É o que refere um artigo de Cátia Mateus, publicado no jornal expresso on-line, recentemente.
Os portugueses são o povo da Europa que mais valoriza o emprego por conta de outrem. A criação do próprio negócio está na mira de muitos, mas poucos passam da teoria à prática. Em dois anos, o país perdeu cerca de 49 mil empresas.
Em dois anos, Portugal perdeu 48.500 micro e pequenas empresas, negócios capazes de gerar emprego a terceiros e dinamizar a economia, que não resistiram a uma conjuntura económica adversa. Os portugueses continuam a ser o povo europeu mais dependente de outrem em matéria de emprego e o empreendedorismo atrai, mas não o suficiente para dar o passo em frente. [ler +]
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6 comentários:
Ora ai está, um conteudo supra interessante.
Já não é a primeira vez que a proposito deste meu trabalho,que abordo a questão, de que quase tudo está descoberto e que sobre quase tudo se sabe muita coisa. Isto para dizer que, existem inumeros estudos, relatórios, análises etc, que nos mostram precisamente os pontos fortes e os pontos fracos de um sistema que convive plenamente com as adversidades económicas, industriais, comerciais..., logo, resta saber fazer um leitura adequada, dos dados disponiveis, e optar.
Optar por ter uma estratégia definida que vá ao encontro das versetalidades de mercado, da reação das pessoas, e importante, uma estrutura e uma competencia inesgotável, para absorver e apoiar alguns destes projectos, e destes o conhecimento produzidos, que no seu conjunto formam uma mais valia para a competitividade que não podemos descuidar.
Vais desculpar-me mas a lingua portuguesa ten os seus truques; não deixa de ser interessante o conteudo, mas a verdade não é que portugal perdeu, mas portugal, não apoiou a implementação que é algo diferente.
Agora existe muito que pode ser feito, para inverter esta situação. Mãos à obra!
Eu diria melhor, "nos ultimos 10 anos"; porque assim até parece que é um problema recente, e não é verdade.
Associar este fenomeno à conjuntura nacional que entretanto abalou o pais, é assumir que há 3 anos a fixação de PME e micro empresas era superior ou somente diferente. E não é verdade. A situação é igual, e nunca permitiua a criação de bases.
O facto da haver uma maior apetencia pelo trabalho por conta de outrém , só tem explicação, na procura de alguma (cada vez menos) estabilidade salarial, que é o unico factor que pesa para quem pensa em aquisição de casa.
A falta de apoio ao negocio proprio, e deixar os eventuais "aventureiros", por sua conta, só causa ainda mais constrangimentos. Neste sentido, e como se apercebe pelo artigo, apesar de vontade e do empenho não basta, é precido apoio para os investidores, apoio para os empresarios e apoio para a dedicação. Força nisso.
Para quem já passou por isso, trabalhar por conta de outrem é muito mais seguro, do que por conta propria, embora às vezes e independentemente do azar que se tem, ter de se aguentar umas broncas e engolir uns sapos. A vontade passa muito rapidamente a fortalecer a ideia de um negocio proprio, como se isso mudança alguma coisa.
Pelos exemplos referenciados, não basta a intenção, é preciso força de vontade, formação e procurar apoio adequado. Ninguem vai a lado nenhum, sem apoio.
Até parece que somos um pais de ricos, para desperdiçar empresas....
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