A conferência de abertura, proferida pelo Eng.º Luis Mira Amaral, foi um dos pontos altos do evento.
Apresentou o enquadramento macroeconómico de Portugal na União Económica e Monetária Europeia, sublinhando “a performance notável” da economia portuguesa após a adesão à UEM, reconhecendo ter sido uma época de ouro para Portugal em termos de oportunidades de desenvolvimento. No entanto, o consumo de Portugal foi superior à sua produção, o crescimento dos salários mai elevado que o aumento da produtividade e o nível de vida suportado pelo endividamento externo. Portugal não só não soube aproveitar como se viu mergulhado no aumento da despesa pública.
O Eng.º Luis Amaral nomeou a competitividade, a produtividade, o rigor e a exigência na educação, a tecnologia, o conhecimento e a introdução de uma cultura de eficiência no serviço público, como alguns dos factores a que Portugal deverá atender para que passe a alinhar com a Europa desenvolvida. Alertou, ainda, para as consequências decorrentes da globalização, do alargamento da UE e da emergência dos novos países industrializados.
Competitividade, produtividade, inovação e aumento de investigação nas empresas foram conceitos que o Eng.º Valente de Oliveira também destacou na sua intervenção. Mas foi no conceito de logística que centrou a sua atenção, dizendo que “Portugal é um país periférico, em termos geográficos, na União Europeia. Para assegurar que não seja, por isso, penalizado em termos de competitividade deverá eleger a logística como domínio de preocupação especial”, designando os engenheiros como profissionais com particular vocação para esta área.
quinta-feira, 4 de janeiro de 2007
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