quarta-feira, 16 de maio de 2007

- Cidades Competitivas

Rosabeth Moss Kanter, a mulher de Harvard, fala da vantagem competitiva das cidades . O artigo já é do século passado, mas o conteudo por ser actual, interessa pelo menos ler:

- "Há uma grande guerra em curso entre dois géneros de cidades. De um lado, há as que se cosmopolitizaram, que conseguiram casar o "local" com o "global". Do outro, as que ainda não conseguiram sair da sua paróquia, as que se tingiram de cinzentismo provinciano e que, por isso, definham. As primeiras promoveram novas estratégias, através das quais estão a posicionar-se para competir no próximo século; as segundas deixam morrer as indústrias e serviços, perdem os quadros, ou seja, desertificam-se." [ler +]

4 comentários:

Anónimo disse...

A cidade competitiva, é a cidade que consegue dar nas vistas em várias vertentes.
A simbologia que me ocorre sobre esta tematica é precisamente a fuga dos campos para a cidade, sempre à procura de melhor qualidade de vida, emprego salário, e tudo o que consequentemente lhe está ligado.

Relativamente às cidades, o raciocinio que quero transmitir é o mesmo, as cidades que têm condições, são as procuradas para o investimento, para o lazer, e tudo o resto.

Mas que condições?

Infraestruturas, mobilidade, desburocractização, apoio logistico, etc, etc etc...

Anónimo disse...

Uma cidade que tem um estádio como o Novo Mário duarte é mais competitiva do que uma cidade que não tem; uma cidade que tem um Teatro Aveirense é mais competitiva do que uma que não tenha sequer um teatro..., e por ai adiante.
Quero com isto dizer, que as infraestruturas fazem a diferença, sem duvida, mas é a acção e a vontade dos homens que faz a diferença...

Anónimo disse...

Cada cidade tem os seus factores de distinção, de diversidade, e de autenticidade. São estes factores que salvaguardam as fronteiras regionais dos sabores e das gentes que contribuem para a cidade distinta, - e competitiva.

Competitiva, no sentido de que apelando aos seus factores distintos pode sempre oferecer variedade de conceitos, e na maior parte das vezes nem interfere com a mesma maneira de agir das outras cidades.

Anónimo disse...

Cidade de água e luz, à qual o Homem, ao longo dos séculos, acrescentou o sal das marinhas, hoje decadentes, e a argila, dos tijolos e da azulejaria, que decoram as fachadas, enobrecendo-as, Aveiro tem o raro condão de fundir, de uma forma muito peculiar, encantos diversos. Como a ria e o mar, com que a Natureza, na sua generosidade, contemplou os aveirenses...
http://jn.sapo.pt/2006/09/06/centro/cidade_aguasal_e_luz.html