Transversalmente a qualquer partido politico, o g0verno da nação tem, - se assim o entender, meios para em seis meses, mas que seja um ano, de colocar o pais e as regiões no patamar mais competitivo da europa. Perguntam-me como... eu explico:
- Não temos mesmo outro remédio, senão ver o IVA reduzido para o niveis dos nossos visinhos espanhóis 16%;
- Promoção directa e celere, de um desagravamento do peso dos trabalhadores das empresas nos compromissos que estas têm para com o estado;
- E ai sim, agilizar o tão falado projecto da FLEXISEGURANÇA; mas depois dos dois primeiros pressupostos atendidos.
Verificados estes três factores, a economia mergulha num crecsente panorama frenetico entre a competitividade e a qualidade de vida.
à Consideração.
quinta-feira, 31 de maio de 2007
quarta-feira, 30 de maio de 2007
- Programa de Intervenção do Turismo
O PIT visa a concessão de incentivos financeiros a projectos tenham como objectivo o desenvolvimento dos novos pólos turísticos, dos produtos turísticos estratégicos e a requalificação de destinos turísticos. Este regime de concessão de incentivos vigorará até 2009.
Os projectos a apoiar têm que estar aprovados pelas entidades competentes e em condições de ser executados não devendo estar iniciados à data da candidatura. Devem, ainda, envolver um investimento mínimo de € 250.000,00, serem financiados com 10% de capitais próprios e o prazo de execução não pode exceder 2 anos.
(Publicação: Despacho Normativo)
Os projectos a apoiar têm que estar aprovados pelas entidades competentes e em condições de ser executados não devendo estar iniciados à data da candidatura. Devem, ainda, envolver um investimento mínimo de € 250.000,00, serem financiados com 10% de capitais próprios e o prazo de execução não pode exceder 2 anos.
(Publicação: Despacho Normativo)
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terça-feira, 29 de maio de 2007
- Hoje, Dia Internacional da Energia
A energia e o desenvolvimento sustentável
A energia, mais do que nunca, tornou-se num tema fundamental para a construção do desenvolvimento sustentável. Levantam-se, por isso, um conjunto de questões particulares que carecem de definições claras do ponto de vista da construção de uma política energética com uma visão global, mas que implicam uma capacidade de aplicação local. O Professor Joaquim Borges Gouveia, Docente no Departamento de Economia, Gestão e Engenharia Industrial e um expert na matéria, explica de que forma a Energia é, cada vez mais, uma variável fundamental para um desenvolvimento sustentável.
Hoje, comemora-se mais um dia mundial da energia que, dada a actualidade deste tema, assume uma maior relevância do que em anos passados. A energia, mais do que nunca, tornou-se num tema fundamental para a construção do desenvolvimento sustentável e, por isso, já não é um problema de âmbito de um só país, mas tem de ser sempre equacionado numa perspectiva global. [ler +]
(por, Joaquim Borges Gouveia)
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segunda-feira, 28 de maio de 2007
- PROGRAMAS DE INCENTIVOS
FINICIA
O programa tem 3 eixos de actuação:
- EIXO I - Projectos de Forte Conteúdo de Inovação : financiamento até 85% do investimento; máximo investimento de 2,5 milhões de euros; empresa adquire estatuto IAPMEI–INOVAÇÃO.
- EIXO II - Negócios Emergentes de Pequena Escala : micro crédito: financiamento até 25.000 €; micro capital de risco: financiamento de pequenos projectos de investimento, de 50.000 € até 100.000 €, sendo o investimento máximo de 45.000 €.
- EIXO III - Iniciativas Empresariais de Interesse Regional : Micro e Pequenas Empresas com actividade essencialmente de âmbito local; p ara implementação deste Eixo a nível local serão constituídos por protocolo Fundos Locais com um valor limite de referência de 500.000 €, destinados a financiar investimentos a realizar nos respectivos concelhos.
FINCRESCE
Este é um projecto que pretende complementar o FINICIA, direccionado para empresas em situação estável e com boas performances. Visa contribuir para optimizar as condições de financiamento das empresas que prossigam estratégias de crescimento e de reforço da sua base competitiva.
O público-alvo da iniciativa é o conjunto de PME Líder, empresas que pelas suas características se posicionam como motor do desenvolvimento da economia nacional e que poderão atingir o estatuto PME Excelência.
FINTRANS (informação complementar)
Este programa destina-se sobretudo a apoiar a renovação e transmissão de empresas, impedindo que percam competitividade. Visa estimular processos de sucessão e/ou reenquadramento de activos em novas cadeias de valor, induzindo a regeneração do tecido económico.
O programa tem 3 eixos de actuação:
- EIXO I - Projectos de Forte Conteúdo de Inovação : financiamento até 85% do investimento; máximo investimento de 2,5 milhões de euros; empresa adquire estatuto IAPMEI–INOVAÇÃO.
- EIXO II - Negócios Emergentes de Pequena Escala : micro crédito: financiamento até 25.000 €; micro capital de risco: financiamento de pequenos projectos de investimento, de 50.000 € até 100.000 €, sendo o investimento máximo de 45.000 €.
- EIXO III - Iniciativas Empresariais de Interesse Regional : Micro e Pequenas Empresas com actividade essencialmente de âmbito local; p ara implementação deste Eixo a nível local serão constituídos por protocolo Fundos Locais com um valor limite de referência de 500.000 €, destinados a financiar investimentos a realizar nos respectivos concelhos.
FINCRESCE
Este é um projecto que pretende complementar o FINICIA, direccionado para empresas em situação estável e com boas performances. Visa contribuir para optimizar as condições de financiamento das empresas que prossigam estratégias de crescimento e de reforço da sua base competitiva.
O público-alvo da iniciativa é o conjunto de PME Líder, empresas que pelas suas características se posicionam como motor do desenvolvimento da economia nacional e que poderão atingir o estatuto PME Excelência.
FINTRANS (informação complementar)
Este programa destina-se sobretudo a apoiar a renovação e transmissão de empresas, impedindo que percam competitividade. Visa estimular processos de sucessão e/ou reenquadramento de activos em novas cadeias de valor, induzindo a regeneração do tecido económico.
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sexta-feira, 25 de maio de 2007
- Produção virada para o mercado e para a qualificação é a única de forma de relançar o crescimento
É o que defende Augusto Mateus, "Portugal não deve continuar a inventar actividades ligadas às novas tecnologias e deve, pelo contrário olhar para os sectores onde já tem vantagens".
É uma entrevista a proposito da revitalização da Baixa-Chiado, mas tem interesse pela abordagem, na medida em que lhe reconheço muito merito na temática.
Ler a entrevista completa: Portugal News
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- POLÍTICA INDUSTRIAL E COMPETITIVIDADE
Uma indústria transformadora próspera é um factor fundamental para explorar plenamente o potencial de crescimento da União Europeia (UE) e apoiar a sua liderança tecnológica e económica.
Torna-se assim essencial criar um enquadramento mais favorável ao desenvolvimento da indústria europeia, em especial num contexto de globalização e de intensa concorrência internacional.
- A indústria europeia e a globalização
No contexto da globalização, as empresas devem desenvolver os seus produtos e processos de fabrico, melhorando as suas competências, para continuarem competitivas nos novos mercados e identificarem novas oportunidades resultantes da evolução tecnológica e da globalização.
É fundamental incentivar a adaptabilidade e as mudanças estruturais a fim de apoiar a competitividade da indústria transformadora europeia, especialmente à luz de uma concorrência cada vez mais forte por parte das economias emergentes, como a China ou a Índia.
- Uma política industrial europeia
A política industrial europeia apresentada pela Comissão propõe-se criar um enquadramento mais favorável ao desenvolvimento da indústria europeia. Completa os esforços já empreendidos pelos Estados-Membros no sentido de contribuir para uma base industrial sólida nos domínios em que estes podem agir com eficácia isoladamente.
A política industrial comunitária combina uma abordagem horizontal, que visa assegurar a coerência e as sinergias entre os diversos domínios estratégicos, com uma abordagem sectorial, que permite tomar em consideração as especificidades dos diferentes sectores.
Esta estratégia industrial está alicerçada na avaliação por parte da Comissão das oportunidades e dos desafios de vinte e sete sectores da indústria transformadora e da construção da UE. [ler +]
Torna-se assim essencial criar um enquadramento mais favorável ao desenvolvimento da indústria europeia, em especial num contexto de globalização e de intensa concorrência internacional.
- A indústria europeia e a globalização
No contexto da globalização, as empresas devem desenvolver os seus produtos e processos de fabrico, melhorando as suas competências, para continuarem competitivas nos novos mercados e identificarem novas oportunidades resultantes da evolução tecnológica e da globalização.
É fundamental incentivar a adaptabilidade e as mudanças estruturais a fim de apoiar a competitividade da indústria transformadora europeia, especialmente à luz de uma concorrência cada vez mais forte por parte das economias emergentes, como a China ou a Índia.
- Uma política industrial europeia
A política industrial europeia apresentada pela Comissão propõe-se criar um enquadramento mais favorável ao desenvolvimento da indústria europeia. Completa os esforços já empreendidos pelos Estados-Membros no sentido de contribuir para uma base industrial sólida nos domínios em que estes podem agir com eficácia isoladamente.
A política industrial comunitária combina uma abordagem horizontal, que visa assegurar a coerência e as sinergias entre os diversos domínios estratégicos, com uma abordagem sectorial, que permite tomar em consideração as especificidades dos diferentes sectores.
Esta estratégia industrial está alicerçada na avaliação por parte da Comissão das oportunidades e dos desafios de vinte e sete sectores da indústria transformadora e da construção da UE. [ler +]
- Roteiro das Energias Renováveis
O Roteiro das Energias Renováveis avalia a contribuição das mesmas para o cabaz energético e os progressos efectuados nesse domínio. Inclui igualmente o objectivo de as energias renováveis constituírem 20% da quantidade total de energia consumida na União Europeia até 2020, bem como uma série de medidas para promover o desenvolvimento das energias renováveis nos sectores da electricidade, dos biocombustíveis, do aquecimento e da refrigeração. [ler+]
- Vinte ideias de negócio apresentadas no encerramento do Curso de Empreendedorismo de Base Tecnológica
Vinte ideias, são vinte oportunidades de negócio que podem e devem ser apoiados! Não sei bem , é por quem..., mas vamos lá ver as ideias, e o resto logo se vê:
- A sessão pública de encerramento do Curso de Empreendedorismo de Base Tecnológica, uma iniciativa promovida pelas Universidades de Aveiro, Coimbra e Beira Interior e pela CEC – Câmara de Comércio e Indústria do Centro, decorreu esta Quinta-feira, 24 de Maio, no Auditório da Reitoria da Universidade de Aveiro. Contrariamente ao anunciado, o Ministro Manuel Pinho não poderá estar presente nesta cerimónia. Presentes estoveram várias personalidades e entidades que têm vindo a assumir um papel de relevo no apoio e estímulo à inovação e ao empreendedorismo. [ler +]
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sexta-feira, 18 de maio de 2007
- Quase 300 marcas com franchising em Aveiro
Quase 300 marcas desenvolvem franchising em Aveiro e olham para o distrito como uma zona prioritária para investir.
Dados disponibilizados pelo Instituto de Informação em Franchising (IIF) apontam para um total de 289 marcas em actividade no distrito, num ranking liderado pelo Porto, com 316 e, seguido pelo distrito de Lisboa, com 313.
A maioria das marcas a operar em Aveiro (115) dizem respeito ao sector dos serviços a particulares. Cinquenta e nove marcas olham para Aveiro como uma zona prioritária ao nível do comércio especializado e 47 representam a área dos serviços a empresas. As restantes trabalham com as áreas da restauração, a casa e a moda.
Os Censos Nacionais sobre a evolução do mercado em Portugal revelam, por outro lado, que as marcas nacionais dominaram o mercado em 2006. Segundo dados disponibilizados pelo IIF, 70 por cento das novidades apresentadas (99 no total) são portuguesas, num mercado que conta com "mais de dez mil unidades franchisadas em funcionamento", o que representa "1,2 por cento do emprego e três por cento do PIB em Portugal".
Com um volume de negócios na ordem dos 4110 milhões de euros, o franchising "regista um crescimento acentuado em 2006, quer no número de marcas (99 novidades), quer no número de unidades abertas (900), um sinal que faz antever uma nova etapa do mercado em Portugal comparativamente a 2005 (73 novidades, das quais 21 eram portuguesas)", acrescenta o IIF.
De acordo com as informações do Instituto, 481 marcas operam neste momento no mercado português, prevendo-se que em 2007 "seja atingida a fasquia do meio milhar de marcas a funcionar em regime de franchising".
Fonte: oaveiro, em 17 MAI 2007
Dados disponibilizados pelo Instituto de Informação em Franchising (IIF) apontam para um total de 289 marcas em actividade no distrito, num ranking liderado pelo Porto, com 316 e, seguido pelo distrito de Lisboa, com 313.
A maioria das marcas a operar em Aveiro (115) dizem respeito ao sector dos serviços a particulares. Cinquenta e nove marcas olham para Aveiro como uma zona prioritária ao nível do comércio especializado e 47 representam a área dos serviços a empresas. As restantes trabalham com as áreas da restauração, a casa e a moda.
Os Censos Nacionais sobre a evolução do mercado em Portugal revelam, por outro lado, que as marcas nacionais dominaram o mercado em 2006. Segundo dados disponibilizados pelo IIF, 70 por cento das novidades apresentadas (99 no total) são portuguesas, num mercado que conta com "mais de dez mil unidades franchisadas em funcionamento", o que representa "1,2 por cento do emprego e três por cento do PIB em Portugal".
Com um volume de negócios na ordem dos 4110 milhões de euros, o franchising "regista um crescimento acentuado em 2006, quer no número de marcas (99 novidades), quer no número de unidades abertas (900), um sinal que faz antever uma nova etapa do mercado em Portugal comparativamente a 2005 (73 novidades, das quais 21 eram portuguesas)", acrescenta o IIF.
De acordo com as informações do Instituto, 481 marcas operam neste momento no mercado português, prevendo-se que em 2007 "seja atingida a fasquia do meio milhar de marcas a funcionar em regime de franchising".
Fonte: oaveiro, em 17 MAI 2007
quinta-feira, 17 de maio de 2007
- Portugal perdeu 49 mil empresas, nos ultimos 2 anos.
É o que refere um artigo de Cátia Mateus, publicado no jornal expresso on-line, recentemente.
Os portugueses são o povo da Europa que mais valoriza o emprego por conta de outrem. A criação do próprio negócio está na mira de muitos, mas poucos passam da teoria à prática. Em dois anos, o país perdeu cerca de 49 mil empresas.
Em dois anos, Portugal perdeu 48.500 micro e pequenas empresas, negócios capazes de gerar emprego a terceiros e dinamizar a economia, que não resistiram a uma conjuntura económica adversa. Os portugueses continuam a ser o povo europeu mais dependente de outrem em matéria de emprego e o empreendedorismo atrai, mas não o suficiente para dar o passo em frente. [ler +]
Os portugueses são o povo da Europa que mais valoriza o emprego por conta de outrem. A criação do próprio negócio está na mira de muitos, mas poucos passam da teoria à prática. Em dois anos, o país perdeu cerca de 49 mil empresas.
Em dois anos, Portugal perdeu 48.500 micro e pequenas empresas, negócios capazes de gerar emprego a terceiros e dinamizar a economia, que não resistiram a uma conjuntura económica adversa. Os portugueses continuam a ser o povo europeu mais dependente de outrem em matéria de emprego e o empreendedorismo atrai, mas não o suficiente para dar o passo em frente. [ler +]
quarta-feira, 16 de maio de 2007
- Cidades Competitivas
Rosabeth Moss Kanter, a mulher de Harvard, fala da vantagem competitiva das cidades . O artigo já é do século passado, mas o conteudo por ser actual, interessa pelo menos ler:
- "Há uma grande guerra em curso entre dois géneros de cidades. De um lado, há as que se cosmopolitizaram, que conseguiram casar o "local" com o "global". Do outro, as que ainda não conseguiram sair da sua paróquia, as que se tingiram de cinzentismo provinciano e que, por isso, definham. As primeiras promoveram novas estratégias, através das quais estão a posicionar-se para competir no próximo século; as segundas deixam morrer as indústrias e serviços, perdem os quadros, ou seja, desertificam-se." [ler +]
- "Há uma grande guerra em curso entre dois géneros de cidades. De um lado, há as que se cosmopolitizaram, que conseguiram casar o "local" com o "global". Do outro, as que ainda não conseguiram sair da sua paróquia, as que se tingiram de cinzentismo provinciano e que, por isso, definham. As primeiras promoveram novas estratégias, através das quais estão a posicionar-se para competir no próximo século; as segundas deixam morrer as indústrias e serviços, perdem os quadros, ou seja, desertificam-se." [ler +]
- Cidades dinâmicas
As empresas estão a competir de uma forma diferente. Estar onde estão as ideias e a inovação tornou-se imperativo. Os talentos criativos também já não trabalham em qualquer sítio. Querem estar onde está a acção e onde o seu trabalho é valorizado.
Antes, as pessoas deslocavam-se para onde havia trabalho. Hoje, já não é bem assim. “Os trabalhadores mais qualificados não querem um emprego só para ganhar para comer. Querem mais do que um trabalho e um salário. Querem um emprego onde se possam exprimir, usar as suas ideias e a sua criatividade. Querem estar num sítio onde possam ter uma vida que os estimule, daí a importância do que a cidade tem para oferecer”;
“O local é importante. As cidades têm um novo papel nesta nova geografia. Estamos sempre muito preocupados com o que podemos fazer para atrair as empresas, mas nunca com o que devemos fazer para atrair novos talentos”
por LUIS BATISTA GONÇALVES, num artigo de 2004
- Cidades Criativas
Ainda recentemente um relatório da Comissão Europeia revelou a importância crescente da cultura na economia dos países europeus. Claro está que se trata de uma cultura que não se esgota nas práticas convencionais, vulgo artes, mas abarca praticamente todos os domínios, a começar pela própria indústria, a qual depende hoje mais das ideias do que das matérias-primas para garantir o seu sucesso.
Não existe, aliás, praticamente nenhum produto que não tenha origem numa ideia criativa ou pelo menos que não incorpore a criatividade no seu desenho ou apresentação. Do mesmo modo, também uma boa parte dos serviços derivam de novos comportamentos, desejos e necessidades, na sua maioria concebidos pelas próprias empresas que os fornecem. Os casos dos telemóveis ou dos bancos são disso uma evidência. Todos os meses surgem novos produtos que mais não são do que o redesenho dos anteriores. Hoje a embalagem é aliás tudo como se sabe.
A criatividade é pois a grande actividade humana deste mundo globalizado e deste tempo altamente tecnológico. Cada vez mais as ideias, a imaginação e a inovação representarão o essencial da nossa produtividade, tanto mais que também de forma crescente as máquinas nos irão substituindo nas tarefas mais penosas e repetitivas. [ler +] (do mesmo autor, Portugal Criativo)
Não existe, aliás, praticamente nenhum produto que não tenha origem numa ideia criativa ou pelo menos que não incorpore a criatividade no seu desenho ou apresentação. Do mesmo modo, também uma boa parte dos serviços derivam de novos comportamentos, desejos e necessidades, na sua maioria concebidos pelas próprias empresas que os fornecem. Os casos dos telemóveis ou dos bancos são disso uma evidência. Todos os meses surgem novos produtos que mais não são do que o redesenho dos anteriores. Hoje a embalagem é aliás tudo como se sabe.
A criatividade é pois a grande actividade humana deste mundo globalizado e deste tempo altamente tecnológico. Cada vez mais as ideias, a imaginação e a inovação representarão o essencial da nossa produtividade, tanto mais que também de forma crescente as máquinas nos irão substituindo nas tarefas mais penosas e repetitivas. [ler +] (do mesmo autor, Portugal Criativo)
terça-feira, 15 de maio de 2007
- Compro o que é Nosso
Uma campanha da AEP, com anos de atraso mas que pode ajudar o pais de Norte a Sul, e do Litoral ao Interior.
O impacto do projecto ‘Compro o que é Nosso’ na balança comercial de Portugal poderá atingir 800 milhões de euros em 2008, segundo estimativas da Associação Empresarial de Portugal (AEP) hoje avançadas.
Fonte: DE, em 15 MAI 2007
O impacto do projecto ‘Compro o que é Nosso’ na balança comercial de Portugal poderá atingir 800 milhões de euros em 2008, segundo estimativas da Associação Empresarial de Portugal (AEP) hoje avançadas.
Fonte: DE, em 15 MAI 2007
segunda-feira, 14 de maio de 2007
- 5 razões para uma nova politica de inovação em Portugal
O investimento em investigação tem crescido, mas é necessária uma nova política de inovação em Portugal. Uma política que comporte uma maior articulação entre a ciência e a economia.
- Em Portugal, como na Europa, nunca se falou tanto em política de inovação como nos últimos anos e nunca este tópico apareceu tão fortemente ligado às questões da competitividade e do desenvolvimento económico e social. A evolução ao longo das últimas décadas (ver caixa) revela um forte crescimento. Não obstante, avançamos aqui cinco razões que justificam por que é que é necessário lançar em Portugal uma nova política de inovação. [ler +]
Fonte: Publico on-line em 14 MAI 2007
- Em Portugal, como na Europa, nunca se falou tanto em política de inovação como nos últimos anos e nunca este tópico apareceu tão fortemente ligado às questões da competitividade e do desenvolvimento económico e social. A evolução ao longo das últimas décadas (ver caixa) revela um forte crescimento. Não obstante, avançamos aqui cinco razões que justificam por que é que é necessário lançar em Portugal uma nova política de inovação. [ler +]
Fonte: Publico on-line em 14 MAI 2007
sábado, 12 de maio de 2007
- PORTUGAL: CLUSTERS, CENTROS DE EXCELÊNCIA E POTENCIAL DE INOVAÇÃO E ATRACTIVIDADE
O crescimento e a prosperidade de uma pequena economia aberta, como
a portuguesa, depende muito da sua capacidade de oferecer bens e serviços nos
mercados com os quais se relaciona. Contudo,
a portuguesa, depende muito da sua capacidade de oferecer bens e serviços nos
mercados com os quais se relaciona. Contudo,
- Portugal tem um sério problema de crescimento sustentado por resolver, sem o qual a convergência real com a UE não será retomada em termos satisfatórios; sem crescimento sustentado não há meios que suportem um desenvolvimento sustentável que não comprometa o futuro das novas gerações;
- Um crescimento sustentado exige aumentos de produtividade significativos com criação simultânea de empregos, o que só é possível numa pequena economia aberta com uma profunda transformação na “carteira de actividades mais expostas à concorrência internacional” em direcção a actividades com maior valor acrescentado incorporado e com maior dinâmica de crescimento no comércio internacional; sem aumentos mais fortes de produtividade Portugal não pode inserir-se numa trajectória de melhores remunerações sem pôr em causa, a prazo, o nível de emprego;
Documento completo disponvel on-line em 12 MAI 2007
sexta-feira, 11 de maio de 2007
- Construção da Casa do Futuro prevista para 2008
O projecto InovaDomus – Casa do Futuro é resultado de uma parceria lançada há dois anos que envolve a Associação AveiroDomus e o IAPMEI para ensaio e demonstração de produtos e serviços inovadores.
Com um orçamento de 4 milhões de euros, que obteve uma comparticipação de 75% através do programa PRIME, encontra-se em fase final de elaboração do caderno de encargos. O desenvolvimento da Casa do Futuro foi assumido como uma oportunidade para alargar as competências empresariais dos associados que delegaram na Universidade de Aveiro a coordenação técnica e científica.
Fonte: Noticias de Aveiro, on line em 10 MAI 2007
Com um orçamento de 4 milhões de euros, que obteve uma comparticipação de 75% através do programa PRIME, encontra-se em fase final de elaboração do caderno de encargos. O desenvolvimento da Casa do Futuro foi assumido como uma oportunidade para alargar as competências empresariais dos associados que delegaram na Universidade de Aveiro a coordenação técnica e científica.
Fonte: Noticias de Aveiro, on line em 10 MAI 2007
quinta-feira, 10 de maio de 2007
- Nokia Siemens Networks inaugura pólo de inovação
Trata-se de um novo centro de pesquisa mundial que «vem reforçar a aposta da empresa no sector de investigação e desenvolvimento», segundo nota da Nokia Siemens Networks.
Com um investimento a três anos envolvendo cerca de 45 milhões de euros, o novo laboratório dedica-se na totalidade à exportação e numa fase inicial incidirá maioritariamente na implementação de projectos das áreas de Network Management e Comunicação Técnica.
De acordo com a nota da empresa, este novo espaço já conta com cerca de uma centena de engenheiros estando previstas novas contratações.
«Temos responsabilidades no sector de Investigação e Desenvolvimento em Portugal e desempenhamos um papel preponderante na dinamização e cooperação entre o mundo universitário e empresarial. Este Pólo de Inovação é o resultado desse compromisso», refere João Picoito, responsável da Nokia Siemens Networks para o Sudoeste Europeu. [ler +]
A Nokia Siemens Networks Portugal inaugurada esta Segunda-feira, 7 de Maio, no Pólo de Inovação de Aveiro. A cerimónia de inauguração deste novo centro de investigação mundial, instalado numa ala da antiga Fábrica de Moagens de Aveiro cedida pela Universidade de Aveiro, terá início às 16h30 e contará com a presença do Presidente da República, Prof. Cavaco Silva. [ler +]
Com um investimento a três anos envolvendo cerca de 45 milhões de euros, o novo laboratório dedica-se na totalidade à exportação e numa fase inicial incidirá maioritariamente na implementação de projectos das áreas de Network Management e Comunicação Técnica.
De acordo com a nota da empresa, este novo espaço já conta com cerca de uma centena de engenheiros estando previstas novas contratações.
«Temos responsabilidades no sector de Investigação e Desenvolvimento em Portugal e desempenhamos um papel preponderante na dinamização e cooperação entre o mundo universitário e empresarial. Este Pólo de Inovação é o resultado desse compromisso», refere João Picoito, responsável da Nokia Siemens Networks para o Sudoeste Europeu. [ler +]
A Nokia Siemens Networks Portugal inaugurada esta Segunda-feira, 7 de Maio, no Pólo de Inovação de Aveiro. A cerimónia de inauguração deste novo centro de investigação mundial, instalado numa ala da antiga Fábrica de Moagens de Aveiro cedida pela Universidade de Aveiro, terá início às 16h30 e contará com a presença do Presidente da República, Prof. Cavaco Silva. [ler +]
- Aveiro experimenta TV Interactiva
Este era um dos títulos de inumeras noticias, que foram publicadas à epoca, - há sete anos atrás, e que elevavam Aveiro ao patamar da inovação, com um projecto chamado SmartTV: um dos projectos financiados pelo plano Aveiro Cidade Digital, que estava a ser desenvolvido pela InterTV. Na altura a InterTV, uma empresa de Aveiro propunha-se iniciar até final de Novembro de 2000 um teste em 15 casas com conteúdos interactivos de televisão sobre rede de cabo.
Passado este tempo todo, recordo aqui este conteudo, porque Aveiro merece um projecto assim, e porque não são conhecidos dados que nos mostrem o projecto, ou seja, se vingou ou não...
A este exemplo, é conhecido o envolvimento da Universidade de Aveiro nesta área, nomeadamente a Associação Académica, com um projecto muito recente, mas quanto ao embrionário nada...
Passado este tempo todo, recordo aqui este conteudo, porque Aveiro merece um projecto assim, e porque não são conhecidos dados que nos mostrem o projecto, ou seja, se vingou ou não...
A este exemplo, é conhecido o envolvimento da Universidade de Aveiro nesta área, nomeadamente a Associação Académica, com um projecto muito recente, mas quanto ao embrionário nada...
- Active Space Technologies - um projecto também de AVEIRO
Instalada em Aveiro há cerca de um ano, a Active Space Technologies continua a ter o seu core business na indústria espacial, mas está a dar novos passos para diversificar as actividades para outros sectores de ponta.
A empresa fundada em 2004 conseguiu manter entre os seus clientes principais a Lusospace e a Efacec na vertente aeroespacial.
Foi possível ainda dar sequência a outros contactos, sobretudo no estrangeiro, que passaram a contratos em países tão diferentes como a Espanha, a Suíça, passando pela Alemanha ou Itália.
A Active Space é especialista na certificação de hardware espacial e serviços de engenharia mecânica relacionados com térmica estrutural e análise de vibrações.
Nos últimos seis meses, a empresa começou a dar os primeiros passos na prestação de serviços para os sectores dos componentes automóveis, moldes e indústria aeronáutica.
A investigação física com reactores nucleares é uma das outras possíveis áreas, atendendo ao aparecimento do projecto para a construção de um central de nova geração.
“São possibilidades que surgem da nossa experiência com a actividade relacionada com o espaço”, explicou Ricardo Patrício, da administração.
Em Dezembro passado, a Active Space terminou a fase de incubação na Agência Espacial Europeia (ESA) e concentrou as actividades em Portugal, onde tem actualmente uma equipa de seis pessoas especialistas em informática, engenharia aeroespacial, electrotecnia e engenharia mecânica.
“Temos uma margem grande de progressão e queremos conseguir projectos de maior dimensão”, referiu Ricardo Patrício.
Um contacto estabelecido com a Agência Espacial Japonesa poderá trazer novidades este ano em que a empresa conta facturar 120 mil euros.
A empresa fundada em 2004 conseguiu manter entre os seus clientes principais a Lusospace e a Efacec na vertente aeroespacial.
Foi possível ainda dar sequência a outros contactos, sobretudo no estrangeiro, que passaram a contratos em países tão diferentes como a Espanha, a Suíça, passando pela Alemanha ou Itália.
A Active Space é especialista na certificação de hardware espacial e serviços de engenharia mecânica relacionados com térmica estrutural e análise de vibrações.
Nos últimos seis meses, a empresa começou a dar os primeiros passos na prestação de serviços para os sectores dos componentes automóveis, moldes e indústria aeronáutica.
A investigação física com reactores nucleares é uma das outras possíveis áreas, atendendo ao aparecimento do projecto para a construção de um central de nova geração.
“São possibilidades que surgem da nossa experiência com a actividade relacionada com o espaço”, explicou Ricardo Patrício, da administração.
Em Dezembro passado, a Active Space terminou a fase de incubação na Agência Espacial Europeia (ESA) e concentrou as actividades em Portugal, onde tem actualmente uma equipa de seis pessoas especialistas em informática, engenharia aeroespacial, electrotecnia e engenharia mecânica.
“Temos uma margem grande de progressão e queremos conseguir projectos de maior dimensão”, referiu Ricardo Patrício.
Um contacto estabelecido com a Agência Espacial Japonesa poderá trazer novidades este ano em que a empresa conta facturar 120 mil euros.
Artigo completo publicado em 10 MAI 2006, por Julio Almeida
quarta-feira, 2 de maio de 2007
- POLIS XXI
A Política de Cidades POLIS XXI parte do reconhecimento de que o desenvolvimento do País depende, em grande medida, do modo como as nossas cidades conseguirem constituir-se em espaços activos de competitividade, cidadania e qualidade de vida. Não apenas porque quase 60% da população reside em áreas urbanas, mas sobretudo porque um modelo de desenvolvimento cada vez mais dependente do conhecimento e da inovação pressupõe uma sólida base urbana e exige às cidades uma elevada qualificação das suas funções e uma forte capacidade de fixação e atracção de pessoas qualificadas e de actividades inovadoras. [ler +]
NOTA: É bom saber que a minha investigação, está no bom caminho e que afinal o tema continua com relevancia. Afinal sempre poderei dar um contributo!
NOTA: É bom saber que a minha investigação, está no bom caminho e que afinal o tema continua com relevancia. Afinal sempre poderei dar um contributo!
- Microgeração e ondas valem quase três "Autoeuropas"
Portugal encontra-se entre os países pioneiros na investigação em energias renováveis. Contudo,
e apesar do conhecimento acumulado nas instituições de investigação, a indústria nacional tem-se mantido afastada desta área de negócio, pelo que estas tecnologias não têm sido integradas em produtos finais e, consequentemente, valorizadas comercialmente. Como resultado, o nosso país importa tecnologia integrada nos equipamentos que adquire a empresas estrangeiras.
A energia eólica constitui um bom exemplo desta situação. Apesar de existirem entidades nacionais a investigar nesta área desde há muito – a primeira turbina eólica instalada em Portugal data de 1984 – não existem produtores portugueses de equipamentos para produção de electricidade a partir do vento. [ler +]
e apesar do conhecimento acumulado nas instituições de investigação, a indústria nacional tem-se mantido afastada desta área de negócio, pelo que estas tecnologias não têm sido integradas em produtos finais e, consequentemente, valorizadas comercialmente. Como resultado, o nosso país importa tecnologia integrada nos equipamentos que adquire a empresas estrangeiras.
A energia eólica constitui um bom exemplo desta situação. Apesar de existirem entidades nacionais a investigar nesta área desde há muito – a primeira turbina eólica instalada em Portugal data de 1984 – não existem produtores portugueses de equipamentos para produção de electricidade a partir do vento. [ler +]
- Inovar não é só na Economia
Não chega inovar na economia. Uma sociedade desenvolvida tem que apostar na intersecção das inovações económicas com as inovações sociais.
O grande desenvolvimento que os estudos de inovação conheceram nas últimas décadas permitiu chegar a um melhor entendimento sobre o desempenho das economias. No entanto, nas análises efectuadas, subsistem algumas limitações. Em primeiro lugar, a preocupação excessiva com as empresas capitalistas implicou que tivessem sido, apenas, consideradas as inovações orientadas directa ou indirectamente para o mercado. Isto significa que outras formas organizacionais, como as cooperativas ou as associações, ficaram de fora. Em segundo lugar, a atenção quase exclusiva no sistema de produção fez esquecer a importância da dimensão social. É certo que, cada vez mais, parece haver uma preocupação com a coesão social horizontal, como é o caso de alguns estudos sobre o capital social, ou mesmo com a coesão social vertical, quando se relaciona a desigualdade de rendimentos com a actividade inovadora. Não obstante, a questão social é apenas analisada como efeito perverso do processo de inovação ou, então, como uma condição determinante para o desenvolvimento económico. Assim, o conceito de inovação situa-se no domínio estrito do económico, sem lugar para a inovação social. Porém, como afi rmava Peter Drucker, os seus efeitos são bem mais dramáticos e decisivos do que as inovações tecnológicas. [ler +]
O grande desenvolvimento que os estudos de inovação conheceram nas últimas décadas permitiu chegar a um melhor entendimento sobre o desempenho das economias. No entanto, nas análises efectuadas, subsistem algumas limitações. Em primeiro lugar, a preocupação excessiva com as empresas capitalistas implicou que tivessem sido, apenas, consideradas as inovações orientadas directa ou indirectamente para o mercado. Isto significa que outras formas organizacionais, como as cooperativas ou as associações, ficaram de fora. Em segundo lugar, a atenção quase exclusiva no sistema de produção fez esquecer a importância da dimensão social. É certo que, cada vez mais, parece haver uma preocupação com a coesão social horizontal, como é o caso de alguns estudos sobre o capital social, ou mesmo com a coesão social vertical, quando se relaciona a desigualdade de rendimentos com a actividade inovadora. Não obstante, a questão social é apenas analisada como efeito perverso do processo de inovação ou, então, como uma condição determinante para o desenvolvimento económico. Assim, o conceito de inovação situa-se no domínio estrito do económico, sem lugar para a inovação social. Porém, como afi rmava Peter Drucker, os seus efeitos são bem mais dramáticos e decisivos do que as inovações tecnológicas. [ler +]
- Living Labs Europe Junta 20 cidades e promove inovação europeia
Mas portugal fica de fora... como é possivel?
Barcelona, Estocolmo, Helsínquia e Londres são algumas das cerca de 20 cidades europeias inseridas no projecto Living Labs Europe, uma rede para a partilha de informação, pesquisa e experimentação na área móvel e das tecnologias da informação. As cidades portuguesas estão ausentes do projecto. O Living Labs Europe pretende que com estes laboratórios as empresas e institutos de investigação possam desenvolver novas tecnologias e serviços móveis numa perspectiva técnica e comercial. O primeiro-ministro finlandês, Matti Vanhanen, assegura que "um dos objectivos desta rede é atrair empresas de todo o mundo para a participação nas investigações de inovação europeia". O responsável pelo país nórdico salienta que "são necessárias novas medidas e concretas para fazer da estratégia de Lisboa uma realidade viva e para fazer da Europa uma região mais competitiva e inovadora, tendo em conta as necessidades dos indivíduos". No site do Living Labs é deixada uma mensagem de incentivo à colaboração no projecto, referindo que "na Europa, cidades e regiões ganham vantagens adoptando infra-estruturas avançadas para transportes e telecomunicações", uma factor que "atrai empresas, investidores, turistas e outros visitantes".
Fonte: TEK
- Lisboa mantém-se no “ranking” das 10 cidades mais procuradas para Turismo de Negócios
A cidade de Lisboa mantém-se no "ranking" mundial das dez cidades mais procuradas para acolher a realização de congressos associativos internacionais, segundo dados publicados pela ICCA – International Congress & Convention Association, relativos a 2006.
A capital nacional está integrada no grupo das "dez mais", de que fazem parte Viena, Paris, Singapura, Barcelona, Berlim, Budapeste, Seul, Praga e Copenhaga.
"Lisboa projecta-se, assim, como um dos principais destinos do mundo para reuniões associativas internacionais, ultrapassando cidades concorrentes como Amesterdão ou Madrid", anunciou hoje o Turismo de Lisboa.
Fonte: Jornal de Negocios
A capital nacional está integrada no grupo das "dez mais", de que fazem parte Viena, Paris, Singapura, Barcelona, Berlim, Budapeste, Seul, Praga e Copenhaga.
"Lisboa projecta-se, assim, como um dos principais destinos do mundo para reuniões associativas internacionais, ultrapassando cidades concorrentes como Amesterdão ou Madrid", anunciou hoje o Turismo de Lisboa.
Fonte: Jornal de Negocios
- As cidades e a Inovação
Sobre este tema, comecemos por (re)visitar Peter Drucker, no seu livro de 1984, "Innovation and Entrepreneurship". Afirmava ele logo no início do Prefácio, "Enquanto muito da discussão actual trata o empreendorismo como qualquer coisa de misterioso, seja dom, talento, inspiração, ou "rasgo de génio", este livro apresenta a inovação e o empreendorismo como tarefas direccionadas que podem ser organizadas – de facto necessitam de ser organizadas – e como trabalho sistemático." E, mais adiante, "O empreendorismo não é nem uma ciência nem uma arte. É uma prática."
Num comentário de 1990 ao seu conhecido ensaio "The Rise of the West", o historiador W. H. McNeill escreveu "The Rise of the West assenta na ideia de que o principal factor promotor de mudanças sociais historicamente significativas é o contacto com estrangeiros possuidores de capacidade novas e desconhecidas".
As duas ideias fundamentais que ressaltam destes textos são, por um lado, a "inovação" como "processo produtivo", susceptível de ser organizado e gerido em direcção a objectivos definidos e, por outro, as "cidades" como lugar privilegiado do processo de "criação/difusão" da inovação.
As cidades, algumas cidades, são, simultaneamente, os pontos nodais em que se cruzam estas duas perspectivas da "Inovação", a perspectiva histórica e a perspectiva técnica. Ao longo da História, as redes comerciais ligando cidades afastadas foram fundamentais para a dinamização da economia e difusão da inovação e, nesta óptica, a Lisboa do sec. XVI constituiu, brevemente, um ponto fulcural da difusão da inovação entre o Ocidente e o Oriente. E foi, muito provavelmente, o "corte" já então existente entre Lisboa e o resto do país, que impediu que esse "momento único" se perpetuasse.
É esta difusão em rede da "inovação" que se pode dinamizar com o projecto da "Capital Europeia da Inovação", reconhecendo que quando se fala de "inovação" está a falar-se de "organizar" objectivamente o processo da "inovação" criando as infra-estruturas necessárias e as redes relacionais adequadas à consolidação duma "pulsão" inovadora através da Europa.
Estamos a falar de uma convergência entre o processo político – a gestão da cidade e das suas áreas de influência – e o processo económico – o reforço das condições de competitividade da região e das empresas nela localizadas.
Fonte: Jornal de Negocios, em 15 NOV 2006
Num comentário de 1990 ao seu conhecido ensaio "The Rise of the West", o historiador W. H. McNeill escreveu "The Rise of the West assenta na ideia de que o principal factor promotor de mudanças sociais historicamente significativas é o contacto com estrangeiros possuidores de capacidade novas e desconhecidas".
As duas ideias fundamentais que ressaltam destes textos são, por um lado, a "inovação" como "processo produtivo", susceptível de ser organizado e gerido em direcção a objectivos definidos e, por outro, as "cidades" como lugar privilegiado do processo de "criação/difusão" da inovação.
As cidades, algumas cidades, são, simultaneamente, os pontos nodais em que se cruzam estas duas perspectivas da "Inovação", a perspectiva histórica e a perspectiva técnica. Ao longo da História, as redes comerciais ligando cidades afastadas foram fundamentais para a dinamização da economia e difusão da inovação e, nesta óptica, a Lisboa do sec. XVI constituiu, brevemente, um ponto fulcural da difusão da inovação entre o Ocidente e o Oriente. E foi, muito provavelmente, o "corte" já então existente entre Lisboa e o resto do país, que impediu que esse "momento único" se perpetuasse.
É esta difusão em rede da "inovação" que se pode dinamizar com o projecto da "Capital Europeia da Inovação", reconhecendo que quando se fala de "inovação" está a falar-se de "organizar" objectivamente o processo da "inovação" criando as infra-estruturas necessárias e as redes relacionais adequadas à consolidação duma "pulsão" inovadora através da Europa.
Estamos a falar de uma convergência entre o processo político – a gestão da cidade e das suas áreas de influência – e o processo económico – o reforço das condições de competitividade da região e das empresas nela localizadas.
Fonte: Jornal de Negocios, em 15 NOV 2006
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