segundo Celeste Eusébio, professora de Gestão e Turismo da Universidade de Aveiro. A tese "Avaliação do impacte económico do turismo a nível regional - O caso da Região Centro de Portugal" integra o doutoramento que recentemente defendeu e constitui um dos raros, e o mais recente, estudos efectuados nas Beiras.O estudo diz respeito à região centro definida pela área da NUT II, que existia em 2002, delimitada a norte por Ovar, Castro Daire, Meda e Figueira de Castelo Rodrigo e a sul por Porto de Mós, Mação, Vila Velha de Rodão e Idanha-a-Nova e integra as regiões do Baixo Vouga, Baixo Mondego, Pinhal Litoral, Pinhal Interior Norte, Dão-Lafões e Pinhal Interior Sul. Celeste Eusébio considera que cada euro de despesa teve o efeito multiplicador de 2,12 euros na produção regional e de 0,56 euros no rendimento para as famílias.

Fonte: JN, em 22/01/2007

- Aveiro sétima capital mais competitiva

Um estudo elaborado em co-autoria por Paulo Mourão, professor do Departamento de Economia da Universidade do Minho, e pelo economista Júlio Miguel Barbosa coloca Aveiro como a sétima capital de distrito mais competitiva do país, entre as 18 existentes, noticia o Diário de Aveiro.

«Melhor posicionadas aparecem Évora, Lisboa, Coimbra, Beja, Leiria e Castelo Branco.Os autores aplicaram às capitais de distrito portuguesas o mesmo método que o Fórum Económico Mundial utiliza para elaborar anualmente o 'ranking' da competitividade mundial.A cidade de Évora é a mais competitiva das 18 capitais de distrito portuguesas, à frente de Lisboa, enquanto o Porto ocupa o último lugar da lista. Já no caso do Porto, a cidade menos competitiva do país, o sub-índice laboral é claramente superior ao de Évora, com uma nota de 5,5 pontos.

Fonte: OLN e Pd'Aveiro

sexta-feira, 19 de janeiro de 2007

- Programa Director de Inovação, Competitividade e Empreendedorismo

No actual contexto Europeu, num ambiente e mercados sem fronteiras, a criação e
implementação de estratégias baseadas na inovação é, seguramente, o caminho que permite
gerar riqueza e desenvolvimento. A responsabilidade da implementação destas estratégias
tem vindo a deslocar-se gradualmente do nível nacional para o regional e local, em
consequência do reconhecimento da necessidade de adaptação das directivas nacionais às
realidades e singularidades de cada território.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

- O Baixo Vouga tem perdido competividade face a outras NUT 3 da Região Centro

Uma das causas apontadas decorre do facto dos concelhos da região de Aveiro apresentarem actualmente índices de formação dos recursos humanos, nalguns casos "piores do que Castelo Branco e muito longe de Coimbra", o que penaliza a actividade económica. "Aveiro só está acima da média até ao nono ano", ironizou o docente universitário. O Baixo Vouga possui actividades industriais fortemente exportadoras, que contribuem grandemente para a balança de pagamentos, mas são "modelos baseados em mão-de-obra barata e pouco qualificada que deram o que tinham a dar."

Fonte: JN

- Próximo pacote de fundos da UE privilegia formação dos portugueses

São três grandes prioridades: qualificação dos recursos humanos, competitividade e valorização do território e a formação dos portugueses, esta última apontada pelo Governo como a mais prioritária. A aplicação dos fundos até 2013, o chamado Quadro de Referência Estratégico Nacional, foi planeada de forma a construir um novo país nos próximos sete anos, promete o Governo. Por Ana Fernandes

Fonte: Publico

- Rota da Luz: Primeira Região de Turismo Certificada em Portugal

Após reorganizar os serviços técnicos e administrativos, a Região de Turismo Rota da Luz obtém a certificação do Sistema de Gestão da Qualidade, segundo a norma ISO 9001:2000, atribuída pela EIC – Empresa Internacional de Certificação, organismo acreditado pelo IPQ – Instituto Português da Qualidade.

Organização pioneira, a Rota da Luz é a primeira Região de Turismo certificada em Portugal. Esta certificação visa responder aos novos paradigmas da procura turística e às novas tendências dos turistas, melhor informados e mais exigentes nos critérios de escolha dos destinos. A certificação de qualidade nas organizações e empresas turísticas responsabiliza o sector para um maior nível de profissionalismo, motivando a melhoria contínua dos procedimentos e prossecução de dinâmicas de excelência.


Fonte: RL - região de Aveiro

- Rota da Luz tenta aliciar parceiros para a rede de cidades de água

O presidente da Região de Turismo da Rota da Luz (RTRL), Pedro Silva, revelou ontem a sua intenção de tentar captar o interesse da cidade de Bruges, na Bélgica, para o projecto de uma rede europeia de cidades com água, que Aveiro está a tentar dinamizar. Com esta espécie de clube de world water cities, a região tenta encontrar "lá fora" o reconhecimento que não conseguiu "cá dentro", uma vez que o plano estratégico para o turismo "negligenciou" aquela que é uma das suas principais características: a ria de Aveiro. A promoção desta rede de cidades europeias é apenas uma das acções inseridas no plano de actividades da RTRL, apresentado ao final da manhã de ontem.Segundo anunciou Pedro Silva, os contactos com os agentes da cidade belga terão lugar já no início de Fevereiro, perspectivando-se que nos próximos meses outras cidades - de que são exemplo Amesterdão e Veneza - possam juntar-se ao clube. Um projecto no qual Aveiro aposta em grande, com o objectivo de alcançar o "reconhecimento internacional" para as suas potencialidades em matéria de turismo náutico, que o plano nacional de turismo acabou por deixar de lado. A reafirmação desta aposta na rede de cidades de água foi deixada na conferência de imprensa de apresentação do plano de actividades da RTRL, que avança para este novo ano com um orçamento "recorde" de 1,5 milhões de euros.

Novas tecnologias ao encontro do futuro turista

A criação de uma TV institucional ou corporativa, a integração de uma central de reservas on-line no site da Rota da Luz e a criação de serviços móveis de informação turística, são apostas da Comissão de Turismo Rota da Luz para 2007, reveladas ontem pelo presidente daquele organismo, Pedro Silva.
Fonte: Publico e JN

- Descentralizar a Inovação

Segundo Paulo Nordeste, seria bom haver mais casos no país como o «cluster» das telecomunicações de Aveiro em torno da InovaRia. Emergiu um grupo de PME e atraíram-se multinacionais
Num mundo cada vez mais globalizado, os processos e funções das empresas tendem a localizar-se nos sítios onde a relação custo-benefício é mais atractiva. Esta realidade, que conduz muitas vezes a situações dramáticas de aumento de desemprego, começa a abranger não só as actividades de produção e de serviços de suporte, mas também as actividades de Investigação e Desenvolvimento.
Os grandes fornecedores têm já localizados nos países de maior potencial de crescimento, como a China e a Índia, pólos de I&D que, tirando partido da oferta abundante de quadros qualificados, complementam a capacidade dos centros de competência situados nos Estados Unidos e na Europa.Assim sendo, para que uma política de atracção de investimento estrangeiro seja credível e sustentável ela terá que conseguir fixar actividades de I&D que garantam a participação das unidades localizadas em Portugal, na cadeia de valor do grupo empresarial a que pertencem.Portugal terá assim que desenvolver uma estratégia concertada, envolvendo universidades, autarquias, agências governamentais, associações e empresas de referência, que permita criar condições competitivas para a atracção de investimento de qualidade. Esta estratégia implica fazer escolhas sectoriais e regionais por forma a criar a massa crítica necessária para poder competir no mercado mundial.O «cluster» de telecomunicações existente em Aveiro é um exemplo de que é possível ter sucesso. Tendo como âncora a PT Inovação, o «cluster», hoje organizado em redor da associação Inova Ria, permitiu criar um número significativo de PME de base tecnológica e atrair empresas como a NEC e, mais recentemente, a Siemens. O volume de vendas ultrapassa já os cem milhões de euros, empregando mais de 1000 pessoas, na sua maioria engenheiros e técnicos. Estes quadros são oriundos essencialmente das universidades de Aveiro, Coimbra e Porto.Seria bom que casos como este se pudessem multiplicar e alargar às diferentes regiões do país.
Fonte: Expresso

- Escolher, agir e inovar

Carlos Zorrinho (Coordenador nacional do Plano Tecnológico e da Estratégia de Lisboa), escreveu no Jornal expresso, sobre uma postura do Governo que supostamente está a ultimar a criação du um Fundo de Inovação com recursos públicos e privados

Os países que ambicionam competir e vencer na economia global e baseada na circulação de informação e na valorização do conhecimento, têm de fazer escolhas. Escolher é a essência da estratégia. Com o Plano Tecnológico, Portugal fez a sua escolha.

Sabemos o que queremos e o que não queremos. Não queremos competir no mercado dos bens e serviços massificados e indiferenciados com base no custo dos factores e não podemos ainda competir no mercado global, exclusivamente com base nas qualificações e nas competências.
Por isso escolhemos a inovação, a criatividade e a capacidade empreendedora, como base para a recombinação, a modernização e o aumento da competitividade da economia portuguesa.
Sabemos que não é uma escolha fácil. Temos, no entanto, a força da convicção e a determinação necessária para remover obstáculos e atingir objectivos. A filosofia é clara. Queremos ajudar os empreendedores e os inovadores a chegarem bem preparados ao julgamento do mercado.
O European Venture Summit que decorreu em Lisboa em 4 e 5 de Dezembro juntando meio milhar de empreendedores e cerca de 150 fundos de investimento, constituiu uma excelente oportunidade de promover de forma sistemática os projectos inovadores desenvolvidos em Portugal.
Esta é uma prática que queremos que se repita sempre que o volume de projectos identificados o justifique.
Estamos a concretizar uma agenda de acção concreta no domínio das políticas de apoio e suporte à inovação. Ouvido o Conselho Consultivo do Plano Tecnológico, o Governo está a ultimar um novo modelo de governação do Sistema Nacional de Inovação, incluindo a criação de um Conselho Nacional de Inovação e de um Fundo de Inovação combinando recursos públicos e privados.
Está também a dinamizar uma matriz de redes de inovação, juntando pólos locais, regionais e pólos nacionais de tecnologia e competitividade certificados e com vocação internacional, para reforçar a ligação entre os centros de competências e as empresas e desenvolver plataformas competitivas agressivas, capazes de concorrer no mercado global.
Fizemos escolhas e estamos a caminhar determinadamente para as concretizar.
A chave do sucesso na economia global é a capacidade de empreender, criar riqueza, inovar nos processos, nas atitudes, nos produtos e nos conceitos.
As escolhas feitas marcarão também o novo ciclo da Agenda de Lisboa, no desenho do qual a Presidência Portuguesa da União Europeia no 2º semestre de 2007 terá uma palavra a dizer. Uma palavra reforçada pela força da prática e da experiência adquirida na modernização da sociedade portuguesa.

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

- Empresários do Centro com estratégia concertada

A proveitar os próximos sete anos para afirmar a sua centralidade, é um dos objectivos que António Almeida Henriques tem para a região das Beiras, como candidato a um terceiro e último mandato à frente do Conselho Empresarial do Centro (CEC).

Fonte: JN

- Nível de vida piorou para dois milhões de portugueses

E porque a competitividade também se faz com más noticias, aqui fica um conteudo que vale a pena, - pelo menos ler.

Conteudo em: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=762267&div_id=1730

- Empresários espanhóis à conquista dos olivais alentejanos

Ora ai está, nós sem capacidade para tornar os montes alentejanos competitivos, e aqui os nossos vizinhos espanhóis têm a solução, - qualquer padacinho de terra tem potencial, e é baratinho.

- O Quadro de Referência Estratégico Nacional 2007-2013

Apresentação do Quadro de Referência Estratégico Nacional 2007-2013, na alfandega do porto e outra apresentação feito pelo centro Jacques Delors.



- Acordo Interinstitucional entre o Parlamento Europeu, o Conselho e a Comissão sobre a disciplina orçamental e a boa gestão financeira.

SÍNTESE: O presente Acordo Interinstitucional (AII) tem por objecto:
Aplicar a disciplina orçamental que é global. Vincula todas as instituições e aplica-se a todas as despesas cobertas pelo quadro financeiro plurianual 2007-2013 (a seguir designado "quadro financeiro").
Melhorar o processo orçamental anual e a cooperação interinstitucional em matéria orçamental.
Assegurar uma boa gestão financeira.

O presente acordo decompõe-se em três partes:
Definição e as regras de execução do quadro financeiro.
Melhoramento da cooperação interinstitucional durante o processo orçamental.
Disposições relativas à boa gestão financeira dos fundos da União Europeia (UE).


segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

- Portugal Logístico – Competitividade e Sustentabilidade da Rede de Plataformas.

O MOPTC - Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, através da Secretaria de Estado dos Transportes (SET) lançou o Programa Portugal Logístico tendo em vista a promoção e adequação de infra-estruturas logísticas, a regulação deste sector e o estímulo à concretização de soluções que visem a maximização das potencialidades e benefícios da multimodalidade.
Neste enquadramento, a SET solicitou ao IDAD - Instituto do Ambiente e Desenvolvimento, a elaboração da Avaliação Ambiental Estratégica do Programa Portugal Logístico. Um dos objectivos da Avaliação Ambiental Estratégica reside na promoção da participação e do envolvimento das autoridades com responsabilidades ambientais específicas, assim como do público interessado. Entende-se por público, os vários actores do sector da logística, ou seja, os promotores, os reguladores, os utilizadores, os agentes do território, e até, o público em
geral.

Mais informação em: http://www.transportes-xxi.net/noticias/290

sexta-feira, 12 de janeiro de 2007

- Universidade de Aveiro parceira em projecto transnacional

A Universidade de Aveiro (UA) é uma das quatro entidades parceiras do Atlantis BPnet, um projecto transnacional europeu que visa melhorar o acesso à sociedade de informação. Os quatro parceiros do projecto pertencem a diferentes zonas do espaço atlântico - Espanha, Irlanda, País de Gales e Portugal - e propõem-se, entre outras acções, identificar 200 projectos de boas práticas que sejam transferíveis para outras regiões.

Fonte: Publico

- COMPETITIVIDADE DOS SECTORES TRADICIONAIS NOS MERCADOS EXTERNOS

Portugal já não tem sectores tradicionais com problemas de competitividade em mercados externos.
Tradicional, tradicional, é, em Portugal, uma parte da agricultura. Mas essa está fora de qualquer mercado, por maioria de razão fora do mercado externo. Parecem-nos, a este respeito, muito interessantes os esforços que estão a ser feitos para fazer regressar ao mercado alguma desta agricultura, fazendo com que a mesma deixe de ser tradicional em aspectos como valorização da identidade dos produtos, através de instrumentos como regras de origem e certificação, com respectivas implicações em termos de procedimentos, e em aspectos relacionados com a forma como comunica e como se organiza nomeadamente para efeitos comerciais. Trata-se, em qualquer caso, de valores percentualmente muito reduzidos, qualquer que seja o termo de referência.

Fonte: (ICEP, em http://www.icep.pt/mercados/dossiers/textobessa.pdf)

- AVEIRO APRESENTA NOVA IMAGEM IDENTIFICADORA E DIFERENCIADORA - UMA APOSTA NA INOVAÇÃO

A Câmara Municipal de Aveiro dá a conhecer a nova imagem do município resultado do estudo “Marca Aveiro” realizado internamente.
Atendendo às diferentes características da cidade, os pontos fortes e fracos do ambiente interno, as oportunidades e ameaças do ambiente externo, pretende-se projectar uma “Marca Aveiro” única e que se enquadre nos valores mais importantes para a cidade, tendo desde já apresentado o novo logótipo que concentra vários elementos caracterizadores de Aveiro: moliceiro, água, cor e inovação.
Jorge Greno, vereador da Câmara Municipal de Aveiro responsável pelo Pelouro do Turismo, considerando “incontornável a importância turística de Aveiro e da região, foi criada uma imagem de marca onde a ria, os seus elementos tivessem destaque”.
Aveiro é uma cidade água onde o reflexo é uma permanente, onde a luminosidade se expande em todos os seus nichos. O barco moliceiro é um dos símbolos definidores da Ria de Aveiro e da própria cidade, permitindo este uma leitura fácil e imediata. Por fim, destacamos a Universidade que lançou uma cidade jovem, inovadora e com capacidade centralizadora de uma urbanidade alargada.
O Município de Aveiro irá adoptar a nova imagem nos seus suportes de comunicação interna e externa. O novo logotipo será apresentado pela primeira vez na BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa que irá realizar-se de 24 a 28 de Janeiro, na FIL– Lisboa.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

- Competitividade e Produtividade das Cidades

Em meu entender, a competitividade e a produtividade das cidades, são conceitos que reúnem em si um conjunto de vários indicadores de base económica, social, cultural, politica e humana.
O mais relevante sem dúvida, o indicador de base económica, e consequentemente o desenvolvimento que lhe está ligado depende muito de um ambiente favorável à criação e instalação de empresas e ao normal funcionamento das suas actividades.
Por outro lado, este ambiente favorável é consequência de múltiplos factores, entre os quais as politicas nacionais de apoio às empresas e às actividades económicas e as politicas locais de atracção e fixação de empresas, devidamente apoiadas por associações empresariais dinâmicas e de agentes económicos municipais de alargada abrangência e muito activos.
Para o efeito podemos considerar três tipos básicos de estratégias de localização industrial:
- 1.º Estratégias de flexibilidade de produção, em que o factor logístico tem muita importância;
- 2.º Estratégia do fortalecimento da capacidade de inovação, em que há tendência para localizar as empresas junto de centros de investigação e desenvolvimento;
- 3.º Estratégias de flexibilidade estratégica, em que se pretende evitar a irreversibilidade da escolha da localização, quando há mudanças no ambiente económico, como está a acontecer actualmente, o que normalmente conduz a estratégias de externalização, transferindo o custo da incerteza, para actores externos, o que pode ser conseguido por exemplo, com organizações em rede.
É neste sentido, que as políticas locais de atracção de investimento se devem centrar, na melhoria das infra-estruturas, da formação, e do fortalecimento do poder social tecnológico e no desenvolvimento de redes e de logistica adequada.

- Um modelo para a criação de um Cluster de Telecomunicações em AVEIRO


terça-feira, 9 de janeiro de 2007

- Perspectivas para a Economia Portuguesa: 2007-2008

As perspectivas para a evolução da economia portuguesa no período 2007-2008 apresentadas neste artigo apontam para uma aceleração gradual da actividade económica, num contexto de alguma correcção dos desequilíbrios macroeconómicos internos e de um crescimento moderado dos preços no consumidor. Importa também sublinhar que o início da recuperação da economia em 2006 foi acompanhado de uma efectiva consolidação orçamental que, apesar de ter efeitos temporariamente restritivos, é essencial para melhorar as perspectivas de crescimento económico a médio prazo.

- Europe INNOVA Conference: Inovar para crescer

Editorial
Innovation for growth
Features
Inventing new ways to save
Radio tags make waves
IRE Network News
Measuring innovation policy results in Lazio
Bringing the Cycle of Innovation to Alentejo
Strategic intelligence to support policy-makers
Public sector role in cluster development
Oxford University innovation: from local to global

Putting heart and soul into innovation
Promoting innovation – the role of the European Parliament
All for one, one for all … cluster alliances
EIT gets green light
Why human capital needs to be nourished for innovation
Germany invests in high technology
Single market needs new impetus

News in brief

Publications

Conferences
Innovation in figures
Corporate tax rates – an incentive to innovate?

- A linha AVEIRO / SALAMANCA

Não é de todo descontextualizado o estudo, e como o considero muito bem apresentado, decidi recuperá-lo aqui só para lhe fazer uma referência.
Do ponto de vista da competitividade, tem aqui todo o cabimento, embora na pratica o contexto seja outro.

- Academia dos empreendedores

Associação Nacional dos Jovens Empresários


- Programa FINICIA - Financiamento no arranque de empresas

O Programa FINICIA tem como objectivo facilitar o acesso ao financiamento pelas empresas de menor dimensão, que tradicionalmente apresentam maiores dificuldades na sua ligação ao mercado financeiro.
Através do estabelecimento de parcerias público-privadas, o Programa promove o alargamento da base de acesso a capital e ao crédito, proporcionando às empresas recursos essenciais ao desenvolvimento da actividade nas fases iniciais do seu ciclo de vida, assumindo o IAPMEI o risco das operações financeiras envolvidas.
O Programa tem 3 eixos de intervenção, vocacionados para apoiar:
- Projectos de forte conteúdo inovador;
- Negócios emergentes de pequena escala;
- Iniciativas empresariais de interesse regional.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

- PROGRAMA-QUADRO PARA A COMPETITIVIDADE E INOVAÇÃO

O Programa-Quadro Competitividade e Inovação visa propiciar uma resposta coerente e integrada aos objectivos da Estratégia de Lisboa revista, nomeadamente apoiar acções a favor da competitividade e da capacidade de inovação no interior da União Europeia e incentivar, em especial, a utilização das tecnologias da informação, das tecnologias ambientais e das fontes de energia renováveis.Os objectivos do Programa são os seguintes:
Promover a competitividade das empresas, em especial das pequenas e médias empresas (PME);
Promover a inovação, incluindo a eco-inovação;
Acelerar o desenvolvimento de uma Sociedade da Informação competitiva, inovadora e inclusiva;
Promover a eficiência energética e as fontes de energia novas e renováveis em todos os sectores, incluindo o dos transportes.


Linhas de Acção
Programa de Empreendedorismo e Inovação
Programa de Apoio às Políticas TIC
Programa Europeu de Energia Inteligente

Orçamento
Links

- 1º Encontro Nacional sobre Competitividade e Inovação

A BICS – Associação dos Centros de Empresas e Inovação Portugueses (Associação de BIC’s Portugueses) e a TECPARQUES – Associação Portuguesa de Parques de Ciência e Tecnologia vão realizar, no próximo dia 15 de Março, pelas 9h00H, o “1º Encontro Nacional sobre Competitividade e Inovação”.

- Projecto inovador ganha concurso da Universidade

A ideia de criar a empresa foi de Luís Pontes, 27 anos, aluno do departamento de Biologia da UA. Mas afinal o que é a Peak Plants? "É uma empresa de propagação in vitro de plantas, no ramo da biotecnologia vegetal", explica o autor do projecto. A nova empresa vai-se dedicar ao cultivo de plantas "num meio específico e adequado para obter a propagação de uma forma mais rápida que o método normal".

Fonte: JN online

- Investir na inovação

Em Aveiro desenvolveu-se um «cluster» que poderá definhar no caso de o centro de decisão de um dos seus pilares sair de Portugal.

A PT é o maior investidor nacional em inovação, nomeadamente em Investigação e Desenvolvimento (I&D), através da PT Inovação (PTI). A PTI tem a sua sede em Aveiro, pólos no Tagusparque e no Porto, assim como uma subsidiária brasileira, em São Paulo. A tecnologia e os sistemas desenvolvidos pela PTI servem hoje mais de 40 milhões de clientes em quatro continentes.

- Aveiro é que está a dar


Apenas duas cidades (Aveiro e Castelo Branco) dispõem de serviços de governo electrónico («eGovernment») com um nível «muito elevado», de acordo com um e estudo do Instituto de Empresa de Madrid sobre os serviços de governo electrónico em 39 cidades e municípios portugueses.
Aveiro lidera um «ranking» que avalia qualitativamente e quantitativamente 16 serviços «on-line».«Há um esforço dos municípios para oferecer serviços pela Internet, mas de forma pouco estratégica e mal coordenada», reza o estudo. Lisboa ocupa o 18º lugar.


- «Software» de Aveiro para o mundo

Um parque empresarial, junto ao porto de Aveiro, debruçado sobre os cargueiros ali atracados, foi o local escolhido pela GFI para instalar uma nova fábrica de «software».

Este centro de programação arrancou recentemente com 20 pessoas, mas os planos de expansão desta multinacional francesa na área das tecnologias de informação prevêem a criação de mais 80 postos de trabalho até finais de 2008.

- Porto de Aveiro assume-se como alternativa a Sines

Três projectos na área dos combustíveis, da BP, Martifer e Teixeira Duarte, visam dinamizar o terminal de granéis líquidos que integra a nova política de concessões/privatizações para o sector portuário.

Aveiro. Uma opção – que além de criar uma alternativa a Sines, principal via de entrada dos combustíveis em Portugal – visa dinamizar o terminal de granéis líquidos. A concessão desta infra-estrutura, a par do terminal Norte de Aveiro, destinado a cargas secas, integra o novo programa de privatizações anunciado recentemente pelo Governo para o sector portuário.

Fonte: DE de 05.01.2007

- Associação da Hotelaria Regional do Distrito de Aveiro constituída

Carlos Damaya, empresário hoteleiro da região, explicou que, doravante, se pretende desenvolver, de uma forma sustentada, as potencialidades do distrito de Aveiro, colaborando neste sentido, de uma forma mais ampla. Em resumo, declarou «levar a região ao mapa de Portugal turístico, mostrando a quem nos visita que o país é mais do que Lisboa e Algarve.

Fonte: DA online

- Estudo da UA comprova qualidade do sal de Aveiro

O sal de Aveiro é próprio para consumo humano, tanto do ponto de vista microbiológico como químico, não havendo distinção relevante entre as diferentes marinhas. Esta é uma das conclusões de um estudo realizado pela Universidade de Aveiro no âmbito do Projecto «Sal – Sal do Atlântico».

No âmbito do projecto “SAL – Sal do Atlântico” - revalorização da identidade das salinas do Atlântico, recuperação e promoção do potencial biológico, económico e cultural das zonas húmidas costeiras (programa INTERREG III B – Espaço Atlântico), coordenado pelo Departamento de Ambiente e Ordenamento, têm vindo a ser desenvolvidos pela equipa da Universidade de Aveiro várias acções inseridas nas acções transnacionais do projecto:
1. Biodiversidade das salinas
2. Organização da Profissão / Reconhecimento do sal artesanal / Desenvolvimento de alternativas
3. Formação de uma cultura da actividade salineira tradicional do litoral atlântico / organização da transmissão do saber-fazer
4. Valorização do potencial turístico das salinas tradicionais do Arco Atlântico
5. Desenvolvimento de uma gestão integrada para as salinas
6. Novos produtos associados
7. Difusão e Comunicação

- Ostras de Aveiro à mesa em Paris


Nesta altura do ano, a azáfama de David Colete é intensa. É na quadra natalícia que as encomendas de ostras dos seus clientes franceses atingem o pico anual. Ele, o maior ostreicultor da ria de Aveiro, vive dias de canseiras e trabalho suplementar, sempre com o receio de que os seus viveiros sejam furtivamente delapidados pela calada da noite.

Fonte: jornal EXPRESSO em 20.12.2006

sexta-feira, 5 de janeiro de 2007

100 milhões de investimento em Aveiro

A região de Aveiro vai receber dois projectos de investimento na área das energias renováveis que envolvem investimentos globais de cem milhões de euros, confirmou ao DN fonte da API.

- Competitividade - Visão Sistémica


- Competitividade, Stakeholders e Critérios


- Difrenças de Competitividade




Internamente, existe entre o litoral e o interior um diferencial de competitividade, cuja imagem tradicional é em favor do primeiro espaço. Porém, até que ponto é que as cidades do interior podem convergir com as do litoral? Poder-se-á começar por “recusar esses espaços interiores) como marginais e adoptar uma visão desses espaços, como espaços de oportunidades” (MEPAT, 1998).


As cidades capitais de distrito do interior conseguem ainda ter alguma supremacia nos campos da competitividade demográfica e empresarial.


Se quisermos compreender quais as dimensões mais competitivas das cidades catalogadas como “interior”, teremos que observar os valores relativos às médias dos dois grupos. Assim, apesar de termos competitividade associada ao “interior” em três das quatro dimensões (demográfica, empresarial e de conforto) é nesta última dimensão que reside a maior vantagem para as cidades do “interior”.

Ver documento completo em: diferenças de competitividade

quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

- Como se reflecte a inovação nas empresas dos distritos de Aveiro, Coimbra e Leiria

Avaliar até que ponto a inovação é transferida para as empresas e incrementa, na prática, a sua competitividade, é o aspecto essencial de um estudo, de âmbito internacional, em que participa o Instituto de Estudos Regionais e Urbanos (IERU) da Universidade de Coimbra. No trabalho que aqui se apresenta, da autoria do Professor Henrique Albergaria, director do IERU, os dados permitem desde já avaliar, ainda que numa fase precoce, a capacidade das empresas dos distritos de Aveiro, Coimbra e Leiria em definir uma estratégia de desenvolvimento assente numa base tecnológica e no grau de integração que a inovação tem no seu tecido empresarial.

- Construir uma Perspectiva Estratégica para a Região de Aveiro

Poderá perguntar-se se de facto se justifica o elevado investimento cívico, político e institucional que acima referimos. Não tendo a pretensão de aprofundar este tema, gostariamos de sublinhar duas vertentes que consideramos fundamentais. Em primeiro lugar, importa reconhecer que para um número crescente de pessoas, a ‘unidade territorial’ da vida quotodiana, onde se desenrolam as actividades de residência, trabalho, lazer e consumo, deixou de se confinar ao aglomerado urbano tradicional. Por outras palavras, os locais onde se exercem as actividades quotidianas estão prgressivamente separados um dos outros. Quando tal acontece num quadro territorial polinucleado, estamos a falar num novo conceito de cidade, que alguns designam como ‘cidade-região’, diferente do das áreas metropolitanas tradicionais e que acarreta novos problemas e desafios para o planeamento e a gestão territorial. Em síntese, poderemos por exemplo dizer que, de forma crescente, a qualidade de vida das pessoas que residem e/ou trabalham em Aveiro depende da qualidade do planeamento e gestão territorial em municípios vizinhos, como seja Ílhavo, Águeda, Albergaria-a-Velha, Estarreja e Murtosa sendo que, naturalmente, o inverso é também verdadeiro. Assim, a atractividade e o bem estar de um dado município é crescentemente influenciado pelos padrões de qualidade dos municípios que o circundam.
Numa perspectiva que privilegie factores de ordem económica torna-se porventura mais óbvia ainda a teia de interdependências (também de âmbito territorial) que as dinâmicas contemporâneas vão tecendo. A importância da inovação para a competitividade económica e dos factores intangíveis que a suportam, desde a ligação a centros de conhecimento à cooperação inter-empresarial e institucional (capazes de criar, disseminar e de se apropriar desse conhecimento), tornam manifestamente insuficiente o espaço municipal para o desenho e concretização de estratégia de desenvolvimento. Não é aliás por acaso que em muitos Estados Membros da União Europeia e na própria União Europeia tem vindo a dedicar uma atenção crescente às condições de ‘governação’ das cidades-região (e há vários documentos oficiais que reflectem), enfatisando que elas constituem um dos principais sustentáculos da competitividade económica e das economias regionais e que uma das condições fundamentais de sucesso reside na capacidade de cooperação voluntária entre as diferentes unidades administrativas que a compõem.
Artur da Rosa Pires - Nov 2000

Documento completo em:
Construir uma Perspectiva Estratégica para a Região de Aveiro

- O Modelo dos Parques Tecnológicos de Nova Geração

No que se refere a Portugal, onde é sabido que o processo de inovação e de transferência de tecnologia entre as Universidades e o universo empresarial funcionou sempre pior que na Europa desenvolvida, a decisão governamental de criar Parques de Ciência e Tecnologia nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto radicou no convencimento de que o desenvolvimento económico resultará tanto mais quanto maior for o potencial já existente do sistema de investigação.

Os Parques Tecnológicos são instrumentos para fomentar o verdadeiro objectivo regional, ou seja, a Tecnópolis, a cidade impregnada de alta tecnologia, estrutura complexa e aberta, sem fronteiras definidas, tendo como objectos simultâneos o desenvolvimento científico, tecnológico e industrial e o desenvolvimento regional e urbano, que gera permanente inovação nas empresas e garante a competitividade regional. A grande motivação que leva os responsáveis regionais ou nacionais a apoiar a criação dum Parque Tecnológico é, assim, o desenvolvimento económico, propiciado pela permanentemente renovada competitividade das empresas inovadoras.
Entre os modelos de referência sempre invocados estão os americanos, como é o caso de Silicon Valley, ou os franceses, como é o caso de Sophia Antipolis.

Silicon Valley ocupa uma área muito vasta na Baía de San Francisco, na zona de San José e tornou-se o paradigma de cluster industrial em tecnologias de ponta. Teve como pedra angular o Stanford Industrial Park, criado em Palo Alto pela Universidade de Stanford em 1951, e designado a partir de 1980 por Stanford Research Park.
No essencial, porém, foi criação espontânea, resultando de condições ímpares para a inovação – recursos humanos altamente qualificados, recursos financeiros disponíveis, empenhamento da administração local, interesse de investidores privados, rendas baixas, boas infra-estruturas e acessibilidades, defesa do ambiente para qualidade de vida e, acima de tudo, um ambiente cultural de pioneirismo, que valoriza o risco.

Sophia Antipolis foi uma aposta no desenvolvimento regional, pretendendo com sucesso converter uma região tradicionalmente turística e rural numa zona de intenso potencial tecnológico. Os principais municípios da zona de Cannes e de Nice envolveram-se no projecto, bem como as autoridades regionais.
Em regra, os Parques Científicos americanos, designados por Research Parks, são iniciativa das Universidades, em terrenos de sua propriedade e com boa rentabilidade económica, aproveitando a atracção natural que as empresas americanas têm para se estabelecer na vizinhança da Universidade.


Retirado do texto "OPÇÕES ESTRATÉGICAS DE COMPETITIVIDADE EMPRESARIAL
PROMOVER A SUSTENTABILIDADE NOS PARQUES INDUSTRIAIS
", realizado em Guimarães em 24 de Feverreiro de 2000, - Luiz Maltez (Presidente da Direcção da Tecparques – Associação Portuguesa de Parques de Ciência e Tecnologia)

- Portugal precisa de investir mais no ensino superior para ser competitivo

O chefe da equipa da OCDE, Abrar Hasan, que fez um relatório sobre o ensino superior português, a pedido do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, diz que as instituições têm de se abrir à sociedade, adaptando as suas estratégias e ofertas formativas às necessidades desta. O Governo, por seu turno, tem que dar às instituições mais autonomia de actuação. Mas, avisa, para se conseguir, no longo prazo, melhorar a qualificação dos portugueses é preciso investir muito mais no sector.
(DN online)

- A competitividade da economia portuguesa

A conferência de abertura, proferida pelo Eng.º Luis Mira Amaral, foi um dos pontos altos do evento.
Apresentou o enquadramento macroeconómico de Portugal na União Económica e Monetária Europeia, sublinhando “a performance notável” da economia portuguesa após a adesão à UEM, reconhecendo ter sido uma época de ouro para Portugal em termos de oportunidades de desenvolvimento. No entanto, o consumo de Portugal foi superior à sua produção, o crescimento dos salários mai elevado que o aumento da produtividade e o nível de vida suportado pelo endividamento externo. Portugal não só não soube aproveitar como se viu mergulhado no aumento da despesa pública.
O Eng.º Luis Amaral nomeou a competitividade, a produtividade, o rigor e a exigência na educação, a tecnologia, o conhecimento e a introdução de uma cultura de eficiência no serviço público, como alguns dos factores a que Portugal deverá atender para que passe a alinhar com a Europa desenvolvida. Alertou, ainda, para as consequências decorrentes da globalização, do alargamento da UE e da emergência dos novos países industrializados.
Competitividade, produtividade, inovação e aumento de investigação nas empresas foram conceitos que o Eng.º Valente de Oliveira também destacou na sua intervenção. Mas foi no conceito de logística que centrou a sua atenção, dizendo que “Portugal é um país periférico, em termos geográficos, na União Europeia. Para assegurar que não seja, por isso, penalizado em termos de competitividade deverá eleger a logística como domínio de preocupação especial”, designando os engenheiros como profissionais com particular vocação para esta área.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

- Competitividade das Cidades

Em 1990, com o seu livro «The Competitive Advantage of Nations», Michael Porter desenvolvia um novo paradigma na competição internacional, preconizando que os países mais competitivos eram aqueles que possuíam as empresas mais competitivas a nível internacional organizadas em torno de «clusters» industriais e de serviços.Esta metodologia foi adoptada nos anos seguintes em vários países, incluindo Portugal, onde foram detectados os «clusters» mais promissores - turismo, vinhos, automóvel, moldes, etc. - e propostas as acções necessárias para o seu fortalecimento e melhoria da sua competitividade em termos internacionais.Nestes últimos anos, no entanto, este modelo alterou-se. O novo paradigma de competição internacional baseia-se na competição entre as cidades, ou, mais correctamente, entre as grandes metrópoles.No caso português, temos uma única metrópole - Lisboa - a concorrer no Bloco Regional Europeu, duas metrópoles - Lisboa e Porto a concorrer na Região Península Ibérica e as várias outras cidades portuguesas, a competir entre si, exclusivamente no mercado nacional.As variáveis de competição entre as cidades estão claramente identificadas.As cidades competem entre si na disputa pelo investimento, pela localização de centros de decisão, de organismos públicos de referência, pela atracção do conhecimento e da inovação, pelo desenvolvimento do imobiliário e empreendimentos turísticos de elevada qualidade, pelos centros de cultura e excelência, podendo, todas estas entidades serem nacionais ou internacionais.De acordo com John Ratcliff, Professor da Universidade de Salford, o modelo de construção duma cidade competitiva exige:Uma Visão para o futuro;Um plano estratégico guia do desenvolvimento;Uma análise clara das questões do meio envolvente em termos sociais e económicos assim como as suas interacções;A identificação dos activos territoriais e do seu desenvolvimento;A identificação dos obstáculos para a implementação das melhores politicas.

Texto completo em:
Luís Todo Bom, in http://www.negocios.pt/default.asp?SqlPage=Content_Opiniao&CpContentId=242342, em 24/04/2006.

terça-feira, 2 de janeiro de 2007

- Inovação na Europa

Entre os temas propostos pelo Livro Verde, existem muitos aspectos que são abordados com mais frequência nas contribuições. É o caso, nomeadamente, da melhor orientação das actividades de I&D para a inovação, do financiamento da inovação, da protecção da propriedade industrial e do apoio às pequenas e médias empresas.
No que respeita a uma melhor orientação da investigação para a inovação, a opinião geral é de que se devem melhorar as relações entre o meio da investigação e o da indústria, reforçando as capacidades de diálogo entre ambos e melhorando a compreensão dos investigadores em relação aos problemas do mundo dos negócios. A observação tecnológica é considerada importante, devendo coordenar‑se as iniciativas nacionais e melhorar as trocas de informação, e não criar uma nova instituição comunitária. No que se refere ao esforço público de investigação, começa a esboçar­‑se um debate entre os detentores do financiamento da investigação pré‑competitiva e o financiamento do processo de inovação global (até à fase de industrialização). De um modo geral, os grandes países consideram as task forces interessantes. No entanto, desejam que o seu funcionamento seja mais transparente e que os industriais possam participar mais activamente na sua definição. Por fim, é desejo de todos que os programas de investigação dêem mostras de mais rapidez na selecção dos projectos e simplifiquem os trâmites. Face à actual situação, parecem estar mal adaptados à quase totalidade das PME.
No que diz respeito aos recursos humanos, recomenda‑se maior mobilidade, designadamente entre a universidade e a indústria, bem como o reconhecimento de qualificações a nível europeu e maior consideração das questões ligadas à inovação, nos programas de ensino das escolas e universidades.
A melhoria do financiamento da inovação suscitou muitos comentários, em particular sobre a necessidade de um mercado financeiro para as empresas inovadoras, à escala europeia, sobre o estabelecimento de relações entre tecnologia e financiamento, a criação de sistemas de garantia e a utilização dos sistemas fiscais para favorecer a inovação.
Quanto ao enquadramento jurídico e regulamentar, os comentários incidiram sobretudo nos direitos de propriedade intelectual, considerados um instrumento dispendioso, de acesso complexo e desconhecido das empresas, bem como na necessidade de dispor de um estatuto de sociedade adaptado ao mercado único e abordável para as PME.
Finalmente, um grande número de sugestões prende‑se com o apoio directo às PME e com a infra‑estrutura nacional ou regional de apoio a essas empresas. Estes aspectos são, muitas vezes, específicos dos diferentes Estados‑membros, sendo difícil identificar um denominador comum. Podem, porém, detectar‑se certas constantes, como a necessidade de facilitar a sua participação nos programas de investigação (nacionais e comunitários), de racionalizar e tornar mais clara a oferta de serviços, nomeadamente a oferta pública, e de não considerar apenas as PME de forma isolada, mas antes na sua relação com as grandes empresas, os clientes ou os fornecedores.
2. Por outro lado, alguns comentários dizem respeito aos temas que o Livro Verde não evocou ou que apenas abordou vagamente:
Trata‑se, por exemplo, da inovação no sector dos serviços (quando, afinal, este é o primeiro empregador, na Europa) e no sector público (pelo mesmo motivo). Por outro lado, “A inovação nos serviços é um domínio que tem sido largamente ignorado. A inovação no sector dos serviços tem um papel importante para provocar mudanças nas indústrias transformadoras” (Oslo).
Algumas críticas aludem a que o Livro Verde acentua excessivamente os aspectos tecnológicos da inovação, negligenciando os factores sociais e ambientais. Alguns pensam, em particular, que a promoção das capacidades organizacionais das empresas são, em grande parte, ignoradas. “A DGB lamenta que o Livro Verde esteja demasiado orientado para a promoção da tecnologia e que pouco tenha em consideração as acções directas para promover as capacidades organizacionais das empresas, que são decisivas para a absorção de IDT”. Também os sindicatos (sobretudo os alemães) lamentam a falta de referência, nas propostas, às acções que se destinam à motivação e à participação dos empregados. A UEAPME menciona ainda que “É importante não esquecer que a inovação não diz respeito apenas ao desenvolvimento de novos produtos, mas é também organizacional e estrutural”. Considera­‑se, além disso, que a noção de inovação incremental (progressiva) é pouco abordada, sendo favorecida a inovação radical e a alta tecnologia (IRDAC).
As grandes empresas são largamente citadas nas contribuições como geradoras de muitas inovações. É manifestada alguma admiração pelo facto de elas não serem mais mencionadas no Livro Verde. “As grandes organizações foram omitidas no debate, apesar de o seu esforço de I&D ser muito importante e de serem adaptadoras precoces da inovação oriunda de PME” (CEST).
Por último, o cenário delineado pelo Livro Verde é, por vezes, entendido como sendo demasiado sombrio. Assim, a indústria farmacêutica é citada como o exemplo de um sector em que a Europa soube explorar muito bem, no domínio comercial, os seus conhecimentos tecnológicos.
3. Os principais argumentos adiantados nas diversas contribuições são apresentados a seguir, de acordo com os cinco grandes objectivos indicados no resumo do Livro Verde:
· orientar melhor a investigação no sentido da inovação
· reforçar os recursos humanos consagrados à inovação
· melhorar as condições de financiamento da inovação
· criar um enquadramento jurídico e regulamentar propício à inovação
· desenvolver o papel e as modalidades de acção dos poderes públicos